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quarta-feira, 28 de julho de 2010

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Um pouco de Sócrates
O sábio que só sabia que nada sabia

“Conhece-te a ti mesmo.”

Muitos até percorreram pelo ainda hoje tão pesquisado mundo da mente humana, suas individualidades, seus mitos, seus conceitos e devaneios, más ninguém como Sócrates insistiu tanto na necessidade de auto-conhecimento.
Advertia ele que era preciso elevar-se dos sentidos à unidade conceitual, racional, alcançar o que normalmente não se propunha a pensar, Sócrates ensinou a procurar o princípio da verdade, distinguir aquilo que é impressão dos sentidos, o que está impregnado com o nosso arbítrio, com a nossa instabilidade de humores, tudo, enfim, que nos é subjetivamente próprio do que é produto da razão, onde encontraremos conhecimentos universais, iguais para toda a humanidade.
Saber e colocar em prática esse saber foi para Sócrates uma só e mesma coisa, como ciência e virtude, pois esta nada mais é do que a aplicação daquela.

À virtude (aretê) Sócrates identificou o conhecimento, mas esse conhecimento não é a opinião (doxa), e sim a ciência (episteme). E a verdadeira ciência não será aquela que tem por objetivo a obtenção de prestígio social ou de riquezas materiais, mas a que leva ao conhecimento de si mesmo, de sua própria subjetividade. Para o mestre filosófico isto era um “tesouro”.

Sócrates advertia que não seria buscando o acúmulo de bens e as honrarias sociais que o homem alcançaria a virtude, mas, ao revés, era ao alcançar a virtude que o homem obteria riquezas - inclusive a material.

É com Sócrates que a Ética, propriamente dita, começa. E ele a operou em seu dia-a-dia: ensinou a respeitar as leis, as escritas e as que, mesmo não escritas, são válidas em todos os lugares, pois impostas pelos deuses aos homens. Defendeu que o bom cidadão deve obedecer mesmo as leis más para que com a sua desobediência os maus não se sentissem liberados a violar as boas leis.

Contrariamente, o contemporâneo ensinamento sofístico se limitava a uma mera técnica argumentativa, que facilitava a ascensão na vida política de quem já dispunha de poder econômico - pois só estes podiam pagar as suas caras lições. A conseqüência desta era que as decisões políticas na Assembléia ateniense eram tomadas não com base num saber, ou na consideração dos sábios, mas no poder de persuasão dos hábeis em retórica, que raramente seriam os mais sábios ou os mais virtuosos.

Os sofistas, portanto, não ensinavam o caminho para o conhecimento que leva à verdade única; o seu ensinamento estava voltado para a obtenção de um consenso, que resultaria da persuasão.
Sócrates, de forma gratuita, levou a filosofia para a praça pública. Aí, onde os atenienses se reuniam, comerciavam, realizam assembléias populares, cerimônias religiosas e também se administrava a justiça Sócrates dialogava, transformando o simples cotidiano num grande anfiteatro para a busca interior.

Escolhia para seus interlocutores aqueles que ainda possuíssem condições psicológicas favoráveis para serem submetidos à ironia e à maiêutica. A ironia era o momento dentro do diálogo em que interlocutor era levado a opinar e provar que realmente dominava o ramo de conhecimento ou de atividade do qual era tido como autoridade.
Geralmente Sócrates decepcionava-se, pois, levados a emitir opiniões acerca de sua própria especialidade e, posteriormente, interrogados sobre o significado das palavras por ele empregadas o que ficava patente era tão-somente a ignorância da própria ignorância. Muitas idéias vigentes há séculos e consagradas pela tradição, que orientavam a conduta dos indivíduos e serviam de alicerces às instituições políticas também revelaram-se formadas por superstições, intolerâncias, opiniões desprovidas de ponderação, que desconsideravam os fatos que as contestavam.

Reconhecido que se ignorava o que, antes, se supunha saber; demolidas as falsas idéias que alicerçavam a falsa imagem que as pessoas tinham de si mesmas, o diálogo socrático assumia caráter de reconstrução com a fase subseqüente chamada maiêutica, ou parturição das idéias, onde o interlocutor-discípulo era levado, através da propositura hábil de questões, a progressivamente tentar conceber dar, ele mesmo, à luz suas próprias idéias: assim, indo ao seu próprio encontro, o homem faria de si mesmo o seu próprio ponto de partida.
Abandonava-se, assim, a repetição inconsciente de fórmulas consagradas, chavões tradicionais e se era convidado a pensar tanto no sentido de refletir, raciocinar; quanto no sentido de - curar a alma. Sócrates, ao exercer a sua atividade pedagógica de forma gratuita e ao não levar em conta fatores sociais ou econômicos, deixando-se guiar tão só pelo seu daimon no processo de escolha de seus interlocutores, democratizara a sua pedagogia. Ao submeter um escravo à maiêutica de uma intrincada questão matemática, Sócrates demonstrou, publicamente, que o homem, mesmo sob o jugo de condições sociais e políticas que lhe são impostas pela classe que se auto privilegia se submetido a um processo educativo adequado era capaz de compreender e deslindar questões científicas complexas.
Sócrates prova assim, que um escravo é, pelo menos na alma, igual a qualquer cidadão e que todos os indivíduos, de direito, intrinsecamente se assemelham.
Numa democracia como a ateniense, onde ser cidadão era ser um homem pleno e livre, era possuir direitos e garantias sobre sua própria individualidade e seus bens; mas que só concedia esse privilégio da cidadania a quem apresentasse certos atributos e características, como ser homem, filho de pai e mãe atenienses, e, principalmente não ser mulher, não ser criança, não ser louco, não ser estrangeiro, não ser escravo enfim, não, não ser nada de diferente, nada de estranho.
Numa sociedade em que, segundo o censo de Demétrio de Falera: 20.000 eram cidadãos, 10.000 eram metecos (estrangeiros e seus descendentes) e 400.000 eram escravos, Sócrates passou a representar uma denúncia de suas limitações e injustiças e um perigo para os interesses daquela minoria que detinha o poder e excluía a maioria da população dos privilégios.

É por passar a ser visto como um ameaça que Sócrates, em 399 a.C., sofre, por parte de alguns cidadãos atenienses, grave acusação: não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude.

A acusação de ter introduzido novos deuses só foi possível porque Sócrates se dissera inspirado por uma divindade que outra não era senão sua própria consciência. Quanto à acusação de corromper a juventude, Sócrates demonstra na sua defesa que o seu acusador nunca esteve com essa questão preocupada e nem mesmo sabia identificar o que seria bom ou mau para a juventude.

Durante o julgamento Sócrates demonstra publicamente a inconsistência de tais acusações que, inegavelmente, tinham razões políticas, pois o que as determinaram foram às críticas ao que ele creu ser um desvirtuamento da democracia; as discussões e questionamentos feitos durante os diálogos socráticos sobre virtudes, valores morais, senso comum, crenças e opiniões, nos quais, tanto indivíduo quanto instituições políticas se aferravam.
Afora isso, ao desmascarar falsas sapiências e esboroar supostos talentos e prestígios indevidos Sócrates despertou ressentimentos e desencadeou a ira daqueles que queriam manter o status que, pensando que assim manteriam sua própria estabilidade.
Embora a filosofia tenha surgido na Grécia precisamente por ter o pensamento mítico perdido o seu poder explicativo, por terem os mitos gregos se mostrado relativos quando defrontados com os de diferentes povos, a ruptura com o modo mítico de pensar não se fez de modo abrupto nem definitivo. Sabemos que, em pleno século XXI, superstições, crenças, fantasias sobrevivem no imaginário dos povos.
A ignorância prejudica julgamentos e distorce a visão dos fatos. O homem ignorante interpreta as admoestações do sábio como arrogâncias e vê em seu opressor um libertador. Elege este como seu líder enquanto daquele pede a morte.

Podemos identificar na vida dos mais sábios e destemidos pensadores como Sócrates e Jesus - que, não raro, a ignorância espera que eles, que se propuseram a nos ajudar a nos libertar desses falsos valores, devam se declarar culpados e pedir desculpas por isso! Sócrates, ao fazer sua defesa, frustra essa expectativa: ironiza seus acusadores, manifesta-se com altaneira independência de espírito, sem bajular ou tentar captar a misericórdia dos que os julgavam o que é interpretado como... Arrogância. Mas sua linguagem é, em verdade, serena; se, objetivamente, não se defende é porque não reconheceu em si e em seus atos nenhuma culpa.

Recusa-se a fazer-se absolver através de rogos e súplicas: o que parece-lhe justo é tentar esclarecer e convencer o juiz. Precisamente por fazer sua autodefesa de forma destemida, mantendo sua independência de espírito Sócrates é condenado. Convidado a fixar sua pena, ele o faz, mas de modo a impedir que os que o acusam falsamente tentem passar para a história como magnânimos ao consentir na continuação de sua existência. Nem exílio, nem multa ou qualquer outra pena moderada: propõe ser sustentado no Pritaneu, o que equivaleria não só ao reconhecimento de sua inocência, como o de ser benéfica e regeneradora a sua atividade pedagógica.
Encurralando os juízes entre sentenciá-lo à morte ou recompensá-lo como herói ou benemérito da cidade, Sócrates oferece uma derradeira lição: a de que o caminho para a verdade e a justiça exige humildade e coragem: humildade para reconhecer os erros e coragem para corrigí-los. Mas alguns tipos de ignorância raramente se apartam da prepotência, da arrogância e da covardia. Deste modo, tornou-se impossível para aqueles juízes admitir ser inocente quem realmente o era.

“A acusação de ter introduzido novos deuses só foi possível porque Sócrates se dissera inspirado por uma divindade que outra não era senão sua própria consciência”


Pelas ruas de Atenas, envolto num áspero manto, com pés descalços e cabeça descoberta, vagava Sócrates distribuindo sabedoria. Era um homem fisicamente feio, mas manso e dócil como um santo. Tinha a profissão de escultor que pouquíssimas vezes exerceu, pois preferia esculpir sábias palavras.
Pouco se preocupava com as dificuldades financeiras de sua família. Cuidava dos negócios alheios e esquecia os seus. Nas infreqüentes visitas que fazia à casa de sua mulher Xantipa era recebido com tempestades de palavras ásperas que sabiamente ignorava. Sua maior ambição era ser benfeitor da humanidade. Sua bondade era tão grande quanto sua sabedoria. Desejava ver a justiça social ser exercida em todo o mundo. Em Atenas era odiado e amado. Os políticos detestavam encontrá-lo para não terem de responder perguntas embaraçosas. Para sua esposa Xantipa era um preguiçoso, mas para os jóvens atenienses era um deus. Estes adoravam ir ao seu encontro para escutá-lo cheios de admiração. Para transmitir saber êle costumava instigar o pensamento de seus interlocutores sem jamais responder diretamente suas perguntas.
Sócrates sentia especial prazer em chamar a atenção para aqueles que pensavam uma coisa e diziam outra e também aqueles que diziam ser sábios quando na verdade não passavam de tolos ignorantes. Costumava chamar a si mesmo de "moscardo" (moscão). Tinha a habilidade de estimular as pessoas a pensar. Outro apelido que costumava dar a si mesmo era de "parteira intlectual", porque auxiliava as pessoas a dar nascimento às suas próprias idéias, incentivando o uso do próprio pensamento. Com muita insistência afirmava que nada sabia. Dizia: "Sou o homem mais sábio de Atenas porque sei que nada sei".
Toda a essência do ensinamento de Sócrates pode ser resumido nas seguintes palavras: "Conhece-te a ti mesmo". Ele tentava sempre aprender com todos e neste processo, ensinava a seus mestres. Costumava dizer que o saber é uma virtude; que os homens cometem crimes porque são ignorantes, não conhecem outra coisa melhor. Diferentemente do filósofo Lao-tze, acreditava que o melhor remédio para o crime é a educação. O objetivo maior de sua vida era ensinar os outros. Infelizmente, dizia ele, nem todos queriam ser aducados.
Um dia, ao chegar ao mercado para seu costumeiro debate filosófico, deparou-se com um aviso colocado na tribuna pública que dizia: "Sócrates é criminoso. É ateu e corruptor da mocidade. A pena de seu crime é a morte".
Foi preso e julgado pelos políticos cuja hipocrisia costumava denunciar nas praças públicas. Ao ser interpelado pelos juizes, recusou-se a defender-se dizendo que sua obrigação era sempre falar a verdade. Os juizes o consideraram culpado. Quando lhe perguntaram qual devia ser sua punição, ele sorriu sarcasticamente e disse: "Pelo que fiz por voz e pela vossa cidade, mereço ser sustentado até o fim de minha vida à expensas públicas". Foi condenado à morte.
Durante trinta dias foi mantido numa céla funerária. Mesmo diante da morte permaneceu calmo, discutindo tranqülamente o significado da vida e o mistério da morte.
Críton, o mais ardente dos seus discípulos, entrou furtivamente na cela e disse ao mestre: Foge depressa, Sócrates!
-Fugir por que? Perguntou-lhe.
- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?
-Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!
-Sim, amanhã terás de beber a mortal taça de cicuta - Insistiu Críton. - Vamos, foge depressa para escapares à morte!
-Meu caro amigo Críton - respondeu-lhe - que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim...
Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou: -Críton, achas que isto aqui é Sócrates?
E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou: - Achas que isto aqui é Sócrates?... Pois é isto que vão matar, este invólucro material, mas não a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates!...
E assim o mais sábio homem de todos os tempos foi obrigado acabar a vida como um criminoso.
Ao beber o veneno, quando já sentia que seus membros esfriavam, despediu-se de todos com as mesmas palavras com que se dirigira aos juizes que o haviam julgado:" E agora chegamos à encruzilhada dos caminhos, meus amigos, ides para vossas vidas; eu, para a minha morte. Qual seja o melhor dêsses caminhos, só Deus sabe".
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Quando os homens julgam erradamente seu próximo, a história julgará os julgadores.


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A MORTE DE SÓCRATES publicado 19/04/2009 por Nicéas Romeo Zanchett em http://www.webartigos.com



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/16891/1/A-MORTE-DE-SOCRATES/pagina1.html#ixzz0uzAleFwV

terça-feira, 27 de julho de 2010

CONTRA A PEDOFILIA

Agentes da Polícia Federal cumprem nesta terça-feira (27) 81 mandados de busca e apreensão em nove Estados com o objetivo de combater a exploração, o abuso sexual e a pedofilia na internet.

A operação Tapete Persa está sendo realizada em Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal, com a participação de mais de 400 agentes da corporação.

Coordenada pela Divisão de Direitos Humanos da PF, por meio do seu Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet, a operação tem caráter internacional.

A PF trabalha em cooperação com a Polícia Internacional e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg, localizada no sudoeste da Alemanha.

Segundo a PF, a Tapete Persa teve origem durante a operação Perserttepich & Collection, deflagrada em junho do ano passado pela polícia alemã, que realizou o monitoramento de redes ponto a ponto (P2P) na web, utilizadas para o compartilhamento de arquivos de imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

Após realizar a varredura na internet, a polícia alemã identificou milhares de suspeitos em todo o mundo, inclusive no Brasil. Os fatos foram informados à representação da Interpol, no final do ano de 2008, chegando ao conhecimento da Divisão de Direitos Humanos da PF, que iniciou as investigações no primeiro semestre do ano seguinte.

fONTE:http://noticias.r7.com

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O que é verdade?


Contaram-me uma história sobre o que é verdade:

“O que é a verdade? O presidente do tribunal, Josep Maria Pijuan, deveria averiguar qual das versões de estupro oferecidas pela vítima, a menina J., de 11 anos, era a mais próxima da realidade. Os advogados que assistiam ao interrogatório não acreditavam que ela conseguisse evitar as contradições em seu depoimento.
“Em certo momento, o juiz fez uma pergunta de caráter quase filosófico: o que é a verdade? É aquilo que você imagina ou o que pediram para que contasse?”
A menina parou por um minuto, mas logo em seguida respondeu:

“A verdade é o mal que me fizeram”.

“ O advogado Jufresa, jurista de reconhecido prestígio, disse que esta foi uma das definições mais brilhantes que escutou em toda a sua carreira.”

No pequeno trecho do Jornal eu lhe pergunto quais são seus conceitos de verdade, é aquilo que lhe falaram ou é aquilo que você vive, Jesus é o seu “bem” porque você o experimentou, ou é apenas uma historinha bonitinha, mas, sem o sabor da realidade, se vive pelo que sabe ou por aquilo que lhe dizem que é vida, prefiro me aventurar a ter que me tornar marionete nas mãos de serralheiros desapontados com os seus experimentos de madeira.

Não me dou com o já pragmatizado, prefiro rasgar os títulos que mentiram dizendo ser “sacro-histórico” na verdade eram interesses de homens maus.
Verdade é o que vivo pois disso eu sei...

Por Marcelo Marques

CONVICTO PARA MUDAR




Por que é diferente quem é convicto?

Convicto é diferente do permanente, o convicto é o que aceita ter que retroceder ainda que muitos achem isso um absurdo, mas, há motivos pelos quais se retrocede que somente quem o fez sabe.

Pois o que dizer dos que permanecem na infelicidade da vida sem se adequar ao desafiante mundo do desconhecido, como é bom saber que nos sopra um vento de surpresas que são instigantes e que isso torna as coisas novas e diferentes e que isso é o âmago do prazer. Não falo sobre o prazer do desfrute dos prazeres, antes sobre a revira volta da vida ou tão somente a escolha, como diz meu amigo Pastor Samuel Marques:
“dar um passo atrás”

Convicção é a coragem de assumir: sim errei, mas ainda a tempo de viver para acertar, ou ainda tão somente tentar mais uma vez.

Ou como diria Francis Bacon:

“O intelecto humano, quando assente numa convicção (ou por já bem aceite e acreditada ou porque o agrada), tudo arrasta para seu apoio e acordo. E ainda que em maior número, não observa a força das instâncias contrárias, despreza-as, ou, recorrendo a distinções, põe-nas de parte e rejeita, não sem grande e pernicioso prejuízo."
Esse mal insinua-se de maneira muito mais sutil na filosofia e nas ciências. Nestas, o de início aceite tudo impregna e reduz o que segue. Até quando parece mais firme e aceitável. Mais ainda mesmo não estando presentes essa complacência e falta de fundamento a que nos referimos, o intelecto humano tem o erro peculiar e perpétuo de mais se mover e excitar pelos eventos afirmativos que pelos negativos, quando deveria rigorosa e sistematicamente atentar para ambos. O quanto mais se insiste em ser mal, mais malefícios lhe sobrevem, mas no levantar das velas,pelo esforço, se veleja por novos mares, ainda que bravios, são novas águas e o sedetarismo do passado será regrado de novos e desafiantes exercícios que nos levaram a novas CONVCÇÕES.
Por Marcelo Marques

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Seis anos de Casado dia 24/07/2010

Como braços que se abraçam me envolvo no amor de minha esposa
Como belas pétalas de flores é sua face minha amada
Como leve brisa da manhã são suas palavras minha amiga
Como o seguro lugar protegido é sua presença minha linda
Como o melhor sabor do vinho é os teus beijos minha companheira
Como rosas espalhadas no caminho dos noivos é teu olhar minha Andreia

Ao te conhecer eu me conheci
Ao te entender me entendi
Ao te amar me amei
Ao te sorrir, fui, sou e serei feliz

Estamos completando seis anos juntos espero mais, muito mais amar-te

Tu és amiga que nunca me abandonou
Tu és minha segurança e não me deixou

Nossa família é linda e amável
Que nosso amor seja sempre assim durável

Que você seja tão feliz quanto eu sou por este amor
Que em todos os momentos difíceis, brote a esperança
Que Deus nos guarde
Que os sonhos nos alcancem
Que a amizade entre no dois seja eterna
Que para traz fique toda dor

E que nunca nos falte motivos para o amor

Eu te amo Andreia Rocha Marques
Parabéns por seis anos ao meu lado

De Marcelo Marques

sábado, 17 de julho de 2010

Esboço do dia 18-07-2010 na Igreja Salva Vidas


Mais perto de Deus.

Quanto mais longe de Deus andamos, mais nos distanciamos do que é puro verdadeiro forte e belo.
Eu não venho para trazer algo nunca antes falado ao contrário tenho certeza venho enfatizar as palavras ministradas pelos pregadores.
Minha intenção é falar de um pleno amor que eu um dia conheci e este amor fez reescrever a história da minha vida meus conceitos mudaram e hoje sou outro ser, pois eu me apeguei ao que é Eterno eu me enamorei por alguém que nem mesmo a Morte o deteve Ele reviveu e esta vida fez da morte vida em mim.


Pois eu para e penso sobre a história de Sansão e Pródigo, ambos afortunados e inveterados fanfarrões até o ultimo centavo gasto, ou até os olhos cegos e próprias mãos que empurram pilastras sobre si próprio. De observar posso vê-los de longe como quem apenas esta assistindo (se é que isso é possível) e vejo: lá esta, os músculos algemados a duas fortes cadeias, os belos cachos, apenas na lembrança, pois a atual cabeça raspada é um medalhão para lembrar-lhe a vergonha, olha contracenando esta o filho, não é qualquer filho, se não o Pródigo em pessoa, quase nu, faminto ao ponto de esbofetear o rebanho que pastoreava que, aliás, era asqueroso, por que isso aconteceu? Por que ambos assim pediram isto. Sansão pediu casar com uma filisteia conforme escrito em Juizes 14:2 e o pródigo o direito de gastar a sua fortuna, conforme Lucas 15:12.

E pediriam se soubessem, obviamente que não, e por que pediram vocês já sabem a resposta. Por não saber o que pediam. E isso é um tanto cômico, pois Cristo diz que o que pedimos receberemos. Pense sobre o que tens pedido e reveja seus ímpetos, pois eles podem decretar uma desgraça.
E enganam-se quem imagina que esta reflexão é sobre quem não esta muito tempo na igreja isto nada tem haver, se lembra de Samuel? Vamos falar sobre isso:

I Samuel 3.1-10

“Porém Samuel ainda não conhecia ao SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR”.

Deus tem um amor extravagante para com os seus, que ele vai ao encontro deles de forma extraordinária, para revelar de sua graça, seu amor, sua generosidade, sua justiça e seu juízo. Samuel é considerado o ultimo Juiz do povo de Israel, é uma história muita conhecida pelos cristãos, pois, desde seu nascimento ele é resposta de oração de sua mãe e um milagre de Deus para aquela família e desde o ventre foi consagrado para o Senhor.

Elí era o sacerdote do templo neste período, este período se caracterizava por apostasia, abominações, desprezo para com as coisas sagradas, falta de atividade profética.
Queremos fazer algumas reflexões e compartilhar algumas verdades reveladas neste texto.

1) SERVIR NO TEMPLO – ORTODOXIA E ORTOPRAXIA

I Samuel 3.1
“E o jovem Samuel servia ao SENHOR perante Elí”.

Deus quer reacender a sua chama, pois, ela pode estar se apagando de tanto trabalho que você esta fazendo no tempo e fora dele.
Samuel servia ao Senhor perante Elí, ele tinha disposição para servir, estava sempre a cuidar dos afazeres da casa de Deus, zelava pela ordem, pelas normas cultuais e rituais que se fazia neste período, e fazia com temor e voluntariedade, com sinceridade de coração.
Servir a Deus é muito gratificante e imprescindível a vida cristã, mas não é tudo.

“A disciplina e o rigor no cumprimento das normas podem abafar o amor”. Robson Cavalcanti

O rigor do serviço, da norma, pode enrijecer nosso coração, nos tornas incessíveis, não se consegue fazer brotar o amor num coração dominado por boas regras, boas intenções, boas normas, bom ritualismo, boa teologia, essas coisas não produzem bons crentes, nossos olhos acabam se fechando para o Deus sobrenatural e natural, imanente e transcendente.
A Igreja passa a ser um ponto de encontro e deixa de ser o corpo vivo e dinâmico de cristo.
A Palavra nos orienta que: “Mais bem aventurados são aqueles que praticam as minhas palavras do que aqueles que apenas as ouvem”.

2) SAMUEL NÃO CONHECIA O SENHOR – INTIMIDADE

I Samuel 3.7

“Porém Samuel ainda não conhecia ao SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR”.

Quando leio este versículo, lembro-me de Jó 42.1-5.
Parece-nos através deste versículo que Samuel, não teve um encontro pessoal com Deus, Jeová, ele estava no templo, freqüentava o culto, servia no templo, era auxiliar de sacerdote, mas isto tudo não lhe garantia experiência pessoal com Deus.
Com certeza Samuel tinha o conhecimento histórico, aquele relatado por seus pais, de sua mãe principalmente, as vitórias do povo de Israel contadas pelos mais velhos, mas ainda não tinha sua própria experiência com Deus.
No versículo primeiro nos diz que era raro quando o Senhor falava. Mas Por quê?
Os tempos de Elí foram marcados por apostasia, falta de disciplina, abominações, desprezo pelo sagrado; seus filhos Hofini e Finéias, roubavam os sacrifícios, desrespeitavam o templo e o próprio Deus, sacrificavam no altar, mas não sacrificavam o coração, Elí estava velho e não enxergava as coisas como elas eram, ou não queriam enxergá-las.
Por isso Deus reteve a sua palavra como sinal de desagrado, de seu descontentamento para com Elí e seus filhos.
Amados, mas Deus mudou esta situação, ele deseja se comunicar, e quando ele se comunica é sinal de seu favor, sua generosidade, sua benevolência, seu interesse, seu amor para com seu povo, sua igreja.
Deus quer se comunicar conosco, e sua palavra se revela com graça em nossas vidas.
As visões, as profecias, as revelações são necessárias para o bem do povo.

Provérbios 29.18
“Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado”.

Queridos, o versículo três faz menção à “lâmpada de Deus ainda não havia se apagado”; Pode ser apenas uma referencia ao horário, ou a diligencia de cuidar do óleo que se colocava nas lâmpadas, e também que a lâmpada do templo não poderia se apagar, pois, ela era acesa desde o amanhecer ao entardecer. (Ex.27.20-21; Lv.24.1-4).

Mas creio que esta citação é um emprego metafórico, da esperança e da promessa de que Deus não deixa o fogo a luz se acabar; Samuel seria a fagulha de esperança, a promessa de que Deus continua a falar com o povo, Deus veio ate Samuel e o comissionou, ele acendeu a lâmpada de seus corações, acendeu o fogo santo de Deus, agora a luz irá brilhar, ele deseja encontrar outros “Samuéis”,

ele deseja incendiar ao seu coração, ele deseja que brilhemos como estrelas no universo. Eis ai a grande diferença em saber que é Deus – que passa pelo conhecimento intelectual e histórico -; e o conhecer a Deus que passa pelo coração, a alma, passa pelas entranhas, pela intimidade, onde o fogo se ascende e os valores se invertem.

3) DEUS CHAMOU SAMUEL – OUVIDO ATENTO

I Samuel 3.10

“Então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve”.

Deus sabia o nome, o sobrenome, a história da vida de Samuel, ele não era mais um ser existente sobre a face da terra, ele era mais um escolhido de Deus, e Deus tinha algo para falar a Samuel. Como tem Hoje para falar pra você. Deus não usou subterfúgios parta falar com Samuel, ele foi direto, ele não fez rodeios, ele falou trouxe ordem e propósito para a vida de Samuel e conseqüentemente para o povo. Por três vezes Deus chamou Samuel e ele não entendeu.
Duas perguntas podemos fazer aqui:
a) Porque Samuel não entendeu que era a voz de Deus?
A falta de experiência com Deus, o saber quem é Deus, e o conhecer a Deus.
b) Porque Elí demorou em reconhecer a voz de Deus?
O titulo não é sinal de espiritualidade, seus ouvidos estavam surdos, seu coração insensível, a cera da incredulidade, a maledicência, o comodismo, a dissensão, a intriga, a discórdia, a falta de disciplina. Lembre-se a Palavra de Deus é espada de dois gumes, ela salva e liberta, quando condena e julga.
Elí levou sua família ao caos.
Por isso amado, Deus continua chamando, Deus é longânimo, paciente, extremamente bondoso, ele te chama para um concerto e para estar atento a ouvir a sua voz.
Ele te chama hoje e vai continuar te chamado, por três vezes, três meses, três anos trinta anos..., Deus tem um interesse especial por você, ele te chama para ter compromisso e intimidade com ele. Não seja insensível, abra seus ouvidos, obedeça ao seu chamado e responda:

“FALA SENHOR QUE O TEU SERVO OUVE”.

O meu sonho é ver uma igreja comprometida com a palavra. Que esteja firme não só a teologia, mas a oração, não só ao conhecimento cientifico, mas ao jejum e ao estudo da palavra. Não saia daqui sem o azeite de Deus, sem a ação sobrenatural do Espírito Santo, enchendo a sua lâmpada.

Como se conhece um amigo !?


Hoje meus sentimentos sofrem as fadigas do surpreendente modo avesso dos homens, não me dou por puro, pois me roubaram a pureza da alma, não tenho inocência, pois a desfloraram a muito. Sofreu minha ingenuidade, quem sabe? Ele (Deus) sabe.

Talvez isto seja o melhor modo de se conhecer um amigo, do jeito mais esdrúxulo, despedindo-se deste. As gélidas sombras das trevas do egoísmo levam os seres a acharem se donos dos direitos de terceiros. Depois de ontem eu nunca mais serei o mesmo, nunca mais ouvirei esta frase sem ter anciãs de vomito:


“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Antoine de Saint-Exupéry

Creio que este Antoine era um egoísta e fez durante o girar dos ponteiros do relógio pessoas se deprimir, pensando que não poderia estas se tornar amigas de ninguém, pois se isso ocorresse seria o aval para que nunca mais estas pudessem se distanciar, com isso creio que muitos se vestiram de um casulo da solidão e não fizeram amigos. Esta frase me fez pensar até mesmo se devo fazer amigos.

Pois sem conseguir dormir vasculhei a chave bíblica e por talvez pouco conhecimento não encontrei Jesus o Amado da minha alma, agindo sobre este conceito pois se isso tivesse ocorrido Pedro jamais teria proeminência no cristianismo.
Jesus que bom que subo o morro da espiritualidade na esperança de encontrar o lugar do amor dos homens, que bom que não adormece o seguro lugar onde aflora o amor.

Deve ser por isso que muitos se desiludem, mas percebo as feridas cicatrizando em meu corpo, percebo uma melhora e quase percebo que tudo já faz parte do passado e logo virá outra maré e isso será apenas resquício de outros tempos.

Senhor melhora minha alma, pois sofre como criança sem o consolo do pai, que bom que tu não omites Senhor.

Por Marcelo Marques

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Argentina é décimo país no mundo a autorizar casamento entre pessoas do mesmo sexo


Depois de 14 horas de discussão, o Senado da Argentina aprovou na madrugada desta quinta-feira (15) a lei que autoriza o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país.
A decisão, apoiada pela presidente Cristina Kirchner, transforma o país no primeiro da América Latina a permitir o casamento gay.


Assim, a Argentina é décimo país no mundo a autorizar casamento entre pessoas do mesmo sexo, depois de Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.

Na mente esta o segredo para emagrecer



Uma pesquisa realizada pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, e que será apresentada entre 13 e 17 de Julho, no Annual Meeting of the Society for the Study of Ingestive Behavior (SSIB), associação referência em pesquisas sobre o comportamento alimentar, sugere que a chave para a perda de peso pode ser manipular nossa percepção da quantidade de alimentos que precisamos ingerir para ficarmos satisfeitos. Os resultados sugerem que o controle das porções que consumimos é totalmente baseado no domínio da percepção do tamanho destas porções. Portanto, as expectativas antes de comer e a memória depois da refeição desempenham um papel importante no processo de controle do apetite e saciedade. Num primeiro experimento, os participantes avaliados foram expostos a ingredientes de uma salada de frutas. Para metade deles foi mostrada uma pequena porção de frutas, enquanto que para o outro grupo foi exibida uma porção grande. Eles foram questionados sobre sua avaliação de sua expectativa de satisfação com as frutas e a relatar suas impressões antes e três horas após o consumo.

Os participantes que foram expostos à porção grande de frutas alegaram significante sensação de saciedade. No entanto, consumiram a mesma pequena porção, assim como todos os outros participantes. De acordo com os pesquisadores, a condição para um alimento aliviar a fome não é determinada apenas pelo seu tamanho físico, conteúdo de energia, e assim por diante. "Pelo contrário, é influenciada pelas experiências anteriores com um alimento, que afetam nossas crenças e expectativas sobre a saciedade. Isto tem um efeito imediato sobre o tamanho das porções que nós selecionamos e um efeito sobre a fome que sentimos depois de comer", explica Jeff Brunstrom, líder do estudo. Os participantes do teste ficaram mais satisfeitos por longos períodos de tempo depois de consumir variadas quantidades de comida, pois foram levados a crer que as porções seriam maiores do que o seu tamanho real.
A memória está no comando
As memórias que as pessoas têm antes das refeições sobre a satisfação que aquele alimento vai trazer também foram determinantes para mostrar por quanto tempo estas refeições manteriam o indivíduo sem fome. Os resultados sugerem que as expectativas antes de comer e a memória depois de ter se alimentado desempenham um papel importante no processo de controle do apetite e saciedade. Na segunda etapa do experimento, os pesquisadores usaram uma tigela de sopa ligada a um sistema de bombeamento escondido debaixo da tigela, e assim manipularam a "real" e a "percebida" quantidade de sopa que as pessoas pensavam que tinham consumido. Durante a refeição, sem o conhecimento dos participantes, a quantidade de sopa foi aumentada ou diminuída através do mecanismo. Três horas depois da refeição, foi percebido que a quantidade vista na tigela de sopa, antes de comer, é que determinava a fome pós-prandial (que ocorre no período depois das refeições), bem como as avaliações de saciedade e não a quantia real consumida por cada participante. Os apontamentos ainda poderiam ser utilizados na identificação dos alimentos mais eficazes. "As etiquetas nos alimentos "light" e "diet" podem nos levar a pensar que não ficaremos satisfeitos por estes alimentos, possivelmente nos levando a comer mais", acrescentou Brunstrom. "Uma maneira de combater este cenário, seria acentuar os efeitos de saciedade potencial de um alimento com rótulos como "satisfatório" ou "alivia a fome".
Aposte na alimentação certa para aumentar a saciedade
A solução para não bater de frente com a dieta é apostar em um prato com alimentos ricos em nutrientes com forte poder de saciedade. Isso mesmo, a ideia é retardar a sensação de fome e evitar que você fique beliscando guloseimas ao longo do dia. "Um elevado poder saciante é encontrado em alimentos ricos em proteínas, fibras e água, enquanto alimentos ricos em gordura apresentam baixa capacidade de controlar o apetite", explica a nutricionista Patrícia Bertolucci. Para não sentir fome ao longo do dia, o ideal é saborear um café da manhã rico em nutrientes, assim não chegamos na hora do almoço querendo abocanhar tudo o que vemos pela frente. "A mistura de uma xícara de frutas picadas coberta com um pote de iogurte light, duas colheres de sopa de granola e uma colher de sopa de geleia resulta em um sabor intenso que mata a vontade de comer doce ao longo do dia", recomenda a nutricionista Cyntia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria."Essa mistura é rica em fibras e, além de não prejudicar o regime, ajuda a não sentir fome".



terça-feira, 13 de julho de 2010

Esta é minha recomendação de leitura do mês!


Este livro têm me ensinado que ainda a esperança para nós cristão dentro de nossas instituições. Parecido com "Alma Sobrevivente Sou cristão, apesar da Igreja" de Philip Yancey desvenda os caminhos não tradicionais nos quais a graça e a misericórdia de Deus seguem, resgatando o Evangelho puro e simples para o qual o Senhor quer que nos convertamos; consegue revelar, com autoridade, as mazelas da Igreja, ao mesmo tempo em que declara, veementemente, sua relevância e necessidade para a sociedade. Jake Colsen está diante de uma indagação: como é possível ser cristão há tanto tempo e, ainda assim, se sentir tão vazio? Fato este que acontece com grande parcela de menbros de igrejas cristãs mundo a fora. Em uma praça vendo uma multidão batendo boca, Jake depara com João, um homem que fala de Jesus como se o tivesse conhecido e que percebe a realidade de uma forma que desafia a visão tradicional de religião. Jão vive Cristo enquanto até então Jake só o via de maneira distante de sua realidade. Com a ajuda do novo amigo, Jake irá reavaliar os conceitos e crenças que norteavam seu caminho. Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?

Serra e Gideões Missionários


O Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou neste fim de semana no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) novo pedido de multa ao candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, e aos religiosos Cesino Bernardino, Reuel Bernardino e José Lima Damasceno por supostamente antecipar campanha.


A propaganda irregular teria sido feita no dia 1º de maio, em Camboriú (SC), durante o 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários. De acordo com o MPE, pastores do grupo religioso teriam se referido a Serra como próximo presidente da República.
O MPE pede multa máxima de R$ 25 mil a todos os envolvidos. Seguno a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, o candidato tucano teria exposto a ao política em evento aberto, que teria contado com teles espalhados pela cidade e um público estimado em 180 mil pessoas.
Na ação, que será analisada pelo ministro do TSE Joelson Dias, o MPE afirma ainda que a propaganda irregular se caracteriza pela "induvidosa intenção de revelar ao eleitorado o cargo político que se almeja". Por lei, a propaganda eleitoral está liberada desde 6 de julho.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma inscrição de 3.400 anos é descoberta em Jerusalém


JERUSALÉM (AFP) - A mais antiga inscrição encontrada até hoje em Jerusalém, um fragmento de uma tabuleta de argila de 3.400 anos de idade, foi descoberta recentemente na Cidade Santa, informaram nesta segunda-feira os arqueólogos que fizeram a descoberta.

O fragmento, de apenas 2 cm por 2,8 cm, possui uma inscrição em acádio cuneiforme, o idioma diplomático da época, e é um testemunho da importância que a cidade já tinha na Idade do Bronze, afirmam os arqueólogos.


A tabuleta foi encontrada na parte oriental da cidade, anexada por Israel depois da guerra de 1967, ao sul da esplanada das Mesquitas.

O texto do fragmento é muito pequeno para poder ser decifrado, pois, segundo o assiriólogo Wayne Horowitz, da Universidade hebraica de Jerusalém, encarregado de sua análise, a excelente qualidade da escritura demonstra que "é obra de um escriba altamente qualificado, a serviço do rei de Jerusalém".
Os cientistas aventam a hipótese de que se trata de uma correspondência entre esse rei cananeu e o faraó Akenaton.
Tabuinhas do mesmo tipo e da mesma época foram encontradas no final do século XIX no Egipto. Mas que puderam ser decifradas, havia pedidos de ajuda enviados ao faraó por seus vassalos na Palestina.


SEM MUITOS DETALHES


Lançada candidata à Presidência da República sob o lema "Pátria Mãe, Pátria Mulher".
Em evento no qual a questão do gênero foi abordada como um dos pontos centrais da campanha eleitoral, Dilma Rousseff (PT) até o momento não explicitou políticas públicas ou propostas que pretende implementar nesta área.
O comando da campanha argumenta que a candidata vai elucidar as propostas "ao longo do processo eleitoral" e que o combate à desigualdade entre homens e mulheres permeará todas as políticas públicas de um eventual governo Dilma."Estamos coletando propostas de outros partidos da coligação", disse o deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores políticos. Saudações e referências especiais às mulheres são frequentes nos discursos da candidata, que busca reduzir a desvantagem entre o eleitorado feminino, segmento onde seu principal adversário, José Serra (PSDB), tem vantagem. A única ação já mencionada abertamente pela petista diz respeito à construção de 6.000 creches no país num período de quatro anos, o que auxiliaria as mães trabalhadoras.Ainda que não tenham invocado a questão da mulher como tema central de campanha da mesma forma que Dilma, os candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) também abordam o tema em seus pronunciamentos, mas, assim como a petista, ainda não apontaram ações específicas em suas diretrizes de programas de governo protocoladas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).A atuação de Serra como ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso é um dos dividendos políticos que o candidato pretende explorar. O tucano constantemente cita programas que implementou como ministro, como o "Mãe Canguru", que incentiva o parto humanizado na rede pública e permanência dos recém-nascidos com as mães.Marina Silva, que nas diretrizes de seu programa de governo promete evitar embates vazios e consensos ocos", menciona mais especificamente a questão da mulher apenas no capítulo educação, quando promete "apoiar a ampliação de instalações apropriadas, com condições básicas de higiene e profissionais qualificados, para que as mulheres possam trabalhar com tranquilidade".


Esboço da mensagem do dia 10/07/2010 na Igreja Cristã Pentecostal do Brasil

TEXTO DE II REIS 6 a 7.15

-Enfase: 7.1,2 - Não duvide da palavra de um homem de Deus. Desde que este de fato seja um homem de Deus...

-Quais são seus cercos

-Quais são seus medos

-Quais são seus isolamentos

-Quais são seus "inimigos"

-Você aceita a ajuda de quem menos espera que possa lhe ajudar?

-Um novo compromisso, uma nova aliança.


Em que se consistia um cerco?Quase toda cidade daquela época era fortificada, ou seja, possuía grande e alto muro ao redor de toda a extensão de suas casas.

-Samaria possuía estes muros e poucas portas de acesso para dentro dos muros da cidade. À noite, as portas eram fechadas e ninguém entrava ou saía mais dali. Era a única maneira de manter os inimigos de fora da cidade. A estratégia de guerra era interessante: Ben-Hadade reunia todo o seu exército (de acordo com a enciclopédia judaica que cita a Literatura Rabínica, ele tinha 120 mil soldados, incluídos os soldados dos 32 reis que eram seus aliados) e sitiava a cidade.
-Faziam o seu acampamento ao redor de toda a cidade, armando tendas, fazendo fogueiras, a uma distância que todos que subissem nos muros da cidade conseguiriam enxergá-los, mas nenhuma flecha ou lança os alcançaria. Ali permaneciam por semanas, meses ou quem sabe anos, não deixando que ninguém entrasse na cidade ou saísse dela com vida. Ficavam acampados ao redor da cidade até que a comida e a bebida de dentro da cidade acabasse, e aí, enfraquecidos e famintos, os moradores da cidade abririam as portas e os deixariam entrar. Assim tomavam a cidade sem ter que se esforçar.

-A fome começara a apertar em Samaria.
A fome era tanta que aquelas pessoas que ainda possuíam algum recurso compravam cabeças de jumento por 80 ciclos de prata e com cinco ciclos de prata compravam esterco de pombas. O historiador judeu Flávio Josefo diz que o esterco servia de sal para a cabeça de jumento a ser comida. Outro comentarista fala que o esterco servia de combustível para refogar a cabeça de jumento. Qualquer uso disso dá nojo em quem imagina.

-Mas havia pessoas, como em toda cidade há, que não tinham 85 ciclos de prata para comprar cabeças de jumento e esterco de pombas. Não tinham nada... Mas para saciar a própria fome, mulheres estavam se alimentando da mais vil das comidas:
-seus próprios filhos, sendo cozidos e comidos.Tamanha era a fome em Samaria, mas nem assim o Rei conseguia enxergar seu pecado e o pecado do seu povo, mas antes pretendia achar um culpado para toda aquela situação. Sendo assim jogou a culpa em cima de Eliseu, o profeta do Senhor, que morava ali na cidade e estava sofrendo o cerco juntamente com todos. Que semelhança tem estes acontecimentos com nossos dias?Muitas semelhanças.1. Satanás cerca com todo o seu exército as vidas dos homens, suas casas e suas cidades querendo tomar posse de tudo.Ele “mata” toda ajuda que pode chegar até nós, e não deixa que nada saia de nós em expressão verbal ou emocional que pode nos ajudar.
-Ele faz questão de cercar nossas vidas, nossas casas, nossas cidades e esperar. Esperar até que abrimos a porta para que ele entre lhe dando o lugar de honra, o lugar do dono. 2. Nossa gente, faminta e já “comendo os seus próprios filhos” abre as portas, escancara os ferrolhos, para que ele entre para dominar tudo e todos. Quando pais deixam seus filhos sem correção, instrução, limite estão justamente abrindo as portas de suas vidas e famílias para que o inimigo entre e faça com a família o que quiser. Com o cerco, pessoas se alimentam do que tem dentro e assim passam a ter mais fome do que é mal, do que é podre. A mente fica tão poluída que não dá mais para limpar. Cauteriza-se a mente...
O que poderemos dizer ao olharmos para o caso recente do pai e a madrasta de uma menina linda e inocente, Isabela, a mataram com as próprias mãos – “alimentando-se” com o ódio e saciando a sede e fome com a morte da criança?

II - A DISPOSIÇÄO E O USO DO SENHOR
“levantaram-se”
Impressiona-me que Deus poderia usar homens e mulheres importantes que ali se encontravam. Deus poderia ter usado o Rei; ou quem sabe um de seus príncipes; ou até mesmo um levita ou sacerdote; um capitão do exército do Rei; ou ainda além de todo, Deus poderia ter usado o seu profeta para avisar o povo de Samaria que já estava livre, mas Deus fez uso de instrumentos que a olhos humanos não eram nem dignos de entrar na cidade, quanto mais de serem usados por Deus (a própria lei do Senhor era rígida ao ponto de nem aceitarem-se que morassem dentro da cidade ou arraial).Deus usou quatro homens leprosos.

Isto mostra que Deus, o nosso Deus, usa leprosos...A pergunta, porém, é: Até que ponto você está disposto a sacrificar-se, por amor a Cristo, pelos outros?Quem aqui pode levantar sua mão e dizer que não é leproso?A Bíblia sempre compara a lepra com o pecado e deste ponto de vista não há nenhum homem sobre esta terra (a não ser Jesus!) que não seja “leproso” - PECADOR.Mas para você que sempre se sentiu desprezado, amargurado e sem capacidade para ser usado por Deus eu digo:Deus quer usar leprosos como eu e você!III - A MENSAGEM DE LIBERTAÇÄOEles, os leprosos, entraram em algumas tendas e levaram para esconder riquezas incontáveis e muita comida, fartando-se de tudo aquilo que tinham sido privados já a bastante tempo.

Eles nem estavam se lembrando, a princípio, da cidade que lá permanecia, como se o inimigo ainda não tivesse sido derrotado, morrendo sem saber que podia libertar-se, sair e alimentar-se, pois, Deus já resolvera o problema do cerco...Outra pergunta é: “Será que não fazemos o mesmo?”Domingo após domingo, trabalho após trabalho, nos alimentamos, fartamos nossa alma e espírito, comendo toda sorte de manjares espirituais, mostrados para nós através da palavra de Cristo, porém, não somos como os leprosos em sua segunda fase: não escutamos a voz do Espírito Santo a gritar em nossos ouvidos que “a cidade”, as gentes, os povos, as nações, as línguas e as raças precisam de alguém que vá até eles, que retorne e lhes fale sobre a libertação já promovida por Cristo na cruz.

Egoisticamente permanecemos imóveis enquanto milhões se perdem sem nem mesmo ouvir de Cristo uma única vez. As 2000 nações ainda não alcançadas continuam intocadas pelo evangelho do Senhor. De 1920 para cá, 930 povos já se extinguiram sem terem tido a oportunidade de ouvir de Jesus uma única vez...Deus quer usar leprosos, mas leprosos que tenham DISPOSIÇÃO e que escutem a voz do Espírito SantoCONCLUSÃO:A situação do mundo não mudou nada. Em uma região da África, 300 animais são sacrificados aos espíritos numa só noite (enquanto que suas crianças morrem de inanição);Milhões passam fome na Índia, enquanto seus animais são cultuados e adorados como deuses;Em uma região africana, crianças com até oito anos ainda podem ser sacrificadas ao deus Mal, para aplacar sua ira contra o povo;No Brasil, crianças são mutiladas e sacrificadas para satisfação de caprichos e raiva de parentes, amigos ou desconhecidos.

Nem precisamos ir tão longe – olhe ao seu redor. Quanto sacrifício você está disposto a fazer para cuidar daquele que está ao seu lado? Quanto do seu ego você pode deixar de lado? Quanto do seu egoísmo? Quanto sono pode perder para orar por ele? Quanto abraço pode dar no seu irmão fazendo-o sentir-se amado e querido. Até quando você vai esperar?O QUE VOCÊ PRETENDE FAZER?Levantar-se da porta onde está assentado inerte e ir até o arraial do inimigo, ou permanecer assentado até morrer e assim outro irá tomar o seu lugar, no seu banco, assentado até morrer também...

terça-feira, 6 de julho de 2010

O nome do deus deste "pastor" é Orkut!

Pastor faz profecias em uma comunidade Pentecostal brasileira em Londres.

http://www.youtube.com/watch?v=8zlIRnj5i8U

http://www.youtube.com/watch?v=aSVXkv8jW5w

Ser você teve estômago para assistir o video até o final verá como:

1) Não precisamos do Espírito Santo para fazer de nossos cultos um espetáculo;

2) Na falta do Espírito Santo, muitos sequer percebem a sua ausência, o que indica que nos tornamos experts em falar em linguas e profetizar, mas ainda somos meninos no dom de discernimento de espíritos;

3) É fácil manipular as emoções de gente predisposta a crer em tudo aquilo que lhes é apresentado. A Bíblia nos manda provar os espíritos e julgar toda e qualquer profecia;

4) É perigosa a idolatria que se cria em torno de profetas e do dom de profecia;

5) É arriscado publicar informações pessoais na internet: a exemplo deste estelionatário, outros criminosos tem hoje acesso a uma abundância de informações que podem ser usadas contra você e sua família.

Este video não deve nos intimidar quanto à prática autêntica do carisma, a exemplo dos cessacionistas que usam aberrações como estas para suprimir um mover genuíno do Espírito em sua Igreja. Mas é preciso reconhecer que parte do movimento pentecostal se tornou uma verdadeira babilônia carismática por causa de todo o sensacionalismo que se criou em torno do carisma e da ingenuidade de gente aberta a qualquer espírito.

Creio nos dons espirituais, e sou pentescotal, mas não aceito esta roupagem sensacionalista e pomposa que muitos pentecostais lhes dão, o que facilita e estimula fraudes como a que vimos no vídeo. É necessário criar, urgentemente, um ambiente de fé e liberdade acompanhadas de discermimento espiritual e maturidade. E eu afirmo assim como o Pastor Shedd disse:
" a Teolgia é o que manterá os crentes dentro de uma fé sã", sem conhecimento o povo perece, é o que já dizia o profeta Oséias.

Este texto está sob a licença de Creative Commons e pode ser republicado, parcialmente ou na íntegra, desde que o conteúdo não seja alterado e a fonte seja devidamente citada.

sábado, 3 de julho de 2010

Nem toda "panela" velha" faz comida boa.



Era início da noite de segunda-feira 22 de julho de 1935, quando o locutor Luiz Jatobá interrompeu com sua voz grave a programação das 50 rádios que operavam no país. Estreava o Programa nacional, idealizado por um amigo de infância do então presidente, Getúlio Vargas, com o objetivo de propagandear as realizações do governo federal. Em 1939, quando Vargas já estabelecera no país a ditadura do Estado Novo, o programa, rebatizado como A hora do Brasil, tornou-se transmissão obrigatória pelas emissoras de rádio, sempre no horário das 19 horas. Durante a vigência de outra ditadura, a do regime militar, A hora do Brasil virou A voz do Brasil. Mudou de nome, mas manteve seu caráter compulsório e sua marca registrada: a abertura com os acordes de “O guarani”, a ópera de Carlos Gomes, e a voz de um locutor que anunciava: em Brasília, 19 horas.

Quando A voz do Brasil foi criada, o rádio era o principal meio de comunicação de massa, e não havia outros canais para os brasileiros das regiões mais longínquas se informarem sobre os fatos e acontecimentos da vida do país. Nesses 75 anos que nos separam da primeira transmissão do programa, o Brasil passou por grandes transformações. Urbanizou-se e deixou de ser um país de população eminentemente rural. Sua economia se industrializou e se modernizou a ponto de estar diante da perspectiva de virar, em breve, uma das cinco maiores do mundo. Há mais de 25 anos, o país é governado por um regime democrático pleno. O rádio também mudou e se adequou à concorrência de outros meios como a televisão e a internet. O anacronismo da obrigatoriedade de transmissão, às 19 horas, de A voz do Brasil por todas as emissoras de rádio do país, porém, permaneceu inalterado, apesar de os poderes públicos contarem hoje com uma monumental estrutura de comunicação. Esse aparato oficial inclui a TV Brasil (controlada pelo governo federal), a TV Câmara, a TV Senado, a TV Justiça e 648 emissoras de TV e rádio de caráter governamental ou educativo.

Essa imposição – que só encontra situações semelhantes em países de regimes políticos fechados e ditatoriais, como China, Cuba e Coreia do Norte – cria situações esdrúxulas. Nas grandes cidades brasileiras, o rádio é o principal veículo de informação para quem está no trânsito. Quando um avião da TAM atravessou a pista do aeroporto de Congonhas, em 17 de julho de 2007, e explodiu em uma das mais movimentadas avenidas de São Paulo, matando 188 pessoas, o ouvinte, porém, não pôde ter informações sobre a tragédia e o caos nas ruas porque as emissoras de rádio foram obrigadas a suspender suas transmissões durante longos 60 minutos para veicular A voz do Brasil. Da mesma forma, durante a catástrofe das enchentes ocorridas em Santa Catarina em novembro de 2008, quem sintonizou o rádio às 19 horas foi privado de informações sobre a calamidade.

RESISTÊNCIAO senador ACM Júnior (acima) é relator dos projetos que querem flexibilizar as regras de transmissão de A voz do Brasil. Mas a proposta enfrenta a oposição de parlamentares
A obrigatoriedade de veiculação de A voz do Brasil não garante ouvintes para o programa. Em 2008, uma pesquisa do instituto InterMeios mostrou que a audiência das emissoras despenca quando A voz do Brasil começa e demora a se recuperar, causando estragos no restante da programação. Isso representa um abalo e tanto para a saúde financeira das rádios, destinatárias de uma pequena fatia das verbas do mercado publicitário, que prefere investir em televisão, publicações impressas e internet. “Transmitir A voz do Brasil num horário de pico de audiência significa um prejuízo brutal para as emissoras”, diz Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

Amparadas por liminares obtidas na Justiça, com o argumento de que a obrigatoriedade de transmissão contraria a liberdade de imprensa garantida pela Constituição de 1988, algumas emissoras conseguiram alterar o horário de veiculação ou mesmo se livrar da imposição de transmitir A voz do Brasil. Mas essa é uma situação precária, porque a União sempre recorre aos tribunais superiores para tentar suspender essas liminares. Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou uma liminar que permitia às rádios do Rio Grande do Sul fazer a transmissão de A voz do Brasil até 24 horas depois do horário oficial, 19 horas.
A revogação desse anacronismo depende, portanto, de uma mudança na legislação pelo Congresso Nacional.

Há vários projetos no Congresso que propõem mudanças em A voz do Brasil. Dois deles, que estão na Comissão de Comunicação, Ciência e Tecnologia do Senado, pretendem dar às rádios, pelo menos, a possibilidade de adequar A voz do Brasil a suas programações. Segundo as propostas, elas poderiam escolher o horário mais conveniente, entre 19 horas e meia-noite, para iniciar a veiculação do programa. “É uma maneira de enquadrar A voz do Brasil à realidade das emissoras”, diz o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA), relator dos dois projetos de lei. “Obrigar uma rádio a usar seu horário nobre para transmitir A voz do Brasil é complicado. Muitas delas apresentam programas de notícia, falam sobre o trânsito, transmitem jogos de futebol, divulgam eventos locais. É importante dar flexibilidade para que as rádios possam preparar suas programações.” A lei atual é tão engessada que não prevê que se possa suspender ou adiar o programa nem sequer em casos de calamidades públicas.

O governo Lula já manifestou apoio à proposta de flexibilização do horário, mas ainda há resistência entre os parlamentares a mudanças no modelo vigente de A voz do Brasil por questões de conveniências políticas. “Muitos parlamentares veem em A Voz do Brasil uma oportunidade de divulgação de suas atuações. É difícil convencê-los de que precisa haver mudanças na lei do programa”, diz ACM Júnior. Em seu começo, o programa divulgava apenas notícias do Poder Executivo. Mas, desde 1967, o tempo de A voz do Brasil passou a ser dividido também com notícias da Câmara dos Deputados e Senado – hoje, o Executivo dispõe de 30 minutos para sua divulgação, enquanto o Legislativo conta com outra meia hora.

Um projeto com a mudança nas regras de A voz do Brasil ainda não tem prazo para ser colocado em votação na Comissão de Comunicação do Senado. Mesmo que venha a ser aprovado pela comissão, terá ainda um longo caminho pela frente. Terá de ser aprovado também pela Comissão de Educação do Senado, pelo plenário do Senado e depois pela Câmara. Só então irá para a sanção do presidente da República. Para tentar vencer resistências nesse trajeto, a Abert iniciou uma mobilização nacional para que os candidatos ao Congresso Nacional e à Presidência da República se comprometam com regras menos rígidas para a transmissão de A voz do Brasil. “Nós não queremos o fim do programa. Mas queremos que as rádios possam ter flexibilidade para montar sua programação”, diz Daniel Slaviero, presidente da Abert.

Desde a redemocratização do país, A voz do Brasil passou por algumas adaptações. Os acordes de “O guarani” foram remixados ao ritmo de forró, samba, choro, bossa nova, capoeira, moda de viola e até techno. Numa tentativa de se aproximar de uma linguagem mais simples e usual, o tradicional “Em Brasília, 19 horas” também foi substituído por “7 da noite, em Brasília”. Essas tentativas de rejuvenescimento não afastaram, porém, o aspecto bolorento do programa. Ele só será eliminado com uma mudança na lei.

A voz do Brasil foi criada pelo governo Vargas e é o programa de rádio mais antigo do Brasil.


Fonte: Revista Época

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tudo sobre os reinos do Norte e do Sul, seus reis e profetas.


INTRODUÇÃO:
Quando Deus escolhe um povo para glorificar seu nome, chama Abraão do meio de um povo idólatra e promete-lhe uma nova terra onde dele, Abraão, pudesse nascer uma nação santa. Abraão não chega a ver essa terra e nenhuma nação, apenas um filho Deus lhe deu.Algumas centenas de anos depois essa nação é fato, porém, de um povo escravo, numa terra estrangeira. O Senhor não esqueceu de sua promessa e tira aquele povo e leva para a tal sonhada terra prometida. Contudo, esses não tardam a esquecer de seu Deus e se entregam à idolatria. Por muitas vezes, Deus busca os seus escolhidos de volta. Até que este povo, a quem Deus chama Israel, rejeita seu governo e pede-lhe um rei.

(Reinos de Saul, Davi, Salomão)


Deus atende seu pedido e unge-lhe Saul rei em Israel, este se desvia dos caminhos do Senhor e é sucedido por um jovem pastor, Davi. Deus tem nele um coração segundo o seu coração, pois buscou andar sempre nos seus conselhos. Por este motivo, Deus promete-lhe nunca faltar sucessor na sua casa, e assim, seu filho Salomão sucede-lhe no trono. Contudo, este esqueceu do seu Deus e buscou outros deuses. Porquanto, veio sobre ele a ira do Senhor que não deixa impune sua idolatria. Porém, lembra-se de Davi e retarda sua ira a sua descendência.
Um único povo, um único rei, um único Deus. Este era o propósito do Senhor, e que, por causa dos pecados do seu rei, o povo ver agora o reino dividido, assim como foi o coração de Salomão.
E o que era antes o Reino de Israel agora é:


Reino do Sul ou Judá: com as tribos de Judá e Benjamim: 931-586 a. C;


Reino do Norte ou Israel: com as tribos de Rubem, Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Efraim e Manasses: 931- 722 a. C.


Depois de dividido, essa foi a história do povo de Deus e seus respectivos reis:


Reis de Judá:
Roboão
Abias
Asa
Josafá
Jeorão ou Jorão
Acazias
Atália
Joás
Amazias
Uzia ou Azarias
Jotão
Acaz
Ezequias
Manasses
Amom
Josias
Joacaz
Jeoaquim
Joaquim
Zedequias



Reis de Israel:
Jeroboão I
Nadabe
Baasa
Ela
Zinri
Onri e Tibni
Acabe
Acazias
Jorão
Jeú
Jeoacaz
Jeoás
Jeroboão II
Zacarias
Salum
Menaém
Pecaías
Peca
Oséias


REIS DE JUDÁ
1. Roboão: filho do rei Salomão e de Naamã, amonita, sucede seu pai no trono davítico após a morte de seu pai. Com quarenta e um anos de idade sobe ao trono e reina por dezessete anos em Jerusalém. E foi por suas mãos que o reino foi divido, quando por sua impiedade, não acata o pedido do povo de Israel representado por Jeroboão que pediam que o rei retirasse os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo o profeta Aías, que estiveram com seu pai, preferindo antes, ouvir os conselhos dos jovens seus amigos.
Israel rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido ficando Judá e Benjamim de um lado com Roboão e os Reino do Sul; e as outras dez tribos do outro com Jeroboão e o Reino do norte.
Roboão abandona a lei do Senhor entregando-se a idolatria e leva Israel a fazer o mesmo, é repreendido pelo o Senhor que usa a Sisaque, rei do Egito, para humilhá-lo tomando o tesouro da Casa do Senhor e do rei, conforme diz o Senhor por intermédio do profeta Semaías em 2 Cr12:5-6. E assim, durante seu reinado Israel não teve paz.
Morre Roboão e é sepultado em Jerusalém com seus pais. Sucede-lhe no trono o seu filho Abias.
Seu reinado vai de 931 à 913 a.C
I Reis 11:43; 12:1-24; 14:21-30; II Crônicas 10:1-19; 11:1-12;12:1-16
2. Abias ou Abião: filho de Roboão com Maaca, filha de Absalão, sucede seu pai e reina por três anos.
Assim como Roboão, foi impiedoso, fez o que era mal perante Deus, guerreia contra Jeroboão e, prevalecendo contra esse, torna-se ainda mais poderoso.
Casou-se com quatorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas, um deles é Asa, que o sucede no trono.Como nos tempos de seu pai, Israel tinha a presença dos profetas Aías, Semaís e Ido, mas Abias não os ouviam, preferindo antes seguir os seus próprios conselhos.
Morreu o rei Abias e foi sepultado em Jerusalém com seus pais. Seu filho Asa reina em seu lugar.
Seu reinado vai de 913 à 910 a. C.
I Reis 14:31; 15:1-8; II Crônicas 12:16;13:1-22; 13:14-22; 14:10


3. Asa: filho de Abias, e Maaca, filha de Uriel, reina quarenta e um anos sobre Judá em Jerusalém.


Procurar andar nos caminhos do Senhor e, durante seu reinado, foi exortado pelo profeta Azarias, a seguir os ensinamentos do Senhor. E assim, levou a Israel a voltar-se para o seu Deus acabando com o culto aos ídolos e a toda idolatria. Depôs sua mãe por estar envolvida com a idolatria. Porém não destruído os altares construídos por seu pai. Ainda assim, Asa agradou o Senhor, fazendo-lhe o que era reto. Reuniu em Jerusalém, além das tribos de Judá e Benjamim, as de Efraim, Manasses e Simeão, para oferecerem sacrifícios ao Senhor. E estabeleceu que todos buscassem ao Senhor, Deus de Israel, sob pena de serem mortos.
Apesar da paz que reina em Judá, Zerá, o etíope, levanta-se contra Asa que o vence, pois Deus é com ele.


Decorridos trinta e seis anos do seu reinado, Baasa rei de Israel, sobe contra Judá e edifica a Rama, porém Asa faz aliança com o rei da Síria, Bem-Hadade, que anula sua aliança com Baasa e sai contra Israel fazendo com que Baasa desista de edificar a Rama e volte para Tirza. Com a madeira e as pedras da construção de Rama, Asa edifica Geba e Mispa.
Apesar de bem sucedido, o acordo do Rei Asa com o rei da Síria, foi repreendido por Deus por não confiar nEle, mas no rei da Síria, e indignando-se contra o vidente Hanani, enviado de Deus, lança-o no cárcere, no tronco e ainda oprime alguns do povo.
No ano trinta e nove do seu reinado, Asa fica gravemente doente dos pés e não busca ao Senhor, mas aos médicos. Dois anos depois morre e é sucedido por seu filho Josafá.
Seu reinado vai de 910 à 869 a. C.


I Reis 15:1-24; II Crônicas 14:1-15; 15:1-19; 16:1-14.


4. Josafá: Filho do rei Asa e de Azuba, filha de Sili. Sucedeu seu pai aos trinta e cinco anos e reinou por 25 anos.


Foi fiel a Deus, buscando-O e andando em seus caminhos como andou seu pai. O que fez Deus, ser Josafá bem sucedido em seus feitos. Seu reinado foi de paz, prosperidade e glória. Tirou os altos e os postes-ídolos de Judá; enviou alguns príncipes, levitas e sacerdotes para ensinarem em Judá a Lei do Senhor; constituiu em todas as cidades do país, juízes, levitas, sacerdotes e dos cabeças das famílias de Israel para julgar conforme a Lei de Deus; também em todas as cidades edificou fortalezas, cidades-armazéns; além de muitas outras obras; tinha muita gente de guerra e homens valentes e todos os reinos temiam a Josafá.
Acabe, rei de Israel, faz aliança com Josafá para pelejarem contra Ramote-Gileade, mas Josafá consulta a Deus através do profeta Micaías, que profetiza vitória de Josafá e derrota de Acabe, este se indignando, manda prender o profeta. Deus foi com Josafá e este teve a vitória, porém foi repreendido por Deus, através do profeta Jeú, por sua aliança com Acabe.
Moabe e Amom levantam-se para destruir Judá, porém Josafá clama ao Senhor e tem a vitória sem ao menos guerrear, pois eles mesmos se destruíram no monte Seir, cidade esta invadida e destruída pelos os mesmos moabitas e amonitas. Judá encontra muita riqueza aí e leva para Jerusalém aumentando ainda mais suas riquezas. Depois disto, Judá teve paz, pois todas as nações temiam e não mais incomodaram.
Depois disso , Josafá alia-se ao rei de Israel, Acazias, para fazerem navios e irem até Társis em busca de ouro, porém Deus repreendeu através do profeta Eliézer e destrói os navios.
Morre o rei Josafá e é sepultado em Jerusalém junto aos seus pais. Seu filho Jeorão reina em seu lugar.
Seu reinado vai de 872 à 848 a. C.


I Reis 15:24; 22:1-52; II Crônicas 16:13-14; 17:1-19; 18:1-34; 19:1-11; 20:1-37.


5. Jeorão ou Jorão: Filho do rei Josafá. Sucedeu seu pai aos trinta e dois anos de idade e reinou oito anos sobre Judá.


Foi um rei cruel, mal e idólatra perante o Senhor. Assim que assumiu o trono, matou todos os seus irmãos e a alguns dos príncipes de Israel. Levou Judá a se desviar dos caminhos do Senhor praticando a idolatria. Preferiu antes ouvir os conselhos do rei de Israel Acabe, seu sogro.
Como resposta de Deus, os edomitas se rebelaram e constituíram seu próprio rei. Joarão é avisado pelo profeta Elias do castigo que receberia por suas atrocidades. Não demorou e os filisteus e arábios, sobem a Judá, invadem o palácio do rei, levam tudo o quanto tem, inclusive suas mulheres e filhos que são mortos, escapando apenas o filho mais novo, Acazias.
Depois disso, Jeorão é acometido de grande enfermidade no abdômen. Passado dois anos morreu, sendo sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais, e também não deixou saudades. Judá constitui rei a Acazias, filho mais novo de Jeorão.
Seu reinado vai de 848 à 841 a. C.


II Reis 8:16-24; 22:51; II Crônicas 21:1:20


6. Acazias: Filho do rei de Judá, Jeorão, e Atalia, filha de Acabe, rei de Israel. Sucede seu pai com vinte e dois anos e reina apenas por um ano.


Assim como Jeorão, foi mal e idólatra aos olhos do Senhor. Tinha Acazias uma aliança com o rei de Israel Jorão e subiram para pelejar contra Hazael, rei da Síria, sendo Jorão ferido nessa batalha. Por este tempo, o Senhor através do profeta Elias, pronuncia a sentença para Acazias e unge a Jeú para libertar Judá do domínio idólatra de seu Rei. Jeú ao chegar em Jezreel mata Jorão, rei de Israel e Acazias foge mas é perseguido por Jeú que acaba matando-o. E os servos de Acazias o sepultam em Jerusalém junto ao seus pais.
Acazias não deixou sucessor, mas sua mãe Atalia se apodera do trono de Judá.
Reina em 841 a. C.


II Reis 8: 24-26; 9:16-29; II Crônicas 22:1-10.


7. Atalia: Filha de Acabe, rei de Israel e Jezabel, esposa Jeorão, rei de Judá, mãe de Acazias.

Após a morte de seu filho, rouba o trono de Judá e passa a governar por seis anos. Cruel e sanguinária introduz também em Jerusalém o culto a Baal e ainda levou os utensílios da casa do Senhor para serem utilizados nos cultos a Baal. Seu primeiro ato foi matar todos os membros da família real, inclusive seus netos. Porém Joás, filho mais novo de Acazias, escapa com a ajuda de sua tia Jeosaba, esposa do sacerdote Joiada.
Passados seis anos, Joiada apresenta, na casa do Senhor, Jóas como o legítimo rei que é recebido pelo povo com muita alegria. Atalia vai ao templo do Senhor na tentativa de conter a rebelião, mas é retirada e morta à entrada da casa do rei.
Após a morte de Atália, o povo entra na casa de Baal e destrói seus altares e as suas imagens e mata a Matã, sacerdote de Baal.
O sacerdote Joiada entrega a casa do Senhor aos levitas, oferece holocaustos ao Senhor e houve paz na cidade. E assim reinou Joás.
Seu período de regência vai de 841 à 835 a. C.


II Reis 11:1-21; II Crônicas 22:10-12; 23:12-21; 24:7


8. Joás: filho de Acazias e Zibia, de Berseba. Sobe ao trono de Judá aos sete anos de idade e reina por quarenta anos em Jerusalém.


Joás, o rei menino, sobreviveu ,com ajuda de sua tia Jeoseba, à fúria de sua avó Atalia quando tinha apenas um ano. Criado pelo sacerdote Joiada, foi fiel ao Senhor enquanto este vivia; porém depois fez o que era mal aos olhos de Deus e por isso não foi próspero no seu reinado, porquanto foi abandonado por Deus.
No início do seu reinado Joás reparou a Casa do Senhor, e procurou andar nos seus conselhos, porém reinou de forma precipitada, o que levou a se afastar dos propósitos do seu Deus praticando a idolatria. Uma vez que, vindo os príncipes de Judá prostraram-se perante ele que os atendeu em tudo. E deixaram a Casa do Senhor, para servirem às imagens do bosque e aos ídolos; por este ato foi Joás repreendido pelo Senhor com grande ira. Porém enviou profetas entre eles, para os fazer tornar ao Senhor, os quais protestaram contra eles; mas eles não deram ouvidos. E ainda, o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, para levar a mensagem ao Rei de que não prosperaria em seus feitos e que assim como ele abandou o Senhor também Deus o abandonaria. Mas revoltando-se contra o profeta, o apedrejaram no pátio da Casa do Senhor. Assim, o rei Joás não se lembrou do que fizera Joiada, pai de Zacarias.
Deus, então castiga Judá através de Hazael, rei da Síria, quando este tenta conquistar Jerusalém e toma todos os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei, e retirou-se de Jerusalém deixando Joás ferido.
Estando Jóas ferido no seu leito, alguns dos seus servos tramam contra ele e o matam. Jóas é sepultado em Jerusalém, mas não com os seus pais. E seu filho Amazias reinou em seu lugar.
Seu reinado vai de 835 à 796 a. C.

II Reis 11:2; 12:1-21; 13:1; II Crônicas 22:11; 24:1-27.


9. Amazias: Filho de Jóas, rei de Judá e Jeoadã. Sobe ao trono de Judá aos vinte e cinco anos de idade e reina por vinte e nove anos.


Buscou agradar a Deus, porém não com integridade de coração. Pois foi um Rei vingativo, e o seu primeiro ato ao se confirmar no trono foi matar os servos que assassinaram seu pai, poupou no entanto a vida de seus filhos. Depois declara guerra aos edomitas e sai vitorioso do vale do Sal, conquista Sela, a capital dos edomitas.
Amazias realizou cerimônias religiosas em honra aos deuses edomitas e por causa deste ato de idolatria, não obteve sucesso no seu reinado antes foi destruído, segundo lhe falou o Profeta. Foi inteiramente derrotado na batalha de Bete-Semes por Jeoás, rei de Israel, a quem tinha provocado, e por quem foi preso e conduzido às portas de Jerusalém, que caiu sem resistência, é saqueada por Jeoás.
Acaba seu reinado assassinado por seus compatriotas em Laquis, para onde se tinha retirado, fugindo de Jerusalém. Foi sepultado em Jerusalém com os seus pais e seu filho Uzias sucede no trono de Judá.


Seu reinado vai de 796 à 767 a. C.


II Reis 12:21; 14:1-20; II Crônicas 24:27; 25:1-28.


10. Uzias ou Azarias: Filho de Amazias, rei de Judá e Jecolias. Sucedeu seu pai aos dezesseis anos de idade e reinou por 52 anos em Jerusalém.


Buscou andar nos caminhos do Senhor em tudo quanto fez, por isso teve um reinado de muita prosperidade. Foi notável engenheiro e projetava ele mesmo suas armas de guerra, foi também considerado um grande guerreiro, temido por todos e sua fama chegou até o Egito.
Guerreou contra os filisteus, arábios e meunitas vencendo a todos, pois Deus era com Uzias que o buscava através do Profeta Zacarias e Isaías e que trazia uma mensagem de punição e juízo para os pecados de Judá e Israel, e das nações vizinhas. Contudo, Uzias fortificou torres e edificou a cidade de Élate, construiu reservatórios de água, recebeu presentes dos amonita, tinha muito gado e muitos campos férteis e foi considerado amigo da agricultura. Porém os altos não tirou, porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos.
Contudo, nos últimos anos de sua vida, exaltou-se e quis ele mesmo queimar incenso no altar do incenso. O que não lhe era permitido, mas tão somente aos sacerdotes e por isso foi amaldiçoado com lepra até o dia de sua morte. Morrendo o rei Uzias isolado numa casa separada. Porém Jotão, seu filho, tinha o cargo da casa e governava Judá. Morreu uzias e foi sepultado com seus pais. Seu filho Jotão sucedeu-lhe no trono.


Seu reinado vai de 791 à 740 a. C.


II Reis 15: 1-7; II Crônicas 26:1-23.


11. Jotão: Filho de Uzias, rei de Judá e Jerusa, filha de Zadoque. Subiu ao trono aos vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.


Regente em Judá nos tempos de seu pai, fez o que era reto ao Senhor, e não ousou contra o seu Deus, antes buscou andar nos seus conselhos através do profeta Isaías que lhe transmitia da parte de Deus, mensagens de punição e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, Jotão temeu ao Senhor. Contudo o povo permanecia no mal com sua idolatria. Mas Jotão foi bem sucedido em seus feitos, edificou muitas obras, inclusive cidades na região montanhosa de Judá e nos bosques, castelos e torres. Guerreou contra os amonitas que não quiseram pagar os tributos, que lhes foram impostos por seu pai, ele os obrigou a isso pela força das armas.
Jotão foi homem poderoso e seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a paz foi ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca.
Morre o rei Jotão e é sepultado com seus pais em Jerusalém. Seu filho Acaz reina em seu lugar.


Seu reinado vai de 750 à 735 a. C.


II Reis 15: 5-7; 32-38; II Crônicas 26:23; 27:1-9


12. Acaz: Filho de Jotão, rei de Judá. Sucedeu seu pai aos vinte anos e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.


Seu reinado foi de abominações ao Senhor por quanto andou Acaz nos caminhos de Israel e se entregou à idolatria esquecendo-se do Senhor, seu Deus. Sacrificou, e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo o arvoredo. Pegou os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou suas portas, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. E até a seu filho Sacrificou no fogo, em holocaustos a seus deuses.
Porém sua maldade não ficou impune, o Senhor levantou-se contra Acaz e os entregou nas mãos do rei da Síria que levou cativo uma grande multidão, também o rei de Israel venceu Acaz, matando muitos homens poderosos de Judá, saqueou e levou cativo os habitantes de Judá como tinha falado o profeta Odede que Judá seria vencido. Porém o Senhor, através do mesmo profeta Obede, não permite que Israel leve cativos até samaria os seus irmãos, Israel ouve a Deus e os liberta com seus pertences. Houve ainda derrota para os filisteus e edomitas que sitiaram muitas cidades de Judá.
Diante de tantas derrotas, o rei Acaz despreza os conselhos do profeta Isaías que alertava da punição e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, mesmo assim, pede socorro ao rei da Assíria mandando-lhe presentes retirados da Casa do Senhor e submetendo-se ao seu domínio, aumentando ainda mais sua ruína, e o rei da Assíria não o ajudou.
Acaz desesperado, pede ao sacerdote Urias que edifique altar igual aos vistos em Damasco e oferece, ele mesmo, sacrifícios aos deuses do rei da Assiria, dizendo ele que os mesmos ajudavam o rei da Assíria, assim também o ajudaria. Dessa forma, Judá foi tomada por todas as partes de altos para queimar incenso a outros deuses, aumentando ainda mais a ira de Deus sobre Judá.
Morre o Rei Acaz, é sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Ezequias.


Seu reinado vai de 735 à 716 a. C.


II Reis 15:38;16:1-20; II Crônicas 27:9; 28:1-27


13. Ezequias: Filho de Acaz, rei de Judá, e Abi, filha de Zacarias. Subiu ao trono com vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por vinte e nove anos.
Seu reinado foi próspero e em tudo procurou agradar a Deus, e não ouve em Jerusalém rei virtuoso como Ezequias.


Sendo rei zeloso pelas coisas de Deus, assim que subiu ao trono, tratou de desfazer as más obras de seu pai: Destrói os ídolos e templos pagãos construídos por Acaz e restaura a Casa e o Culto ao Senhor, restitui o ministério aos sacerdotes e levitas e convoca todo o reino, inclusive Israel, a celebrar a Páscoa, destrói também a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a. Constrói açudes e aquedutos e muitos outros feitos.
O rei da Assíria, Senaqueribe, levanta-se contra Jerusalém, Ezequias busca a paz por meio de presentes, contudo, Senaqueribe não se dá por satisfeito e, fazendo pouco caso do Deus de Ezequias, desafia confiadamente, porém o Rei Ezequias e o profeta Isaías oram a Deus que lhes dá a vitória sem mesmo haver luta. Depois deste acontecimento, houve paz em Judá e Ezequias recebeu muitos presentes.
Contudo, o rei Ezequias é acometido de uma doença incurável, e tem a sentença de morte decretada por Deus através do profeta Isaías. Mais uma vez, o Rei busca a bondade de Deus, e, em prantos, clama por cura, ao qual Deus concede-lhe mais quinze anos de vida. Esse acontecimento se espalhou pela terra e o filho do rei da Babilônia, Merodaque-Baladã envia a Ezequias um mensageiro com presentes para o Rei. Tomado de orgulho, Ezequias mostra os tesouros da Casa de Deus, assim como os da casa real aos mensageiros da Babilônia. Então o profeta Isaías adverte o Rei que este ato custaria o cativeiro dos judeus pelos babilônios e que nada restaria em Jerusalém, inclusive seus filhos. Contudo houve paz nos dias de seu reinado.
Morre Ezequias e é sepultado com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Manasses.
Seu reinado vai de 716 à 687 a. C.

II Reis 16:20; 18:1-37; 19:1-37; 20:1-21; II Crônicas 28:27; 29:1-36; 30:1-27; 31:2-21; 32:1-33; Isaías 38.1-5; 39:1-8.


14. Manasses: Filho de Ezequias, rei de Judá, e Hefzibá. Começou a reinar com doze anos de idade e reinou por cinqüenta e cinco anos em Jerusalém.


Fez tudo que era mal perante o Senhor, desviando-se dos caminhos do Senhor e dos ensinamentos de seu pai, o rei Ezequeias. Foi um rei cruel, e sua maldade chegou ao extremo de derramar muito sangue inocente em Jerusalém. Não deu ouvidos ao profeta Miquéias que não se cansava de repreender o povo pelo pecado e de falar sobre as conseqüências da desobediência.
Mesmo assim, Manasses promoveu a idolatria por todo a terra de Judá, prestando culto aos ídolos de Canaã; reedificando os altos que o seu pai tinha destruído;assim como poste-ídolo; levanta altares a Baal; edifica altares a todo o exército dos céus, nos pátios da casa de Deus; oferece seu filho em holocausto a Moloque; pratica magia, adivinhações e outras superstições; pôs um ídolo na casa de Deus; e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã.


Contudo, Deus o castigou por todos os seus terríveis e abomináveis feitos, pois foi levado cativo pelo rei da Assíria para a Babilônia, onde se humilhou diante de Deus.
Voltando a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os altares e lugares de idolatria, mas os altos não foram destruídos. Ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de Judá.
Morre Manasses em Jerusalém, porém não foi sepultado com seus pais, mas no jardim da sua casa. E em seu lugar reina seu filho Amom.
Seu reinado vai de 696 à 642 a. C.


II Reis 20:21; 21:1-18; II Crônicas 32:33; 33:1-20.


15. Amom: Filho de Manasses, rei de Judá, e Mesulemete, filha de Haruz. Sucedeu seu pai aos vinte e dois anos de idade e reinou em Jerusalém por dois anos.
Foi um rei mal e impiedoso fazendo tudo o que seu pai fizera, se afastou dos ensinamentos do Senhor e voltou-se à prática da idolatria. Porém não se humilhou perante o Senhor. Seu orgulho e sua idolatria não foram aceitos por alguns de Judá e é Amom assassinado por seus próprios servos em sua casa. Porém o povo pune os assassinos do Rei.
Foi Amom sepultado no jardim de sua casa, em Jerusalém. E em seu lugar, reina seu filho Josias.
Seu reinado vai de 642 à 640 a. C.


II Reis 21:18-26; II Crônicas 33:20-25.


16. Josias: Filho de Amom, rei de Judá, e Jedida, filha de Adaías. Começou a reinar com apenas oito anos de idade em reinou em Jerusalém por trinta e um anos.


Rei piedoso, durante seu governo procurou fazer tudo de acordo com a Lei do Senhor, foi temente e fiel ao seu Deus, por esse motivo seu governo foi de paz. Contudo. A profetisa Hulda, profetisa grandes males para o povo de Judá por causa dos pecados de seus pais.
Josias permaneceu nos conselhos do seu Deus e manda purificar o templo do Senhor e queimar tudo que era usado nos cultos a Baal, destituiu os sacerdotes que sacrificavam aos deuses, e eliminou de Judá todo e qualquer lugar de idolatria; eliminou também os feiticeiros, médiuns e toda abominação com a qual o povo de Judá havia se contaminado; deu ordem para que celebrassem a Páscoa.
Já no fim do seu reinado, o faraó Neco foi lutar contra os medos e babilônios, atravessando o território israelita, Josias saiu contra os egípcios em Megido, apesar de ser alertado pelo faraó a não fazer isso, Josias não atendeu e foi mortalmente ferido por Neco. Foi sepultado em Jerusalém com seus pais. O profeta Jeremias compôs uma bela elegia, a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos. Em seu lugar reinou seu filho Jeoacaz.
Seu reinado vai de 640 à 609 a. C.


II Reis 21:26; 22:1-7; 23:1-30; II Crônicas 33:25; 34:1-33; 35:1-2.


17. Jeoacaz ou Jeocaz: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. Sucedeu seu pai aos vinte e três anos de idade reinando em lugar de seu irmão mais velho, Jeoaquim, e reinou sobre Judá apenas três meses.


Durante o seu curto reinado, fez tudo o que era mal perante o Senhor e demonstrou sua maldade oprimindo o povo. Porém o Faraó Neco mandou prender a Jeocaz para que não reinasse em Jerusalém; e Israel impôs a pena de cem talentos de prata e um talento de ouro.
Em seu lugar o Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, também filho de Josias, e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Quanto a Joacaz, levou consigo para o Egito, onde permaneceu preso até a sua morte, para se cumprir o Deus falou por intermédio da profetisa Hulda.
Reina em Judá em 609 a. C.


II Reis 23:34; II Crônicas 36:1-4; Ezequiel 19:3.


18. Jeoaquim: Filho de Josias, rei de Judá, e Zebida, filha de Pedaías. Seu nome era Eliaquim, porém o Faraó-Nero mudou para Jeoaquim. Subiu ao trono de Judá com vinte e cinco anos de idade e reinou por onze anos em lugar de seu irmão Jeoacaz que fora levado cativo para o Egito.


Assim como seu irmão, fez tudo o que era mal perante o Senhor. Durante seu reinado o rei Nabucodonosor, rei da Babilônia que havia vencido o Faraó-Neco, sobe contra Judá e por três anos tem o rei Jeoaquim por seu servo, até que este se rebela contra aquele. O Senhor então envia contra Judá os caudeus, siros, moabitas, amonitas para destruí-la por causa dos pecados cometidos pelo rei Manasses.
E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo lançado para fora de Jerusalém, com indignação, como o profeta Jeremias o havia anunciado. E em seu lugar reinou seu filho Joaquim.
Seu reinado vai de 609 à 598 a. C.


II Reis 23:34-36; 24:1-37; II Crônicas 36:4-8; Jeremias 22:18,19; 26:23.


19. Joaquim ou Jeconias: Filho de Jeoaquim ou Eliaquim, rei de Judá, e Neústa, filha de Elnatã. Sucedeu seu pai aos dezoito anos de idade e reinou sobre Jerusalém por apenas três meses e dez dias.


Assim como seu pai, foi um Rei mal perante o Senhor. Porém não ficou impune e durante o seu reinado, e assim como profetizou Jeremias, o rei de Babilônia, Nabucodonosor, o levou cativo, levando também para a Babilônia os utensílios da Casa do Senhor, os príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros e ferreiros, deixando em Jerusalém apenas os pobres.
Em seu lugar, o rei da Babilônia fez rei a Matanias, irmão de Jeoaquim e tio de Joaquim, a quem Nabucodonosor muda o nome para Zedequias.
Joaquim esteve preso com todo o rigor pelo espaço de trinta e seis anos; foi só depois deste tempo que Evil-Merodaque, sucedendo a Nabucodonosor, o pôs em liberdade, e o colocou num lugar de superioridade em relação aos outros cativos. E nada mais se sabe dele, não obstante terem sido Daniel e Ezequiel seus companheiros no cativeiro.
Reina em Judá em 598 a. C.


II Reis 24:6-17; I Crônicas 3:16,17; II Crônicas 36:8-10; Jeremias 22:24-30; 29:2.


20. Matanias ou Zedequias: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal. Sendo tio de Joaquim, rei de Judá, sucedeu seu sobrinho Joaquim aos vinte e um anos de idade e reinou por onze anos sobre Jerusalém.


Este foi o último Rei de Judá e também fez o que era mal perante o Senhor. Sempre que o Senhor mandava um mensageiro a Zedequias, esse zombava, desprezava a Palavra de Deus e prendia os profetas; o povo aumentava mais e mais as transgressões, cometendo todo tipo de abominação. O trono de Judá foi dado a Zedequias por Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois que levou preso o rei Joaquim. Na ocasião, Nabucodonosor fez Zedequias jurar fidelidade, e isto também foi um desagrado ao Senhor. Porém, nove anos depois se revoltou contra Nabucodonosor, que, por esse motivo, subiu contra Jerusalém. Jeremias, o profeta, aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou e a cidade foi tomada. Fugiu Zedequias, mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da Síria, e ali viu matar os seus filhos, sendo-lhe depois tirados os seus próprios olhos e levado atados com duas cadeias de bronze para a Babilônia.
Depois desse acontecimento, Nabucodonosor mandou queimar a Casa do Senhor e a do Rei, assim como todas as casas de Jerusalém, seus muros foram derrubados, levou cativo para a Babilônia alguns de Judá que tinham ficado na cidade e a outros, pobres, deixou-os como lavradores de vinhas. Nomeou a Gedalias governador sobre eles, e tudo quanto Salomão tinha feito para a Casa do Senhor foi levado para a Babilônia. E assim, Judá esteve em cativeiro babilônico por setenta anos, para se cumprir o que o Senhor falara por meio dos seus profetas, tudo por causa da maldade e infidelidade do povo de Deus.


Seu reinado vai de 597 à 586 a. C.


II Reis 24:17,18; 25:1-22; II Crônicas 36:10-21; Jeremias 12:13; 32:4. REIS DE ISRAEL:


1. Jeroboão I: Filho de Nebate, servo de Salomão, e Zerua. Pertencia a tribo de Efraim.


Após a morte do rei Salomão, Jeroboão que fugira para o Egito temendo ser morto por Salomão, volta para Siquém. Jeroboão reúne Israel e vai a presença do rei Roboão, filho de Salomão, pedir que o rei retire os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo o profeta Aías, que estiveram com Salomão, porém Roboão prefere antes, ouvir os conselhos dos jovens seus amigos. Israel rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido ficando Judá e Benjamim de um lado com Roboão e os Reino do Sul e as outras dez tribos do outro com Jeroboão e o Reino do norte.
Agora Rei, Jeroboão manda fortificar Siquém, reedifica Penuel, cidade além do Jordão. Porém não segue os conselhos dos profetas do Senhor, antes se desvia dele praticando e levando todo o Israel praticar a idolatria.
Temendo que o povo, ao subir para Jerusalém a fim de adorar ao Deus de Israel e, voltando-se para o Senhor, desejassem a reunificação dos reinos, estabeleceu um culto idólatra em Dã e em Betel fazendo dois bezerros de ouro para Israel adorar. Também edificou templos, e estabeleceu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não pertenciam à família de Arão, nem à de Levi e queimou ele mesmo incenso a esses deuses.
Porém, Deus repreende a Jeroboão que, rejeitando as palavras do profeta, manda que o prenda , no mesmo instante o Rei tem a mão ressequida, mas implora para que o profeta ore a Deus que o cura. Contudo, não abandonou a idolatria, antes procurava mais e mais se desviar dos caminhos do Deus de Israel. Mas seus feitos não ficaram impunes e, por meio do profeta Aías, o Senhor dá a sentença da sua ira: Não haverá na casa de Jeroboão descendentes, nem de sua família, e não serão sepultados, e tão somente ao filho de Jeroboão se fará pranto e sepulcro.
Depois de reinar sobre Israel por vinte e dois anos, morre o rei Jeroboão. Em seu lugar reina seu filho Nadabe.
Seu reinado vai de 931 à 898 a. C.


I Reis 11:26; 12:12-33;14:1-20;


2. Nadabe: Filho de Jeroboão, rei de Israel. Reinou sobre Israel por dois anos e fez tudo o que era mal aos olhos de Deus a exemplo de seu pai.


E assim como o Senhor falou por meio do profeta Aías, que eliminaria da casa de Jeroboão todos do sexo masculino, a profecia se cumpriu quando Nadabe cercou Gibetom e foi, o rei de Israel, traído e morto por Baasa, e com ele toda a sua casa, exterminando assim, a casa de Efraim. E Baasa reinou em seu lugar.


Seu reinado foi de 898 à 896 a. C.


I Reis 14:20; 15:25-31.3. Baasa: Filho de Aías, da tribo de Issacar. Sucedeu Nadabe após tê-lo traído e matado toda a sua família. Reinou por vinte e quatro anos sobre Israel.
Foi um rei cruel e muito desagradou a Deus. Mandou exterminar a descendência de Jeroboão, porém andou nos seus caminhos maus não dando ouvidos à Palavra de Deus que recebeu do profeta Jeú. Por esse motivo veio sobre ele a ruína, e seu governo foi cheio de perturbações, esteve em guerra com Judá.


O neto do rei da Síria, Ben-Hadade, tomou diversas cidades ao norte de Israel, obrigando-o, desta maneira, a desistir de fortificar Ramá contra Judá.
Morre o rei Baasa, é sepultado em Tirza. E seu filho Elá o sucede no trono, porém, depois de sua morte seu servo Zinri extermina todos de sua casa como dissera o profeta Jeú.
Seu reinado vai de 896 à 886 a. C.


I Reis 14:10;15:20-34; 16:1-13; II Crônicas 16:4,5.


4. Elá: Filho de Baasa, rei de Israel. Sucede seu pai no trono, mas reina sobre Israel apenas por dois anos.


Assim como fizera seu pai Baasa com a casa de Jeroboão, foi também Elá morto por seu servo Zinri e, com ele toda a sua família extinta de Israel como o profeta Jeú tinha falado a Baasa. Em lugar de Elá, reina o comandante dos carros de Israel, Zinri.


Seu reinado vai de 886 à 885 a. C.


I Reis 16:6-14.


5. Zinri: Comandante de Elá, Rei de Israel. Zinri assassinou o rei e toda a sua casa e tomou o trono de Israel, porém não reinou mais que sete dias, pois o povo de Israel ao saber dos feito de Zinri, proclama o general do exército, Onri como seu rei.
Marchou Onri imediatamente contra a capital Tirza, Zinri refugia-se na parte interior do palácio, pôs-lhe fogo, e morreu ali mesmo. Também não buscou o Senhor assim como Jeroboão. E em seu lugar reinou Onri.


Reinou em 8865 a. C.


I Reis 16:8-20.


6. Onri e Tibni: Onri era General do exército de Israel, foi proclamado rei após sete dias da morte do rei Elá, reinando no lugar de Zinri que havia traído o rei e assassinado-o e usurpado o trono. Reinou doze anos sobre Israel e fez tudo o que era mal aos olhos do Senhor, levando Israel a toda idolatria e não andou nos conselhos do Senhor.
Apesar de aclamado Rei, não teve unanimidade e Tibni, filho de Ginate, é também aclamado como rei por uma parte do povo, havendo guerra civil em Israel, mas esta acaba com a vitória de Onri e Tibni morto.
Onri compra o monte de Samaria que fica em Semer, e ali edifica a cidade de Samaria transferindo a capital do reino para lá, permanecendo portanto apenas seis anos do seu governo em Tirza que era a capital de Israel.
Também o rei Onzi faz alianças com os fenícios, casando seu filho, Acabe com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sídon, deste modo os males provenientes do culto a Baal foram introduzidos no reino de Israel, pelo o que o Senhor fala por intermédio do profeta Miquéias que faria de Israel uma desolação. Além disso, durante o reinado de Onri, permaneceu Betel como capital religiosa do país, continuando ali o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão.
O profeta Miquéias, denunciou a política e a religião de Onri.
Morreu Onzi. É sepultado em Samaria e Acabe, seu filho, reinou em seu lugar.


Seu reinado vai de 886 à 874 a. C.


I Reis 16:15-28; 20:34; Miquéias 6:16.


7. Acabe: Filho de Onri, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono e reinou vinte e dois anos sobre Israel.
Fez tudo o que era mal aos olhos de Deus pior ainda que seu pai. Pois se Casa com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro, que era adorador do deus Baal.
O reinado de Acabe tem grande participação do profeta Elias, que se opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em Israel o culto a Baal e Astarote.
A rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas também o fez viver uma vida de maldades e atrocidades, já que não bastava renegar a Palavra do Senhor, mas também matava seus profetas. A ira do Senhor esteve sobre Israel e durante bom tempo não choveu de maneira que houve grande fome como profetizou Elias. Contudo, Elias orou a Deus que ouviu seu clamor. Por esse tempo Ben-Hadade, rei da Síria, levanta-se contra Israel e por duas vezes Israel sai vitorioso.
Porém a ambição de Acabe não teve limites e, Jezabel, instiga Acabe a cometer um grande crime contra Nabote, tudo porque ele desejava a vinha ao lado do palácio e que pertencia a Nabote que se recusou a vender o terreno, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a vinha era a "herança de seus pais". Pela sua declaração foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos apedrejados. Elias então diz ao Rei que por causa desse ato viria à destruição sobre sua casa. Porém, Acabe se humilha ao Senhor, que responde através do profeta Elias que retardaria este mal, e não traria nos seus dias mas sobre seus filhos.
Por três anos houve paz em Israel, até que Acabe faz aliança com Josafá para pelejarem contra Ramote-Gileade, mas Josafá consulta a Deus através do profeta Micaías, que profetiza vitória de Josafá e derrota de Acabe, este se indignando, manda prender o profeta. Deus foi com Josafá e este teve a vitória. Acabe que foi à batalha disfarçado para não ser conhecido pelos flecheiros de Ben-Hadade, mesmo assim, foi morto por certo homem que arremessou a flecha à ventura. O seu corpo foi levado para Samaria, para ser sepultado, e na ocasião em que um servo estava lavando o carro, lambeu os cães o seu sangue.
Seu filho Acazias, sucede-lhe no trono. E sua filha, Atália, casa-se com Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá.


Seu reinado vai de 874 à 853 a. C.


I Reis 16:28-34;18:1-46; 20:1-43; 21:1-29; 22:37-40; II Reis 2: 9:26; II Crônicas 18:1-34.


8. Acazias: Filho de Acabe, rei de Israel, e Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro. Reinou sobre Israel por dois anos e fez o que era mal aos olhos de Deus pois seguia os conselhos de sua mãe Jezabel.


Foi adorador de baal e abominável ao Senhor, levando Israel também a idolatrial.
Em seus feitos não obteve êxito. Pois o rei de Moabe rebelou-se contra Israel. Acazias cai da janela do quarto e adoece não se recuperando mais como profetizou Elias. Porque Deus não permitiu já que ele, mais uma vez, desprezou o Senhor e foi consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom, este seu ato culminou na ira do Senhor contra ele, e com ele morre mais dois pelotões de cinqüenta consumidos pelo fogo de sua ira.
E assim morreu o rei Acazias e em seu lugar reinou seu irmão Jeorão.
Seu reinado vai de 853 à 851 a. C.


I Reis 22:52-54; II Reis 1:1-18.


9. Jeorão ou Jorão: Filho de Acabe, rei de Israel, e Jezabel. E irmão do rei Acazias. Subiu ao trono de Israel e reinou por doze anos.


Fez o que era mal aos olhos do Senhor, porém não como seu pai e seu irmão. Pois tirou de Israel a coluna de Baal construída por seu pai.
Durante seu reinado obteve algumas vitórias aliando-se ao o rei de Judá, Josafá, a quem era com ele, o Senhor.
Assumindo o trono, Jeorão levanta-se contra Moabe para reaver os tributos que os moabitas tinham deixado de pagar, quando se rebelaram contra Acazias. Mas não foi sozinho, antes chamou o rei de Judá e o rei de Edom, o Senhor dá a vitória anunciada ao profeta Eliseu. Depois o rei da Síria, Bem-Hadade, faz guerra contra Israel, mas Jeorão é avisado pelo profeta Eliseu das investidas dos sírios que não obtém êxito e desistem.
Contudo, não demora muito e volta a guerrear contra Israel e, dessa vez, sitia Samaria fazendo com que haja grande fome na cidade. Porém o Senhor dispersou os sírios do seu arraial largando tudo o quanto tinha e o povo de samaria pode matar a fome como dissera por meio do profeta Eliseu.
Morto Bem-Hadade e em seu lugar reinando Hazael, Jeorão levanta-se contra Hazael que o fere em Ramá. Enquanto Jeorão se recuperava de seus ferimentos, o Senhor manda que o profeta Eliseu faça Jeú, filho de Josué, filho de Ninsi, e que era servo de Jeorão, rei sobre Israel. Foi Jeú e matou Jeorão, rei de Israel e toda a sua casa e reinou no lugar de Jeorão.

Seu reinado vai de 851 à 839 a. C.


II Reis 3:1-27; 8:16-29; 9.14-25


10. Jeú: Filho de Josafá, filho de Ninsi e capitão da guarda que estava em cerco a Ramote-Gileade. Sucedeu o Rei Jeorão e reinou sobre Israel por vinte e oito anos, foi ele ungido por Eliseu para assumir o trono de Israel como ordenara o Senhor.
Procurou fazer o que era reto aos olhos do Senhor, ainda que não inteiramente. Após assassinar o rei Jeorão e toda a sua casa, eliminou de Israel todos os adoradores de Baal, destruiu seus post-idólos e o culto a Baal, porém deixou os bezerros de ouro que estavam em Betel e em Dã construídos por Jeroboão.
Contudo, Jeú foi um rei que usou de crueldade para com o povo, ainda que, com a finalidade de eliminar a idolatria de Israel.
No fim do seu reinado, Hazael, rei da Síria sobe contra Israel e conquista toda a terra desde o Jordão ao nascente de Gileade, os gaditas, os rubenitas e os manassitas.
Morreu o rei Jeú. É sepultado em Samaria. Seu filho Jeoacaz reinou em seu lugar.
Seu reinado vai de 839 à 811 a. C.


I Reis 12:28,29; 19:16; II Reis 9:1-37;10:1-36.

11. Jeoacaz: Filho de Jeú, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono de Israel e reinou por dezessete anos.


Fez o que era mal aos olhos do Senhor, pois não se apartou da idolatria que Jeroboão I levou Israel a praticar. A ira do Senhor caiu sobre Jeoacaz que viu Israel ser conquistado por Hazael, rei da Síria e também nas mãos do seu sucessor, Bem-Hadade. Porém, Jeoacaz suplica misericórdia ao Senhor que os ouve e liberta das mãos dos seus opressores e puderam voltar para suas casas.
Morreu Jeoacaz, rei de Israel, e foi sepultado em Samaria com seus pais. Em seu lugar, reinou seu filho Jeoás.


Seu reinado foi de 814 à 798 a. C.


II Reis 10:35;13:1-9


12. Jeoás ou Joás: Filho de Jeoacaz, rei de Israel. Sucedeu seu pai e reinou dezesseis anos sobre Israel.
Fez o que era mal aos olhos do Senhor igualmente fizera seu pai. Contudo obtém êxito em alguns dos seus feitos:
Amazias, rei de Judá desafia Jeoás para a luta, este aceita e vence Judá, leva preso Amazias que é conduzido às portas de Jerusalém, as quais caem sem resistência e é saqueada por Jeoás.
Porém, Israel foi oprimida por Hazael, rei da Síria, por muito tempo até que, Jeoás visita o profeta Eliseu que lhe promete alcançar três vitórias na luta com seus inimigos. E assim aconteceu, por três vezes derrotou Hadade, rei da Síria, reconquistando algumas cidades que os sírios tinham tomado.
Morre Jeoás e é sepultado em Samaria juntamente com seus pais. Em seu lugar reina seu seu filho Jeroboão.


Seu reinado vai de 798 à 782 a. C

II Reis 13:9-25;14:8-16; 2 Cr 25:17-24.


13. Jeroboão II: Filho de Jeoás, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono de Israel e reinou por quarenta e um anos.
Fez tudo o que era mal aos olhos de Deus, não observou sua Lei, antes sua vida foi de idolatria como fizera Jeroboão I.
Contudo, foi próspero no seu reinado e seus feitos foram de grande importância, pois foi durante seu reinado que Israel viu a restauração do reino das dez tribos, o qual se levantou da decadência, em que estava, para um grande esplendor. Israel conseguiu se libertar do domínio dos sírios. E de conquista em conquista recuperou todo o domínio de Salomão.
Foi durante o seu reinado que viveram e ensinaram os profetas Amós, Oséias e Jonas.
Morreu Jeroboão II e foi sepultado em Samaria com seus pais. Em seu lugar reinou seu filho Zacarias.


Seu reinado vai de 781 à 753 a. C.


II Reis 14:23-29.


14. Zacarias: Filho de Jeroboão II, rei de Israel. Sucedeu seu pai e reinou apenas seis meses.
Assim como seu pai, fez o que era mal aos olhos de Deus. Seu curto reinado se deve ao fato de ser Zacarias morto por Salum, filho de Jabes e seu servo. E assim termina a dinastia de Jeú, como profetizou Elias que Deus lhe daria o trono de Israel até a quarta geração.
Morre o rei Zacarias e Salum, seu servo, reina em seu lugar.


Reinou em 753 a. C.


II Reis 14:29; 15:8-11.15. Salum: Filho de Jades. Subiu ao trono de Israel após assassinar o rei Zacarias, filho de Jeroboão II. Porém reinou apenas um mês e foi assassinado por Menaém, filho de Gadi. Durante o seu curto reinado, Salum não buscou a Deus, antes continuou nas práticas de Jeroboão I. Morrendo Salum, em seu lugar reinou Menaém, filho de Gadi.
Reinou em 752 a. C


II Reis 15:10-16.


16. Menaém: Filho de Gadi. Subiu ao trono após assassinar o rei Salum, e reinou em Samaria por dez anos.


Fez o que era mal aos olhos do Senhor como fizera Jeroboão I. Foi um rei cruel, e após assassinar o rei Salum, Menaém cometeu muitos atos de terrível crueldade, pois feriu a Tifsa e todos os seus habitantes, e as mulheres grávidas cortou-lhes pelo meio.
Durante seu reinado, o rei da Assíria, Pul, sobe contra ele e sitia as fronteiras de Israel, Menaém, então recolhem de Israel mil talentos de prata e dá a Pul, para unir-se ao rei da Assíria, este se vai deixando Israel em paz.
Morre o rei Menaém e em seu lugar reina seu filho Pecaías.


Seu reinado vai de 752 à 741 a. C.


II Reis 15:17-22.


17. Pecaías: Filho de Menaém, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono e reinou por dois anos em Samaria. Continuou na idolatria de Jeroboão I, e não buscou ao Senhor.
Seu reinado foi breve pois Peca, filho de Remalias, e que era seu capitão no exército, conspirou contra ele e o feriu em Samaria, em sua própria casa, e estavam com Peca Argobe, Arié e cinqüenta homens dos filhos dos gileaditas. Após assassinar o rei, Peca assume o trono de Israel.

Seu reinado vai de 741 à 739 a. C .


II Reis 15:22-26


18. Peca: Filho de Remalias, foi oficial do exército de Israel quando Pecaías era o rei. Subiu ao trono após assassinar o rei Pecaías, e reinou vinte anos em Samaria. Também não se apartou dos pecados que Jeroboão I levou Israel a praticar.


Nos seus feios estão a tentativa de investida contra Judá, porém o Senhor despertou o rei da Assíria que sobe novamente contra Israel e, chegando a Tiglate-Pileser, sitiou também Ijom, Abel-Bete-Maaca, Janoa, Quedes, Hazor, Gileade, Galiléia, e toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria. Com estes acontecimentos, Oséias, filho de Elá, rebelou-se contra o rei Peca e o matou, e passou a reinar em seu lugar.


Seu reinado vai de 739 à 731 a. C.

II Reis 1525-31; Isaías 7:1-9;8:1-7.


19. Oséias: Filho de Elá. Subiu ao trono após assassinar o rei Peca e reinou em Samaria por nove anos.


Fez o que era mal aos olhos do Senhor, porém não tanto como os reis de antes.
Contudo, Israel é tomado pela ira do Senhor. E durante seu reinado o rei da Assíria, Salmaneser, consegue tomar Samaria, que passa a pagar tributos ao rei da Assíria. Como Salmaneser descobre que Oséias está tentando aliar-se com o rei do Egito para tentar libertar Israel do domínio assírio e também já não paga os tributos como antes, o Rei da Assíria decide levar preso Oséias, e levar cativo para Assíria todo o povo, fazendo Israel habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
E assim termina a História dos reis de Israel quando este decide se separar da casa de Davi e andar longe dos caminhos do Senhor. Passando Israel a viver em cativeiro na Babilônia por muito tempo.


Seu reinado vai de 731 à 722 a. C.


II Reis 15:30; 17:1-23.CONCLUSÃO:


A história do povo de Israel começa quando Deus cria o ser humano e dá-lhe o domínio do que estar sobre a terra. Nesse instante nasce um povo de Deus feito a sua imagem e semelhança, não por necessidade mais por amor.


Como um Pai, instrui e cuida com zelo, mas o homem não se dá por satisfeito e se rebela contra o seu Deus. Surge, então, uma humanidade rebelde. Ainda assim, o amor de Deus não se aparta dele que, mais uma vez, age com grande misericórdia e os separa para ser os seus adoradores.
Outra vez prepara, instrui, liberta, cuida, coloca num lugar separado e se faz Rei sobre eles, exigindo tão somente que O adorem de todo coração. Mas uma vez o homem não se dá por satisfeito e rebela-se contra o seu Senhor, ainda assim, Deus não o abandona e satisfaz o desejo de seu povo.

Contudo, Deus é justo e seu povo sofre as conseqüências dos seus atos. Sua rebeldia, sua ingratidão, sua alto-suficiência levam a destruição. E um povo que foi criado pra ser um só, encontra-se agora divididos em dois povos: Judá e Israel; dois reinos: Sul e Norte; e um só sangue: de Abraão. Ainda assim, não se volta para seu Deus, antes se afasta cada vez mais. Mas esse Senhor e Rei não os abandonará e, novamente, leva-os para, de onde um dia, chamou-lhes – da escravidão, para que reconheçam que o Senhor é o único Deus.


Tudo isto aconteceu para que o homem soubesse que nada do que Ele falou pode ser mudado, e sua ira não se retirará de sobre os que se afastam de sua vontade.
Ele separou um povo e disse nunca lhe faltar um sucessor, sua Palavra foi cumprida. Porém, para que nunca faltasse rei no seu trono, envia-nos o Seu próprio Filho para reinar sobre os seus adoradores. Não por sangue como antes, mas pelo sangue deste Rei derramado em obediência a Deus.

BIBLIOGRAFIA:
A BÍBLIA SAGRADA - Revista e Atualizada
NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – 4. ed. S. Paulo : Vida Nova, 1981.
SCHULTZ, Samuel J. A História de Israel no Antigo Testamento. 1. ed. S.Paulo: Vida Nova, 2000.

VIDEO AMADOR DE JERUSALÉM

Faço das minhas, as palavras dele.

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo. C. S. Lewis

REFLEXÃO

Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?