Por que é diferente quem é convicto?
Convicto é diferente do permanente, o convicto é o que aceita ter que retroceder ainda que muitos achem isso um absurdo, mas, há motivos pelos quais se retrocede que somente quem o fez sabe.
Pois o que dizer dos que permanecem na infelicidade da vida sem se adequar ao desafiante mundo do desconhecido, como é bom saber que nos sopra um vento de surpresas que são instigantes e que isso torna as coisas novas e diferentes e que isso é o âmago do prazer. Não falo sobre o prazer do desfrute dos prazeres, antes sobre a revira volta da vida ou tão somente a escolha, como diz meu amigo Pastor Samuel Marques:
“dar um passo atrás”
Convicção é a coragem de assumir: sim errei, mas ainda a tempo de viver para acertar, ou ainda tão somente tentar mais uma vez.
Ou como diria Francis Bacon:
“O intelecto humano, quando assente numa convicção (ou por já bem aceite e acreditada ou porque o agrada), tudo arrasta para seu apoio e acordo. E ainda que em maior número, não observa a força das instâncias contrárias, despreza-as, ou, recorrendo a distinções, põe-nas de parte e rejeita, não sem grande e pernicioso prejuízo."
Esse mal insinua-se de maneira muito mais sutil na filosofia e nas ciências. Nestas, o de início aceite tudo impregna e reduz o que segue. Até quando parece mais firme e aceitável. Mais ainda mesmo não estando presentes essa complacência e falta de fundamento a que nos referimos, o intelecto humano tem o erro peculiar e perpétuo de mais se mover e excitar pelos eventos afirmativos que pelos negativos, quando deveria rigorosa e sistematicamente atentar para ambos. O quanto mais se insiste em ser mal, mais malefícios lhe sobrevem, mas no levantar das velas,pelo esforço, se veleja por novos mares, ainda que bravios, são novas águas e o sedetarismo do passado será regrado de novos e desafiantes exercícios que nos levaram a novas CONVCÇÕES.
Por Marcelo Marques
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