O escasso
Sem
Faço o que faço!
Ou não faço o que faria?
Que importa é que é escasso
Ou o que é sobras
De sombra e cansaço é a vida
Ou dela o que faço
Sem parar como ponteiro de relógio
Moço ouça é vida de escassez, antes isso que a completa nudez
Vivo por que vivo e isso é fato
Pensas que é fácil
Ter imagens na mente e nada no prato
É tudo muito escasso
Poderia saber se não tivesse faltado
Excluso eu não me importo ou se importo não falo
É pra isso que sou pago
É tudo muito escasso
Uns de gordura lambusam-se
Uns de nada amarguram-se
Avesso modo antropológico
Ricos em vôos a passear
Pobres a lixeiras revirar
Queria fazer mais, pela família da margem do Uberabinha
Ajudar
Mas o que faço é escasso
Quem sabe tu lês este verso
Faz mais que eu, dá dois passos
Se na poltrona somente ficar
É Escasso
Domingo o cheiro de água quente
Espigas de milho, prato único
É o que come no dia dos pais aquela gente
“Aquela”?
Sim por que sinto
Não minto muito fraco
Sou pago por isso não falo
Chega da política do não envolvimento
Isso me dá tormentos
Vamos agir
É para isso também que a igreja esta aqui, para ajudar
Amar o próximo, trazer alegria, onde tudo antes era
ESCASSO
Por Marcelo Marques
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