O xadrez, um dos jogos mais antigos do mundo, está transformando a realidade de uma das cidades mais pobres do Rio. O município de Japeri, na Baixada Fluminense, tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do estado, o pior da Baixada. Agora, a prefeitura tenta mudar esse quadro através do xadrez. De acordo com a Secretaria municipal de Educação, cerca de 6 mil alunos do Ensino Médio participam do projeto Xeque-Mate, criado em 2009.
05/06/2010 07h39 - Atualizado em 05/06/2010 07h39
Xadrez vira trunfo contra baixo IDH em escolas da Baixada Fluminense
Projeto Xeque-Mate leva jogo aos alunos do Ensino Médio.Cerca de seis mil alunos participam do projeto em Japeri.
Bernardo Tabak Do G1 RJ
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O xadrez, um dos jogos mais antigos do mundo, está transformando a realidade de uma das cidades mais pobres do Rio. O município de Japeri, na Baixada Fluminense, tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do estado, o pior da Baixada. Agora, a prefeitura tenta mudar esse quadro através do xadrez. De acordo com a Secretaria municipal de Educação, cerca de 6 mil alunos do Ensino Médio participam do projeto Xeque-Mate, criado em 2009.
O tabuleiro estendido no chão e as peças gigantes transformam o xadrez em uma brincadeira. (Foto: Bernardo Tabak/G1)
“A gente acredita que pode melhorar o nosso IDH através de projetos como o Xeque-Mate”, ressalta a secretária de Educação de Japeri, Miriam Paz. A Fundação Cide (Centro de Informações e Dados do Estado do Rio de Janeiro), órgão do governo estadual, apresenta Japeri na 77ª posição no ranking do IDH-M do estado, de um total de 92 municípios.
Hoje, 15 das 30 escolas de Japeri integram o projeto, que tem alunos de 8 anos até mais de 30 anos, das classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo é fazer com que, através do xadrez, os alunos tenham avanços no desempenho escolar e um melhor comportamento na relação com os colegas e professores.
“Muitas vezes, é difícil fazer os alunos prestarem atenção às aulas. O xadrez é bom para a concentração, a paciência, a memória e a análise sintética”, observa Miriam, que tem 20 anos de magistério e é especialista em educação de crianças com dificuldade de aprendizagem.
conquista população de JaperiAo contrário de muitas outras crianças da idade dela, Gabriella Marins, de 9 anos, prefere o xadrez ao videogame. “Enjoei. Hoje, eu gosto mesmo é de jogo xadrez na escola e em casa”, conta ela. Já Everton Lima, 11, diz que, depois dos estudos, se divide ente o xadrez e o futebol. “Ensino xadrez aos meus amigos para poder jogar com eles”, revela o menino.
O jogo virou mania a ponto de o tabuleiro ser disputado nos tempos vagos da escola. De acordo com os coordenadores do projeto, não só os alunos, mas os moradores de Japeri se empolgaram com a novidade. “Com as aulas, a gente despertou o interesse da população pelo jogo”, destaca Sheila Carmo dos Santos, uma das coordenadoras.
O jogo virou mania a ponto de o tabuleiro ser disputado nos tempos vagos da escola. De acordo com os coordenadores do projeto, não só os alunos, mas os moradores de Japeri se empolgaram com a novidade. “Com as aulas, a gente despertou o interesse da população pelo jogo”, destaca Sheila Carmo dos Santos, uma das coordenadoras.
Olá meus irmãos Graça e Paz.
ResponderExcluirEstou muito feliz em conhecer mais um espaço que propaga a palavra
de Deus.
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Mensagem Edificante para Alma
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e conhecimento.
Josiel Dias
Cons Missionário
Congregacional
Rio de Janeiro
Interesting.. that's a huge chess set! :-)
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