AULAS DE GÊNESIS ATÉ CANTARES DE SALOMÃO POSTADAS ABAIXO
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Antropofagia
Comer o Pão e Beber o vinho, suco de uva em alguns casos não quer dizer nada, é preciso ter a prática de ter Jesus vivo dentro de nós.
O estudo a respeito dos rituais antropofágicos é amplo e não contempla apenas esse aspecto do rito. É possível a observação de que os povos místicos tinham o costume de idealizar a continuidade da vida através da alimentação de um ser (ente) para que por sua vida o defunto permanecesse vivo com isso era para estas crenças uma possibilidade de que tudo que era bom neste indivíduo ali ficasse através do que dele se alimentou.
Sabe-se que é um costume divinizado, portanto é uma forma de desenvolver uma arqueologia da crença indígena e demais povos místicos, e então desenvolver teses sobre como surge à religião e a crença para estes. Os rituais de sacrifício, desde os mais antigos, como na Grécia, sempre foram uma forma de contato com os deuses, e o corpo uma forma de alimento, nota-se isso, nos Hebreus não no caso de se alimentar de humanos, mas sim de restos dos animais ali sacrificados.
Sabe-se que o povo Tupinambá foi um dos praticantes da antropofagia. Hans Staden escreveu dois livros sobre sua experiência no Brasil, e no primeiro conta seu aprisionamento pelo povo Tupinambá e a ameaça de ser “sacrificado” pela tribo. Para esse povo que vivia da caça e da pesca, a natureza recebe grande valor espiritual. Assim como na religião cristã, Jesus seria o “pão de cada dia”, observe com muita atenção o texto da edição Almeida Corrigida e Revista Fiel de João 6:53-57.
“53Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, 55porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. 56Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. 57Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim.”
Esse valor também é percebido na série de tabus que deviam ser respeitados durante a caça e a coleta. Uma espécie não podia ser erradicada, por isso a preservavam em certo período de tempo, assim como respeitavam certa idade para serem caçadas. Caçar em períodos certos, e até evitar a reprodução em massa de filhos para que a demanda por comida não aumentasse brutamente. E, além disso, era preciso “devolver a terra”, de vez em quando, o que essa lhe produzia.
Essa corrente de pensamento mostra que independente da forma que o rito é feito, o fato é que a associação morte e vida, e a necessidade de um sacrifício para preservação de si mesmo e do ciclo natural é antigo, e todas as civilizações alguma vez já o fizeram, isso decorre da observação humana dos fenômenos naturais e da sua angústia diante da morte e do conhecimento dela.
E uma forma correta de aplicação correlacionada é saber que Cristo alimentado por nós não tão somente em uma “cerimônia litúrgica” chamada de Ceia do Senhor, mas, no cotidiano, e nós em comunhão com o seu povo, temos condição mantermos Ele O Cristo vivo dentro de nós, pense sobre isso:
Comer o Pão e Beber o vinho, suco de uva em alguns casos não quer dizer nada, é preciso ter a prática de ter Jesus vivo dentro de nós.
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