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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cometi um crime-Ajudei a matar o deus de Nietzsche


Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado e pôs-se a gritar incessantemente: ‘procuro Deus! Procuro Deus?’ – E como lá se
encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? Perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? Disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? – Gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. ‘Para onde foi Deus?’, gritou ele, ‘já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a
esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra de seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos
continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? ... Não vagamos como que através de um nada infinito? ... Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! Nós o matamos.

NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 64-65

Antes de qualquer coisa quero dizer que me oponho a qualquer forma de epistemologia que afirme que é possível ao homem defender Deus, como pode?
Assim passo agora às sucintas palavras, dizer que minhas mãos estão sujas de sangue e a resquícios de pólvora do tiro que disparei contra o deus de Friedrich, pois estava injuriado da passividade do deus histórico e sem força de ação para modificar qualquer coisa que pudesse ser necessária, assim eu matei o deus de Nietzsche.

Os motivos que me levou a cometer este crime foi o convencimento, Friedrich foi concludente e preciso nas suas palavras descritas em dois de seus compilados A gaia ciência e Anticristo foram de fato os responsáveis pelos anais de provas contra o bestial deus de Friedrich. Lamento, sim, pelo fato de que como ter alguém discutido a possibilidade de que Friedrich estava errado, afirmo: Não estava.
O deus dele é de fato responsável assim como afirma a filosofia contemporânea que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendento até meados do século XX.

Eu o matei e agora descrevo um pouco sobre minha Razão de Defesa do porque cometi este crime.

Pontos de vista deista:

Assumo a existência de um Deus Soberano e Criador, mas questiono assim como Nietsche o deus que não se relaciona com o ser criado, a comunicação não existe pois de fato as ocupações contemporânes assim me fizeram a olhar para as faces de um deus criado pela instituição chamada “igreja” que na verdade aqui prefiro tratar como parasitismo, sim pois esta instituição falida e sem projeções não pode influênciar os que nela estão boquiabertos a esperar um alimento de um terra estéril que não é capaz de produzir vida, pois a Vida que nela estava se foi, não porque O quis e sim porque O foi tirado, matei-o por não ver finalidade e uso no deus de Friedrich. Tanto quanto os deistas estou crente que o deus enificaz criado pelo fruto da imaginação dos homens alheios ao Deus Absoluto que propiciaram a possibilidade de haver um outro, que por sua vez era a nítida imagem de refletida providência das categóricas imposições, religiões inúteis.
É interessante dizer, que o conceito deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comumente a sociedade entende ser "deus". Ou seja, existem várias formas de se compreender aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural. Então, Deus pode ser compreendido como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo. Todavia, não propriamente como um ser pessoal, uma vez que este deus místico e fantasioso eu tenho provas verídicas de que não pode agir em prol dos que o pedem, ponto também disculsivo por se tratar da mera audácia, prepotência e arrogancia de achar que podemos ter um EMPREGADO DIVINO.
Racionalmente falando não a propósito de viver um deus que não tem finalidade, ou o que é ainda pior que tenha propósito: apenas para meu bel prazer, assim eu estava incapaz resolvi acabar com o cristo genérico, não que como já dantes afirmei, pelo fato de Deus precisar de mim, cometi este crime mais por meu interesse do que até mesmo o interesse de Deus.

Assassino confesso por ter matado o deus de Friedrich Nietzsche estou à disposição para aqueles que quiserem me acusar e debater sobre o tema.

Por Marcelo Marques

Um comentário:

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VIDEO AMADOR DE JERUSALÉM

Faço das minhas, as palavras dele.

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo. C. S. Lewis

REFLEXÃO

Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?