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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia do Trabalhador

Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago. Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket. Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional. Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Como preparar uma aula


Objetivo: Levar o aluno ter a experiência dinâmica de lecionar uma aula.
Desenvolvimento: Em grupo, os alunos terão a oportunidade de praticar: dinamismo, retórica, homilética e etc.
Proposição: Treinamento de equipe para que um seja pelo grupo escolhido como o “professor” dos demais, sendo que esta escolha se dará pela avaliação do próprio grupo, que irá perceber quem esta preparada para o desafio.
Avaliação: Equipe, líder e apresentador/professor.

Metodologia:


Composição de uma aula
- Uma aula não é uma palestra.

- Uma palestra geralmente é um evento independente, onde o conteúdo é transmitido, numa única oportunidade, de modo a prover toda a compreensão possível ou desejável sobre um determinado tema.

- Uma aula geralmente não é um evento independente, e seu conteúdo abrange partes variáveis de um tema (curso), cuja compreensão final depende da conexão entre todas as aulas.

- Um mesmo tema pode ser desenvolvido tanto na forma de curso ou palestra, mas a profundidade de abordagem, as formas de comunicação, os modos de interação pessoal e, consequentemente, a compreensão e o aprendizado do tema podem ser totalmente diferentes.

Uma aula consiste de 4 componentes principais:
1°Conteúdo
2°Método/técnicas
3° Ambiente e
4° Tempo.

Organizando o conteúdo da aula
- Relação com o tema e o programa do curso.
- Estabelecendo os objetivos educacionais da aula (dependente do objetivo do curso).
- Pesquisa do material fonte: principal e acessório (Bíblia, literatura bíblica, literatura extra-bíblica).
- Leitura, estudo, compreensão: domínio do tema.
- Seleção do material a ser utilizado na aula.
- Elaboração de um plano de aula (introdução, desenvolvimento, conclusão, aplicação).

Escolhendo o método e as técnicas de ensino da aula
- Método é o conjunto de passos que começa na introdução do conteúdo e termina com a avaliação deste.
- Técnica é um recurso particular que o professor usa para realizar uma parte da aprendizagem a que o método se propõe.
- Algumas técnicas de ensino: preleção, seminário, simpósio, painel, mesa-redonda, oficina, discussão, debate, dramatização, estudo de caso, estudo dirigido, jogos.
- Escolha do recurso audiovisual mais adequado à aula (ver e ouvir garante uma aprendizagem mais eficiente).


- Os recursos audiovisuais se dividem em 5 grupos, que podem ser combinados numa mesma aula:
a) Voz e expressão corporal: o mais simples e que deveria estar presente em todas as aulas.
b) Seres e objetos: presença física real do que se estuda ou que auxilia a compreensão do conteúdo.
c) Material impresso: Bíblia, apostilas, revistas, livros, jornais.
d) Material para escrita ou desenho: lousa, quadro branco, flip chart (é um tipo de quadro, usado geralmente para exposições didáticas ou apresentações, em que fica preso um bloco de papéis. Deste modo, quando o quadro está cheio, o apresentador simplesmente vira a folha) e também cartazes.
e) Equipamentos eletro-eletrônicos: retroprojetor, projetor de slides, projetor multimídia, televisão, videocassete, DVD, microfone e amplificadores, computadores e softwares diversos.
- Critérios na escolha dos recursos audiovisuais: familiaridade, uso moderado, visibilidade, criatividade, honestidade (não maquiar um conteúdo fraco com recursos fortes!!).
- Exercício: Utilizando um software para apresentações (PowerPoint, Flash etc), crie uma tela (slide) que ilustre com textos e imagens.

Conhecendo o ambiente de uma aula
- Uma aula que conduz ao aprendizado também depende da percepção que o professor-facilitador tem do ambiente que o rodeia. Vários fatores podem interferir na qualidade de uma aula.
- Fatores físicos: temperatura, iluminação, acústica.
- Fatores estruturais: localização da sala, tamanho e forma da sala, tipo e distribuição dos assentos, localização das portas de acesso, localização das tomadas, condições dos equipamentos e instalações.
- Fatores humanos: número de alunos, idade do grupo, razão sexual, grau de relacionamento entre eles, nível de experiência e maturidade, necessidades de aprendizado, expectativas e motivações, capacidade crítica, atmosfera emocional da sala de aula.

Estabelecendo o tempo de uma aula
- O tempo é o limite inexorável de qualquer aula.
- Geralmente o tempo designado para uma aula não está no controle do professor-facilitador, mas é sua a responsabilidade de usar aquele tempo de aprendizado da melhor maneira possível.
- Considerar o tempo total da aula durante a elaboração do plano de aula.
- Determinar a duração de cada parte da aula.
- Estabelecer os períodos e a duração dos intervalos.
- Reconhecer variações de rendimento em função do período do dia em que a aula é dada (manhã, tarde, noite).
- Conduzir o ritmo da aula, permitindo a participação equilibrada dos alunos.
- Interferir prontamente sempre que necessário para reassumir o controle sobre a dinâmica temporal da aula.
- Elabore um plano para uma aula estabelecendo a duração de cada parte do conteúdo (introdução, desenvolvimento, conclusão, aplicação).
Indique o número máximo de slides que usaria e quais as referências bibliográficas consultadas.

Obs.: Mesmo todos os obstáculos da vida contemporânea, não podem ser maiores do que o prazer de ensinar sejam ousados e alcancem êxito neste trabalho.
Sintam-se inspirados nesta nova dinâmica de grupo lendo as seguintes frases:

"O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira." (William Arthur Ward)
"Um professor afeta a eternidade; é impossível dizer até onde vai sua influência." (Henry Adams)
"Coisa horrível é pensar ser professor quem nunca foi discípulo." (Fernando de Rojas)
"Um professor que tenta ensinar, sem inspirar o aluno com o desejo de aprender, está martelando em ferro frio." (Horace Mann)
"Há três tipos de professores: os que só ensinam o que sabem; os que não ensinam o que sabem; os que pensam que sabem e ensinam errado o que não sabem." (Rio Nogueira)
"O verdadeiro professor defende os alunos contra sua própria influência de mestre." (Louisa May Alcott)
"O professor é aquele que faz duas idéias crescerem onde antes só crescia uma." (Elbert Green Hubbard)
"Um professor é aquele que se faz progressivamente desnecessário." (Thomas Carruthers)
"Um professor não educa indivíduos. Ele educa uma espécie." (George Lichtenberg)
"O paraninfo é o professor a quem incumbe a última lição e o amigo a quem cabe o primeiro conselho." (Oswaldo de Castro Aranha)
"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro." (D. Pedro II)
"Nem todo bom aluno é bom professor." (Santos Dumont)
"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer." (Albert Eisntein)
"O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender." (Affonso Romano de Sant’Anna)
"Grande professor será aquele que realiza o que ensina." (Columbano)
"Os alunos comem o que os professores digerem." (Karl Kraus)
"Quem se faz professor de si mesmo torna-se aluno de um tolo." (São Bernardo)
"Ao emendar aquilo que precisa de correção, o bom professor não é rude." (Quintiliano)
"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas." (Jean Piaget)
"A primeira fase do saber, é amar os nossos professores."(Erasmo de Rotterdam).

sábado, 24 de abril de 2010






Os "sinais" da Apostasia


Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, descreve passos que nos levam a apostasia. Em uma percepção é possível tatear as escondas dos males provocados pela evidência diante das normalidades de uma vida, observe o versículo 6 do capítulo 1 de 2ª Tessalonicenses:

“Se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam”

Visivelmente a Igreja de Tessalônica estava passando por aquilo que chamo de Circulo Natural da Vida, onde afirmo que por méritos do decorrer normal de aprendizado, ensino, atritos, emoções e experiências. Passamos por percalços que inflamam a avidez da indubitável inconstância criativa sagaz.
Esmorecendo a possibilidade de visualizar a pedra a sua frente como pode o montanhista agarrar-se no seguro que seus braços o apóiam?
Pelos séculos temos visto os trajes das mazelas da artificialidade da criação de Deus, não obstante perfilam-se as inconstâncias diante das ações Deste.

No esmo do deserto o povo deixou a nostalgia tomou conta, e o que deveria ser marcas de um novo tempo, de início parecia não trazer novas perspectivas e como isso quem perdeu tempo?

Onde Deus tornou-se insignificante pela arbitrariedade do povo, antes a sutileza da apostasia dominou a cena e o contexto. O que segue neste texto de uma epistola de Paulo é:

“E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder.” V.7.

Evidências de pistas e mais pistas destilam pelas letras do exímio estudante veterotestamentário, suas afirmações de Romanos a Filémon e até talvez Hebreus o que é assunto para um outro debate, se aplica à certeza de que podemos ter o regalo se nos voltarmos para o Deus que faz as coisas acontecerem ao invés de termos fé nos feitos deste Deus.
Sinais não trazem a certeza de uma uniformidade para embasamento de crescimento espiritual e desenvolvimento de um pensamento sadio a cerca de Deus, ao contrário leva a ter por vezes o engano de presumir que o nível de atilamento foi alcançado.
Lamentavelmente surgem então movimentos que não descobriram o esmero de ser conciso na fé.
Por Marcelo Marques

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pragmatismo X Fé


Pragmatismo X Fé

Para refletir sobre este assunto resolvi abordar a opinião inicial do conceito que provém de Charles Sanders Peirce (1839-1914), William James (1842-1910).
Apesar de ambos os pensadores terem desenvolvido duas escolas distintas na tradição. Peirce é reconhecidamente o criador do método pragmatista, mas foi James quem o propagou e usou o termo em livros e conferencias e alavancou com isso fronteiras para o debate nas classes filosóficas. Peirce e James estão de acordo quanto ao fato de o pragmatismo não ser uma filosofia propriamente dita, pois debatem sobre as suas variantes, isto é, não diz nada a respeito do que é o mundo e sobre o conhecimento que temos dele, e muito menos se configura como uma doutrina ou metafísica. Pragmatismo é simplesmente um método pelo qual o significado dos conceitos é depurado pelos fatos, pela experiência. Seria para eles a análise das experiências de apoio ao que diz respeito ao que é prático e objetivo. Se houvesse a possibilidade de pragmatista está diante de um problema filosófico, ele questionaria:
1° O que a decisão a respeito da verdade de A ou de B poderá trazer em termos de efeitos práticos para nossas vidas? Se não provocar nenhuma mudança em nosso comportamento ou entendimento a respeito de algo, então não tem nenhum efeito. Portanto, nenhum significado. Hoje as anélises sobre o pragmatista tomou várias proporções como por exemplo a observação de Richard Rorty:

“Pragma tem a ver com prática, com experiência, e por isso falamos em pragmatismo. É uma filosofia que leva em conta a experiência, em todos os sentidos. É olhando para experiência que vemos que a vantagem tem sido uma conselheira da humanidade. Às vezes isso é tiro pela culatra. Mas teríamos outra coisa senão a experiência – a nossa e a de outros – para tomar como um guia de nossas decisões?”

E na arte, da religião e dos sistemas filosóficos, para verificar se resistem ao confronto da realidade?Conforme diz James: "Toda a função da filosofia deve ser a de achar que diferença definitiva fará a mim ou você, em instantes definidos de nossa vida, se esta fórmula do mundo ou aquela outra for à verdadeira" (1979: 19).E ainda: "Tem-se de extrair de cada palavra o seu valor de compra prático, pô-lo a trabalhar dentro da corrente de nossa experiência" (1979: 20).
O pragmatismo consiste, portanto, em sempre olhar os frutos, ou seja, as consequências práticas que uma teoria veicula. Nisso tanto o "pai" do pragmatismo, Peirce, quanto James estão de acordo. A diferença está: (1) na interpretação da máxima do pragmatismo; (2) na sua aplicação e (3) no seu escopo, conforme veremos a seguir.

James: o foco no indivíduo
Vamos começar pela interpretação da máxima pragmatista. Para Peirce, o significado de um conceito ou teoria é dado pelas consequências práticas concebíveis que o objeto será capaz de proporcionar e, deste modo, afetar a conduta humana. No exemplo dado pelo filósofo, "O diamante é duro" é uma expressão significativa porque, caso o diamante fosse submetido a testes, sua superfície não seria arranhada em contato com outros objetos duros. Já a expressão "Deus existe" não tem nenhum sentido, porque não é possível demonstrar a existência de Deus por meio da experiência futura.Para James, ao contrário, o significado pragmático são os efeitos práticos que provoca na crença do indivíduo. Para uma doente, por exemplo, acreditar que Deus existe e que pode curá-lo pode ter efeitos práticos muito melhores do que o caso de ele ser ateu e achar que vai morrer. Essa crença, por exemplo, poderia estimular seu sistema imunológico e contribuir para o tratamento da doença. Portanto, em James, "Deus" passa no teste pragmático.

O que me acelerar o pensamento é que na análise crítica de uma lógica ficaria o âmago de uma pergunta crucial, pode a criatura aprovar o criador no que diz respeito a testá-lo? Diz James: "Se há qualquer vida que seja realmente melhor do que a que devemos levar, e se há qualquer idéia que, em sendo acreditada, ajudar-nos-ia a levar tal vida, então seria melhor para nós acreditar nessa ideia, a não ser que, na verdade, a crença que se lhe depositasse colidisse incidentalmente com outros benefícios vitais de maior vulto" (1979: 29, grifos do autor).Isto é, se a crença em Deus não causa nenhum prejuízo material nem coloca em risco nossas próprias vidas - como no caso de tornar o crente um fanático suicida - e, além disso, nos torna melhores em nosso dia-a-dia e com as outras pessoas, então, para James, é pragmaticamente relevante.

Religião tem significado pragmático
Em resumo, para Peirce o foco é o caráter geral e o objeto da crença que devem ser investigados, enquanto para James, o foco está no particular e no indivíduo que acredita. Ao fazer isso, James amplia o pragmatismo para além do método científico, como o queria Peirce, para incluir questões morais e, principalmente, religiosas.Para James, "[...] o pragmatismo alarga o campo da procura de Deus. [...] Levará em conta as experiências místicas se tiverem conseqüências práticas. Acolherá um Deus que viva no âmago mesmo do fato privado - se esse lhe parecer um lugar provável de encontrá-lo" (1979: 30).Se a religião afeta nossas vidas, nos torna melhores, então tem um significado pragmático, segundo James.Esta interpretação do método pragmatista se aproxima daquilo que James chamou de opção genuína em sua obra "A Vontade de Crer" (1897), pela qual afirma que, em determinadas situações, o indivíduo tem o direito de acreditar em algo mesmo que não tenha condições racionais de estabelecer se sua crença possui um objeto correspondente real. Percebo que isso nos leva a entender que se parece com positivismo que com fé. James, por outro lado, diz que a verdade está localizada no meio do caminho entre a teoria e os fatos. É preciso que exista uma coerência entre ambos. Por exemplo, se quero construir uma ponte, preciso respeitar uma série de princípios de engenharia e, além disso, tenho que levar em conta as condições materiais e dificuldades geográficas e físicas que o mundo me impõe. O melhor projeto de ponte, aquele que irá funcionar, será o verdadeiro. Uma crença verdadeira, portanto, é aquela que atende aos nossos propósitos, que funciona na prática, em nosso cotidiano, e que nos traz benefícios, que nos permite continuar atuando no jogo do viver.

“Logo, verdade é algo mutável e pluralista: Verdadeiro é o nome do que quer que prove ser bom no sentido da crença, e bom, também, por razões fundamentadas e definitivas" (1979: 28).
Mas é relevante e imutável o fato de que existem verdades absolutas e a minha se encontra em Deus, não como a possibilidade de limitá-lo e identificá-lo como alguém parcial e incompleto, isto leva a crer que eu posso ter minhas verdades mas uma é absoluta e ela esta em saber que Deus governa as vidas dos que dizem ser possível limita-lo é como querer dar ordem a quem é simplesmente inquestionável no que diz respeito as suas variações, pelo simples fato de que elas não existem.
Por outro anglo o que vejo é a possibilidade de que o que esta em jogo é a alteração humana no que importa saber prático ou não, ainda que por sua vez aja dúvidas sobre a escolha correta, fato é que o Correto Deus esta tanto para o que varia a sua determinação como o mais decidido “fiel”, pois a análise é simples, o que esta analisando é temporário e o que esta disposto a intervir é Eterno.
Por Marcelo Marques


Referências bibliográficas
DE WAAL, Cornelis. Sobre Pragmatismo. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
JAMES, William. "Pragmatismo", em Os Pensadores. Abril Cultural, 1979.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O prazer de ensinar


A evolução do ensino:

A escola sempre se refere ao livro como algo positivo na educação de seus alunos, não poderia ser diferente, afinal as instituições de ensino se sustentam em textos impressos para educá-los. Seus professores foram formados nessa cultura e nada mais natural do que passar essa maneira de aprender para as novas gerações. Mas vejo uma oportunidade de rever todos os nossos conceitos de ensino alcançar algo ainda não feito, fazer nossos alunos apaixonar-se pelo ensino, me lembro de dois exemplos pessoais, no que diz respeito a metodologia de ensino, são eles:

-Na quase extinta pré-escola, tive uma professora encantadora, Maria Aparecida, seu forte era exposição, ela nos vestiu a caráter de índios, com isso nunca me esqueci do dia 19 de Abril que é o dia deste admirado povo, bem como os seus hábitos e etc. Ela soube que para nos envolvermos nesta causa era necessário passarmos por uma transformação da realidade deles.

-E na faculdade tive um outro professor Leandro Viana, ele nos levou a ser críticos, falava coisas que chegava próximo a barreira do insuportável, pois o que depois disso fosse dito seria loucura inimaginável, com isso surgiu os confrontos e isso era empolgante, pois nos levava ao questionamento e não ao balançar de cabeças em gesto de concordância que nunca entenderam ao certo muito do que até ali depois de anos de estudo foi falado. Críticos, ele nos mostrou como se tornar um.

Com isso cheguei à conclusão lógica que muito do passado e também do atual pode e deve ser usado para aprimorar a aula, enriquecer nossa didática para o empenho da nova geração de formadores de opinião que espero sejam muito felizes e alcancem êxito.
Mas posso observar que o que perdura é o apego aos arcaicos e retrógrados métodos de ensino como o excesso de apego ao livro sem o exercício da imaginação, uma ampla pesquisa da NEA (National Endowment for the Arts), uma agência do governo norte-americano para o acompanhamento do desenvolvimento das artes no país, apontou tendências nada reconfortantes para os defensores do livro como principal instrumento de formação escolar. Entre 1984 e 2004, o número de adolescentes de 13 anos que nunca leram um livro aumentou de 8% para 13%, enquanto o dos que lêem diariamente baixou de 35% para 30%. Pode não parecer catastrófico, mas o problema aumenta consideravelmente conforme a faixa etária: entre os jovens de 19 anos, ou seja, entre aqueles que estão deixando a escola, esses números passaram de 9% para 19% entre os que nunca leram e de 31% para 22% entre os que se dedicam todos os dias aos livros.Os dados são mais reveladores quando notamos que nesses 20 anos o número de crianças que lêem diariamente por prazer permaneceu praticamente inalterado (de 53% para 54%), mas esse hábito cai vertiginosamente com o avançar dos anos: entre os adolescentes de 17 anos a porcentagem era de 31%, em 1984, de 25%, em 1999, e chegou a 22% em 2004. Ou seja, se o objetivo da escola nos Estados Unidos é formar leitores, ela fracassa.

Outros Tempos:
A sociedade deve modificar suas formas de ler e de lidar com textos sim, o mesmo não se pode dizer da sala de aula. "A escola anda de patinete e a sociedade, de avião", brinca Regina Zilberman, da UFRGS. Ela desconfia que o ambiente escolar corra o risco de se tornar dispensável caso não se prepare para abarcar outras formas de leitura amplamente disseminadas pela mídia e cada vez mais acessíveis a todos os grupos da população.
A escola precisa se atualizar, hoje ela é uma instituição entre tantas outras e que precisa descobrir como vai se especializar no trato do conhecimento. O grande objetivo da escola deve ser atrair seus alunos ao âmago do ensino, com prazer de quem vê o estudo como algo encantador.
O professor deve usar bom senso e criatividade na preparação de suas aulas, fazendo uso das mais diversas formas de mídias no seu planejamento de ensino e nas suas metodologias.
De qualquer modo, são poucas as instituições de ensino e os professores preparados para trabalhar com outras linguagens e, quando se sentem ameaçados por suportes que não dominam, tendem a refutá-los. Eu não vejo as linguagens como coisas estanques, mas dinamicamente numa sociedade. Por isso mesmo, nenhum meio deve ser excluído mesmo porque são conquistas culturais que provaram ao longo dos anos que servem para o enriquecimento da comunicação humana. O que importa é fazer com que tudo seja válido para todos.
Por Marcelo Marques

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Conflito


Texto base: Mc 10:35-45
Neste texto de Marcos 10:35-45, existem 3 conflitos que merecem uma análise detalhada do cenário, e do contexto em que ocorre tal episódio do ministério de Cristo. São eles:
1° Conflito de Tiago e JoãoEm fazer o pedido errado.
Em nossa vida muitas são as decisões que devemos tomar. Na atual conjuntura, a sociedade nos impõe escolhas consumistas, com devaneios de desvio dos objetivos. Com apenas o interesse de fama e de reconhecimento, muito se vê frases com mensagens subliminares, como:
“Conquiste o seu lugar ao sol”.
Quero alertar aos amados para que tenham cuidado com os anúncios de alto-domínio. Como cristãos, devemos nos portar como dependentes de Deus, e não como pessoas que independem do seu mover. Tiago e João, como íntimos do senhor Jesus, deveriam ter pedido intimidade aqui na terra e também na glória, mas pelo contrário, pediram para estar em evidência e em destaque, o reino de Deus é dos humildes e dos mansos.2° Conflito dos outros discípulos: Desejavam a primazia
Não obstante, estarem com raiva e no mesmo ímpeto, os outros discípulos olharam a reação de Tiago e de João e queriam, para eles, a mesma posição de reconhecimento, e se ofenderam, pois os dois haviam pedido primeiro. Na igreja existem exemplos deste tipo; Pessoas que olham para os que buscam crescer, e até hoje não se identificaram (não têm certeza do seu chamado).
Estes vão na onda do modismo como se fosse possível:
“Agora está na moda ser ministro ou ser líder”.
Deus tem um chamado para cada um de nós. Você já descobriu o seu?Deus quer te fazer um discipulador, um ganhador de almas! Basta ser íntimo dele.
3° Conflito de Jesus CristoOs discípulos ainda não tinham o entendido.
Dias, meses e anos de ensino não tinham ainda aberto os olhos dos discípulos, para que estes compreendessem o que era ser líder na visão de Jesus Cristo. Estaria Cristo pensando como poderia ser pequenina a visão humana do reino de Deus? Este reino e seu domínio, na verdade, estão acima de nossas compreensões.
Saiba o que pedir. Qual a intenção do seu pedido?
“Pedis e não recebeis, pois pedis mal, pois o pedido é do próprio interesse”.
Tiago 4:3
Os Discípulos não conseguiam entender que o melhor líder era o melhor servo. Aquele que em meio a todas as suas dificuldades pára e surpreende a todos com uma bacia e uma toalha na mão, e agora, quer lavar os pés dos seus liderados. Você já lavou os pés de seus irmãos? Trabalhe para ajudar, discipular e orientar seus irmãos e não pelo seu próprio interesse. Para reflexão:
“Humildade é um dos projetos de Deus para os seus ungidos”

Ecumenismo


Os principais portais de informação virtual da atualidade trazem as notícias de uma desagradável e sutil movimentação do palco religioso mundial. Fato que não é de hoje, em 1846, foi criada em Londres a Aliança Evangélica, com a finalidade de congregar as diversas igrejas diante da ameaça de fragmentação do Protestantismo, ali muito mais do que um alvoroço, nasceu o que conhecemos hoje como: Ecumenismo que significa em grego "terra habitada", e tinha o sentido de "povo civilizado", de cultura sem fronteiras, tanto com uma perspectiva geográfica, como de civilização. Com as conquistas do Império Romano o termo ganhou mais uma conotação: “política”. Já no cunho religioso, a palavra é utilizada numa perspectiva espiritual: o que antes era "terra habitada" passa a ser considerada obra de Deus, tornada habitável pela colaboração humana e isso implica inclusive na aceitação de todos os credos, dogmas e liberdade de expressão: religiosa, cultural, social, econômica e claro opção de liberdade sexual.
Mas já no ano de 381 d.C. um Concílio que houve em Constantinopla referiu-se ao que teve em Nicéia como “Ecumênico”, ai então a palavra ecumênico referia-se tanto para um reunião de pessoas(Eclesia-Igreja) de distintos lugares, quanto a fé, onde lê-se fé, entenda por dogmatização (doutrina) se tornando uma forma respeitável de um “acordo entre cavalheiros” para com os costumes cléricais da Igreja Católica.
Com a queda do Império Romano, a igreja adota o termo ecumenismo na ênfase política como é bem implícito o Credo Niceno-Contantinopolitano que reza:
“ecumenismo é a profissão de fé aceita por todos os cristãos”. Esqueceram de me perguntar se eu aceitaria!
Hoje há uma enorme divergência da aceitção de tudo isso pois implica em conceitos estruturais de uma ética que não chamo de conservadora mas antes de sã, não viso preconceitos pelo contrário faço uma defesa ao que é normal, pois ao meu ver, ir de conformidade com o que esta muito normal e banalizado hoje, é também preconceituar o que sempre foi muito normal e coeso, prefiro lêr a Bíblia, nela eu encontro muitos argumentos pelos quais me embaso para não inclinar-me ao qualquer vento de doutrina, antes ser sábio no que tange a resposta Daquele que é perfeito: O Nosso Deus.
Por Marcelo Marques

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Breve introdução ao pensamento de Emile Durkheim


As contribuições de Durkheim:
Curiosamente ele se formou em Filosofia, porém sua obra inteira é dedicada à Sociologia, seu principal trabalho foi na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "Consciência Coletiva", onde fica nítido suas aspirações no que diz respeito ao bem comum.Emile parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou Humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio deste.Durkheim chamou de "Socialização" esta evolução do aprendizado humano, a consciência coletiva seria então formada durante a nossa socialização e seria composta por tudo aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. E esse "tudo" ele chamou de "Fatos Sociais", e disse que esses eram os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia.
Nem tudo que uma pessoa faz é um fato social, para ser um fato social tem de atender a três características:
1°Generalidade
2°Exterioridade e
3° Coercitividade.
Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas.
O mérito de Durkheim aumenta ainda mais quando publica seu livro "As regras do método sociológico", onde define uma metodologia de estudo, que embora sendo em boa parte extraída das ciências naturais, dá seriedade à nova ciência. Era necessário revelar as leis que regem o comportamento social, ou seja, o que comanda os fatos sociais. Em seus estudos, os quais serviram de pontos expiatórios para os inícios de debates contra Gabriel Tarde (o que perdurou praticamente até o fim de sua carreira), ele concluiu que os fatos sociais atingem toda a sociedade, o que só é possível se admitirmos que a sociedade é um todo integrado. Se tudo na sociedade está interligado, qualquer alteração afeta toda a sociedade, o que quer dizer que se algo não vai bem em algum setor da sociedade, toda ela sentirá o efeito. Partindo deste raciocínio ele desenvolve dois dos seus principais conceitos: Instituição social e Anomia.A instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família,escola, governo, polícia ou qualquer outra, elas agem fazendo força contra as mudanças, pela manutenção da ordem.
Durkheim deixa bem claro em sua obra o quanto acredita que essas instituições são valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputação de conservador, que durante muitos anos causou antipatia a sua obra. Mas Durkheim não pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituições se baseia num ponto fundamental, o ser humano necessita se sentir seguro, protegido e respaldado. Uma sociedade sem regras claras (num conceito do próprio Durkheim, "em estado de anomia"), sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião. O homem que inovou construindo uma nova ciência inovava novamente se preocupando com fatores psicológicos, antes da existência da Psicologia. Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da obra de outro grande homem: Freud.Basta uma rápida observação do contexto histórico do século XIX, para se perceber que as instituições sociais se encontravam enfraquecidas, havia muito questionamento, valores tradicionais eram rompidos e novos surgiam, muita gente vivendo em condições miseráveis, desempregados, doentes e marginalizados. Ora, numa sociedade integrada essa gente não podia ser ignorada, de uma forma ou de outra, toda a sociedade estava ou iria sofrer as consequências. Aos problemas que ele observou, ele considerou como patologia social, e chamou aquela sociedade doente de "Anomana". A anomia era a grande inimiga da sociedade, algo que devia ser vencido, e a sociologia era o meio para isso. O papel do sociólogo seria, portanto, estudar, entender e ajudar a sociedade.Na tentativa de "curar" a sociedade da anomia, Durkheim escreve "Da divisão do trabalho social", onde ele descreve a necessidade de se estabelecer uma solidariedade orgânica entre os membros da sociedade. A solução estaria em, seguindo o exemplo de um organismo biológico, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver, se cada membro da sociedade exercer uma função na divisão do trabalho, ele será obrigado através de um sistema de direitos e deveres, e também sentirá a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. O importante para ele é que o indivíduo realmente se sinta parte de um todo, que realmente precise da sociedade de forma orgânica, interiorizada e não meramente mecânica.
Émile Durkheim morreu em 15 de novembro de 1917 em Paris na França

sábado, 17 de abril de 2010

Paulo X O Aerópago - Membros da Aristocracia Ateniense


Ruinas do Aerópago de Atenas.
Muito há o que se pensar e analisar do que muita gente inclusive Teólogos dizem quando se referem ao Antigo Testamento, compreendo que muito texto veterotestamentário de fato pela linha exegética não é mais aplicável, pois é algo específico para o período e nação, mas isto não me leva a generalizar. Com base nisto preparei abaixo uma reflexão atual sobre um texto que por alguns já esta defasado observe:


Levítico 16:20-22
“Havendo acabado de fazer expiação pelo santo lugar, pela tenda da congregação e pelo altar, apresentará o bode vivo. 21Porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, a saber, todos os seus pecados. Pô-los-á sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto por mão dum homem que está encarregado disso. 22 O bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e o homem soltará o bode no deserto.”
Sociedade Bíblica Britânica.

Vamos a História, no ano de 430 a.C em Atenas aconteceu um “Tifo Epidêmico” que é coloquialmente referido simplesmente como Tifo, é uma doença epidémica transmitida por piolhos, parasitas comuns no corpo humano, e causado pela bactéria Rickettsia prowazekii. No verão de 430 AC, uma epidemia assolou a cidade grega de Atenas. O historiador Tucidides, que sofreu ele próprio da doença, descreveu na época os sintomas como 'calores na cabeça, inflamação nos olhos, dores na garganta e na língua'. A epidemia ocorreu durante o começo da guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta, e afetou o exército ateniense. De 25% a 35% da população de Atenas morreu vítima da doença.
Segundo o infectologista Stefan Ujvari, o que favoreceu as mortes foi à aglomeração de pessoas nos muros de Atenas por causa da guerra. "Isso funcionou como um caldeirão para a epidemia." Ele conta que a doença que provocou a praga ficou por muitos anos sendo um mistério. "Até que, há cinco anos mais ou menos, uma cova com corpos dessa época foi descoberta e, dentro dos dentes dos cadáveres, foi encontrado o material genético da salmonela” como esta escrito na página 58 do livro História e suas epidemias de Stefan Cunha Ujvari que é médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz - São Paulo. Mestre em doenças infecciosas e especialista em doenças infecciosas e parasitárias pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Quando o apóstolo Paulo falou aos filósofos gregos no Areópago, em Atenas, fez referência ao altar que tinha a inscrição: "Ao Deus Desconhecido" (Atos 17.23). Paulo disse que estava anunciando esse Deus para os atenienses. Na verdade, o altar "ao Deus desconhecido" tinha uma história, de que tanto Paulo quanto aqueles filósofos tinham conhecimento, o mencionar que em Deus "vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17.28), Paulo estava citando o poeta Epimênides de Creta (do sexto século a.C.). Conta-se que Epimênides foi convocado de Knossos, na ilha de Creta, para Atenas, quando os habitantes da cidade enfrentavam uma terrível peste. Nenhum dos deuses de Atenas tinha sido capaz de livrá-los dessa praga e olha que eram muitos deuses e o oráculo de Delfos indicava a existência de um Deus que não estava sendo agradado pelos atenienses.
Epimênides sabia como agradar a esse Deus "ofendido e desconhecido". Quando chegou a Atenas, soltou um rebanho de ovelhas no Areópago, orientando a população a erguer um altar no local onde elas parassem para repousar, o rebanho foi para fora da cidade e parou no ermo, no nada no deserto diante de nenhuma imagem de ídolos pagãos. Quando perguntado ao oráculo a quem deveria ser erguido o altar, houve consenso em ser erigido ao “deus desconhecido” e a praga cessou.
Epimênides talvez seja um exemplo do homem pagão que, mesmo em trevas espirituais, "apalpou" e encontrou o Deus verdadeiro "que não está longe de cada um de nós" (Atos 17.27).
A vida espiritual também é assim. Enquanto os homens não conhecem o Deus de Israel, a vida é sem motivo e sem razão, a esperança no porvir é tão escura como o breu, a existência é uma ilusão doentia e a morte eterna é seu destino final (pois sofrem de um flagelo espiritual). Sem Deus, a humanidade enfrenta uma epidemia espiritual caracterizada pela mortandade.
Não é suficiente ensinar ou pregar com convicção. Como Paulo devemos estar preparados para apresentar a razão da nossa fé. Entender que o Cordeiro Santo que por nós foi sacrificado parou e continua diante de Deus e que Ele nos orienta a cada dia a nos achegarmos diante deste Deus que agora é conhecido, ou pelo menos deveria.
Quanto mais conhecermos a Bíblia, o que ela significa e como aplicar sua verdade à nossa vida, mais convincente nossas palavras serão. O texto de Levítico era algo muito conhecido pelo aluno de Gamaliel e por conhecer o assunto falou com propriedade do por que do “deus desconhecido”
Quando esteve no meio do Areópago (At. 17.22) ele não começou citando a história judaica, como normalmente fazia, por isso não teria sentido para o seu público grego. O Areópago era um venerável concílio que cuidava dos assuntos religiosos em Atenas. Paulo preparou uma argumentação favorável ao verdadeiro Deus; falou de coisas que os gregos entenderiam; mencionou a superstição grega, o altar ao “deus desconhecido” e até versos de um poeta helenista a fim de estabelecer uma base na cultura grega para enfatizar o verdadeiro Deus.

“Toda construção tem uma base a da Teologia é o Pentateuco”. Marcelo Marques

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Apresentação utilizada na aula de Pentateuco - 1º Período IBADETRIM - 14/04/2010

Para acessar o material clique no link:

http://www.slideshare.net/teologiadaaplicabilidade/genesis-ate-levitico-atualizado-ate-15042010-3738070

Antropofagia


Comer o Pão e Beber o vinho, suco de uva em alguns casos não quer dizer nada, é preciso ter a prática de ter Jesus vivo dentro de nós.

O estudo a respeito dos rituais antropofágicos é amplo e não contempla apenas esse aspecto do rito. É possível a observação de que os povos místicos tinham o costume de idealizar a continuidade da vida através da alimentação de um ser (ente) para que por sua vida o defunto permanecesse vivo com isso era para estas crenças uma possibilidade de que tudo que era bom neste indivíduo ali ficasse através do que dele se alimentou.
Sabe-se que é um costume divinizado, portanto é uma forma de desenvolver uma arqueologia da crença indígena e demais povos místicos, e então desenvolver teses sobre como surge à religião e a crença para estes. Os rituais de sacrifício, desde os mais antigos, como na Grécia, sempre foram uma forma de contato com os deuses, e o corpo uma forma de alimento, nota-se isso, nos Hebreus não no caso de se alimentar de humanos, mas sim de restos dos animais ali sacrificados.
Sabe-se que o povo Tupinambá foi um dos praticantes da antropofagia. Hans Staden escreveu dois livros sobre sua experiência no Brasil, e no primeiro conta seu aprisionamento pelo povo Tupinambá e a ameaça de ser “sacrificado” pela tribo. Para esse povo que vivia da caça e da pesca, a natureza recebe grande valor espiritual. Assim como na religião cristã, Jesus seria o “pão de cada dia”, observe com muita atenção o texto da edição Almeida Corrigida e Revista Fiel de João 6:53-57.
“53Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, 55porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. 56Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. 57Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim.”
Esse valor também é percebido na série de tabus que deviam ser respeitados durante a caça e a coleta. Uma espécie não podia ser erradicada, por isso a preservavam em certo período de tempo, assim como respeitavam certa idade para serem caçadas. Caçar em períodos certos, e até evitar a reprodução em massa de filhos para que a demanda por comida não aumentasse brutamente. E, além disso, era preciso “devolver a terra”, de vez em quando, o que essa lhe produzia.
Essa corrente de pensamento mostra que independente da forma que o rito é feito, o fato é que a associação morte e vida, e a necessidade de um sacrifício para preservação de si mesmo e do ciclo natural é antigo, e todas as civilizações alguma vez já o fizeram, isso decorre da observação humana dos fenômenos naturais e da sua angústia diante da morte e do conhecimento dela.
E uma forma correta de aplicação correlacionada é saber que Cristo alimentado por nós não tão somente em uma “cerimônia litúrgica” chamada de Ceia do Senhor, mas, no cotidiano, e nós em comunhão com o seu povo, temos condição mantermos Ele O Cristo vivo dentro de nós, pense sobre isso:
Comer o Pão e Beber o vinho, suco de uva em alguns casos não quer dizer nada, é preciso ter a prática de ter Jesus vivo dentro de nós.

Relatos de uma batalha eterna.


Têm dias em que ato de lutar é tão intricado, dias em que ajuntam um exército para buscar minha vida, dias em que meu próprio corpo me trai e faz aliança com a tropa inimiga, dias em que meu coração se revela falacioso, dias em que meu próprio intelecto perde a valentia.
Ah, esses dias!De repente me vejo cercado de soldados que me enfrentam com avidez e petulância, e escuto deles um alarido que causa tremores na espinha.
Mas a mente subvertida pelo espanto se esquece que é idônea a se defender do árduo ataque; a aminésia a convence a ser néscia como outrora. Minhas forças correm entenebrecidas pra não compartilhar o inexorável vitupério.
Findo então, perecendo ao chão, inferindo o pior, lembrando com anseio dos planos de uma perene vida, ouço uma voz elevada, lá de longe, com sua origem desconhecida, mas consigo ouvir, voz que repete: Clame a Ele, clame a Ele!
De repente em meio a um som orquestrado pelo vento, Ele chega afinal, pra resgatar a minha alma, e o soldado inimigo com um clamor estridente, se dedica à evasão.
Com sua calma perpétua, Ele me ordena a ficar sobre os pés, o pensamento tenta inferir, de onde viessem talvez forças para tal, quando interrompido por sobressaltado vigor; de onde vem? Não sei. Mereci? Jamais. Meu “cavalo falaz pra minha segurança não pode me livrar com sua grande força”, todavia Ele, com apenas um olhar, livrou-me da astucia do inimigo e me aviventou.
Quem é Ele? Unicamente, Aquele a quem a alento devastador da natureza teme a voz. “Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra. Ele é quem forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras. Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força.”
Ah sim! Ele é o Senhor dos exércitos, ”Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem sobre os que esperam na sua misericórdia;”
Diante de tamanha amplitude e beneficência Divina, regozijo-me, pois pude apreciar tão grande confiança sendo honrada, porquanto “Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias. O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.” Amém.

De volta à batalha eterna, fortalecido no Senhor e na força do Seu poder; revestido de toda armadura que Ele me deu, sinto-me firme contra as astutas ciladas do inimigo , fico a preponderar contra todos os inimigos, que na sua loucura arrisca me afrontar, porquanto “Muitas vezes me angustiaram ..., todavia, não prevaleceu contra mim” qualquer deles, visto que o Senhor dos exércitos peleja por mim."
Jeovanir Mendonça

quarta-feira, 14 de abril de 2010

CELIBATO


A França condenou o "amálgama inaceitável" entre pedofilia e homossexualidade que há alguns dias o número dois do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, fez no Chile em função dos escândalos de abusos sexuais que abalam a Igreja católica.

"É um amálgama inaceitável que condenamos", afirmou o porta-voz da chancelaria francesa, Bernard Valero, ao ser indagado sobre a posição da França ante essas declarações.

Bertone, secretário de Estado do Vaticano, disse na segunda-feira, em Santiago do Chile, que o Vaticano tomará novas iniciativas supreendentes contra a pedofilia.

O cardeal afirmou que a pedofilia entre os sacerdotes tem mais a ver com a homossexualidade do que com o celibato.

"Muitos psicólogos, muitos psiquiatras, demonstraram que não há relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros comprovaram, e me disseram recentemente, que há relação entre a homossexualidade e a pedofilia. Isto é verdade, este é o problema", disse Bertone em uma coletiva de imprensa em Santiago.

Suas declarações causaram enérgicos protestos.

Autoridades, médicos e movimentos de defesa de grupos homossexuais no Chile pediram a Bertone que prove essas ligações da homossexualidade com a pedofilia.

"Eu não tenho essa opinião, gostaria de conhecer os estudos científicos que ele diz ter. Tenho uma grande estima pelo Cardeal Bertone, mas tenho a sensação que neste caso ele está equivocado", afirmou o senador democrata-cristão Patricio Walker.

O líder do Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), Rolando Jiménez, também exigiu que o cardeal mostrasse provas que justifiquem suas afirmações.

CONTATOS PARA PALESTRAS, PREGAÇÕES E ETC.



prmarcelomarques@yahoo.com.br
34-3214-2589 ou 34-3219-2197
34-8855-6892

SANTA CEIA FAZ. CANAÃ - GO



Amados estou maravilhado com o que Deus pode fazer por aqueles que Ele ama. Nesta viagem ao norte do estado de Goiás, na IMR fazenda Canaã, onde o futuro Bispo da região Bahia, (Paulo Capela e sua esposa Nara), pastoreiam, tive o vislumbre do mover Paterno, eu, minha esposa Andreia e minha filha Laura fizemos uma viagem missionária sem saber que isso era possível tão próximo de nós, 698 km daqui, não mais que 9 horas de viagem, pode mudar a vida de quem quer fazer missão, não aprendi outro idioma, mas aprendi outras vozes, vozes de carência de necessidade de orientação espiritual, não fui em um outro país, mas fui em um outro mundo, onde a realidade é árdua e a experiência é severa para o cotidiano dos que ali vivem, não fui de avião como muitos missionários exigem seu intercambio, mas as péssimas condições das estradas de chão da região em que estive, fizeram por vezes nosso carro voar, lá não há grandes lojas e passeios turísticos de acréscimo para a jornada do evangelismo, são visitas e mais visitas pastorais que as pessoas daquele lugar sempre querem mais e mais.

Foi escola, aprendizado que o bacharelado de teologia não pôde me ensinar, posso dizer que minha chamada pastoral seria incompleta não fosse esta experiência, a dimensão do alcance do mover de Deus é impressionante Ele tem interesses muito maior do que podemos imaginar.

Por amor a obra mulheres caminham mais 4 km para apenas se sentirem úteis limpando o chão da igreja, quanto você tem andado de carro para chegar a igreja e apenas assistir o culto?, eu me fiz várias vezes esta pergunta, não há os grandes pregadores por lá passando, é pelo fato de que as pessoas lá não vivem com apenas eventos elas precisam de experiência continua, feito que reconheço o Pastor Paulo e a Pra. Nara sabe fazer muito bem e estão de parabéns.

Eu vi um povo que clama pela presença de Deus e não cessa enquanto isso não ocorre, vi uma célula com 56 pessoas fora às crianças, levando em conta que é uma cidadezinha onde tem apenas um posto de combustível, uma pequena escola, nenhuma agência bancária e infra-estrutura extremamente precária. Fomos a uma reunião com cerca de vinte mulheres presentes e enquanto minha esposa lhes falava sobre o papel da mulher cristã, elas atentamente ouviram e participaram ativamente do discipulado sem nenhuma dispersão de folhear de páginas das bíblias bocejos de sono e passeios ao filtro d’água, nos cultos minha filha dançou músicas do ministério Casa Nova e as jovens já estavam marcando ensaio para treinarem fazer mesmo, minha mensagem era a ênfase do nosso Bispo Primaz Inaldo Barreto, façam discípulos, e eu os incitei a isso “em todo tempo e em todos os lugares”.

Região da fazenda Canaã em breve esperamos voltar, pois foi maravilhoso, minha família foi para lhes ensinar e voltamos com muito mais aprendizado, que os metodistas renovados façam sempre isso e vão mais vezes saber, o quanto você é fundamental na vida de nosso ministério.



Por Marcelo Marques

ANDREIA R. MARQUES VILA SÃO VIDAL-GO

Pregando pelo Brasil a fora

Discipulado - Um propósito de Deus

VIAJEM MISSIONÁRIA


O NORTE DE GOIÁS CARECE DE NOSSA AÇÃO

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vale a pena Ler este Livro

Em O Fim de Uma Era, Walter McAlister alerta:

“O que estamos vendo na sociedade, na mídia e na literatura vemos também na Igreja: o Corpo de Cristo enfrenta um momento de extrema confusão e de perda das suas amarras, sem compreender o que está acontecendo. Seu maior problema é que não está mais ciente dos seus fundamentos e, portanto, não tem onde se ancorar neste mundo de mudanças tremendas e desorientadoras. Logo, não consegue enxergar a sua própria ruína iminente.”  

ACIMA DOS LIMÍTES-ALCANÇANDO A DEUS


SERÁ DIA 01/04 NO BAIRRO CANAÃ EM UBERLÂNDIA
PRELETOR PASTOR MARCELO MARQUES
PARTICIPE!!!

prmarcelomarques@yahoo.com.br

Irônico


Olá futuro!
De maneira arcaica, trago notícias de um presente estranho é medonho, veja as prévias que por aqui na redação chegam, leia essa:

Fui interrompido por um Seminarista durante a orientação de um projeto na aula do Estágio Supervisionado, ele disse:
“Professor eu terei que alterar o enunciado do meu cartão de visita”.
Por quê? Foi minha pergunta!
“Fui devidamente corrigido para que não constasse a informação Conferencista, pois eu segundo o Pastor que me advertiu não fui a outros países e não sou bilíngüe assim logo não sou Conferencista”.
Responda-me futuro, ai também vai ser assim?
Com é?
Espere vou escrever:
Substantivo m+f conferencista pessoa que faz conferências
Kernerman Portuguese Learners Dictionary © 2008 K Dictionaries Ltd all rights reserved.

O que mais?
Falta do que fazer do Aluno e do Pastor, que isso? Não fala assim! Futuro tenha mais respeito.
Como poderei saber se eles não são o futuro da Igreja?
Pode me ajudar? Conte-me como são as coisas por ai?
Mas antes deixa lhe contar mais, pois no presente tudo é diferente do passado quando recebi a redação da Teologia da Aplicabilidade analisei os arquivos que me deixou o pessoal do passado (nada de saudosismo) apenas menção aos melhores e mais esforçados do que nós. Umas Biografias de Wesley esteve deleitada em minhas mãos como um homem segura pela primeira vez os cabelos de sua amada, como a de Daniel R. Jennings, The Supernatural Occurrences Of John Wesley, SEAN Multimedia, Oklahoma City, OK 2005, e ao ler pensei que mundo são estes que viveram estes homens onde está o ônibus que retorna para os tempos de Huss homem que teve a oportunidade durante seu exílio de concluir uma de suas obras mais importantes, “The Ecclesia” no ano de 1414, os líderes da Igreja Romana se reuniram para um Concílio em Constança (atualmente na Alemanha), e John Huss foi convocado a comparecer a fim de esclarecer seus ensinos controversiais com o da Igreja, o imperador Boêmio, Sigismund, prometeu salvo-conduto, mas, após um mês em Constança, os seguidores do Papa João XXIII o prenderam, e ele foi impelido pelo Concílio de se retratar. Huss permaneceu preso durante os sete meses de seu julgamento, e pouca oportunidade foi-lhe dada de se defender, por não voltar atrás, John Huss foi condenado como hereje, despido e queimado na estaca fora da cidade no dia 6 de julho de 1415, Huss morreu cantando o hino em grego “Kyrie eleeson” (Senhor tem misericórdia) o local de sua morte é marcado até hoje com uma pedra memorial.
Será possível imaginar depois de tanta corrupção Eclesial no presente, sinceros e íntegros homens ai no futuro como será depois de tanta confusão, entenderia e viveria a graça alguém do futuro, restam alguns com o desejo sincero, hoje futuro, quero lhe falar de um destes, leia só o que vive e dizem estes:






“ a) Poikilos – significa cores variadas. Em relação à Graça de Deus, significa que, seja qual for a situação do pecador, a Graça de Deus é toda suficiente para alcançá-lo. (c/f. Romanos 5: 20b – “Superabundou a graça...”
b) A Graça de Deus tão colorida, abundante e variada é uma realidade com sua característica MULTICOLOR, contrastando com a situação mais cinzenta, ou negra do pecador.
c) Não há, pois, situação humana que a graça, ou a Sua colorida, multicolor sabedoria não possa alcançar! A variada sabedoria de Deus é a exata resposta para qualquer situação humana – Veja II Coríntios 12: 9 – “... A minha graça te basta...”
d) Não existe circunstância, crise, emergência, que a Graça de Deus não possa tratar com ela e, ao final, vencer! Não há nada na vida com a qual a graça de Deus não possa competir!
e) Qualquer que seja a tarefa que se nos imponha a Graça de Deus sempre tem método para realizar.
f) Dizer ou reconhecer que a Graça/Sabedoria de Deus é “POIKILOS” significa que não há problema que Ele não possa solucionar.”
Texto do Prof. Argemiro Pacífico
Dias atrás, além deste, escreveu com propriedade o também Prof. Oseías de Lima, sobre as facetas do dízimo, (acho que estou escrevendo esta palavra errado, pois da maneira como o tratam nos nossos dias deveria ser Dízimos).
Por essas e outras que sei, vai haver modificação surgirão desbravadores talvez destes que antes de você futuro, leu este texto. Tempos da vivência do viável, penso que haverá mais o que fazer, do que apenas se preocupar com um cartãozinho de visita de um Aspirante de Teólogo. Talvez acabe a folga que tem os ócios (sem nada pra fazer) Pastores, mas é um debate para depois, agora é hora de abrir mais uma correspondência que acabou de chegar a minhas mãos, logo escrevo novamente a você.

Por Marcelo Marques

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ministrando a Palavra de Deus


O Pastor Marcelo Marques
Ministra dia 01/04/2010
(Sábado)
Na Inauguração
de mais uma
Portas de Jerusalém
no bairro Canaã
em
Uberlândia, participe!
Informações
teologiamarcelo@yahoo.com.br

OUÇA SEM MODERAÇÃO

Clóvis Pinto de Castro Pastor metodista,docente do programade Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião.


Por que a Igreja precisa se envolver com ação social? Essa pergunta já deveria estar ultrapassada no cotidiano missionário das igrejas locais, mas de tempos em tempos ela surge com maior ou menor força. É muito difícil encontrar um pastor ou um crente fiel que considere a ação social algo desnecessário ou não essencial na missão da Igreja. De fato, o que incomoda mais e causa muitos preconceitos são algumas questões teológicas e ideológicas que precisam ser melhor entendidas e, em alguns casos, superadas. Quando a igreja opta por uma Teologia que enfatiza a ação social, é comum surgirem resistências dos grupos mais conservadores. Assim foi com Walter Raushenbush, principal criador e articulador da Teologia do Evangelho Social, teólogo-pastor que soube conjugar adequadamente o amor a Deus e o amor ao mundo no início do século XX, nos EUA, mas que foi duramente criticado pela centralidade da ação social em sua Teologia. John Wesley, fundador do movimento metodis-ta, na Inglaterra do século XVIII, também enfrentou os mais conservadores de sua época quando optou por anunciar e viver um evangelho com di-mensão social. Por exemplo, a doutrina da santifi-cação wesleyana inclui dois movimentos que devem estar integrados: os atos de piedade e os atos de misericórdia. Para Wesley, não há santidade sem a conjugação adequada desses dois aspectos. Segundo ele, a santificação se alarga e se con-cretiza na interação humana. Enquanto a justificação pressupõe um ato de fé pessoal e intransferível, a santificação pressupõe a existência do outro, do próximo, tanto no nível comunitário eclesiástico como na esfera pública. Na tradição wesleyana, ninguém se santifica sozinho, pois a santificação é sócio-comunitária. No entendimento de Wesley “não há santidade que não seja santidade social (...) reduzir o Cristianismo tão somente a uma expressão solitária é destruí-lo”. O ministério de Jesus, conforme relatado nos Evangelhos como memória de fé das primeiras comunidades cristãs, evidencia a primazia da fé em ação, da prática das boas obras, ou seja, da ação social. “Lembremos apenas a ênfase posta na prática ao fim do Sermão da Montanha (Mt 7, 21-27), a parábola dos dois filhos (Mt 21, 28-32) e a do julgamento final (Mt 25, 31-46)”. Um forte exemplo da importância da ação social está na parábola do ‘último julgamento’ (Mt 25, 31-46), onde Jesus aponta com clareza quem participará do Reino preparado desde a fundação do mundo: “Vinde, benditos de meu pai, recebei o Reino (...), pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e vieste ver-me” (Mt 25, 35 e 36). Portanto, a ação social não pode ser vista ou compreendida apenas como dever, no sentido de uma obrigação formal e farisaica, pois ela é parte integrante da Missão da Igreja e deve ser acolhida como fruto natural de uma fé integral que tem, pelo menos, três elementos essenciais: afetivo (esfera dos sentimentos, das emoções); cognitivo (esfera da razão) e comportamental-normativo (esfera da ação) Portanto, a relação com Deus “implica conhecê-lo, amá-lo e servi-lo”.1 Sendo assim, a ação social, como uma das dimensões da fé em ação (práxis da fé), é essencial para a vivência do Evangelho.

sábado, 10 de abril de 2010

SAIBA QUEM É DE CRISTO


“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”. Romanos 16:25 Paulo descreve textos com propriedade de quem sabe do que esta se referindo, na Teologia da aplicabilidade, esta é a parte em que quero me referir ao clímax da imaginação, do pensamento, do “racional sábio”, ou seja, Psiquê (palavra grega que significa mente). Não pleiteio ser Filósofico pois isto não cabe a mim, homem com ressalvas teológicas e tão pouco sou douto em Psicopatologias, o que narro abaixo é sobre as disfunções da Teologia Moderna no campo da nova (inovadora) conceituação que é a Aplicabilidade para esta. Nossos dias são de uma lógica que leva a crêr que nossos filhos irá se referir como: “os dias da artificialidade”, nota-se que pelo muito falar ganharam os midiatitas o seu público alvo, refiro-me à aqueles que desvincularam o sentido do propósito da Eclesia para os métodos de empreendedorismo ganancioso. Nossos dias são bizarros, existe até seminários onde somente os Pastores entram se forem convidados, e olha que eu amaria estar em um destes, mas o que fazer se não faço parte da Elite Religiosa, não é mesmo Malafaia? Na aplicabilidade há uma incoerência Cristo-Sacra(Ordem Sagrada Cristã) pois me lembro de ter lido algumas vezes (não contei, mas sei que foi muitas) em que Jesus O Mestre está o tempo todo contra estas coisas do tipo viu e horrendo dos mesquinhos homens que dizem e não são Seus homens (farizeus) casta cativa de uma cadeira não cativa, fracos, abutres das viuvas e dos òrfãos. Resta-nos entender entre muito o que já se sabe, Deus quer aqueles que conseguem ir onde os demais não foram, como dizia minha Vó (amarrados estãos nos cabelos das pernas) o egocentrismo cresceu ao ponto de não conseguirem avistar mais um farol a sua frente. Dias de homens de deturpação da Graça, de corrupção Religiosa, falta aplicar o estudo de Deus – Teologia - do grego θεóς, transl. theos = "Deus" + λóγος, logos = "palavra", por extensão, "estudo".Pois não é mais Ele que estudamos e sim o que Ele tem para oferecer aos ouvintes de esboços tirados da Internet minutos antes da homilia - a homilia tem a função de explicitar a fé o significado dos vários elementos litúrgicos, também em relação à situação dos presentes, para que o encontro dialogal com Deus se torne verdadeiramente consciente para todos e cada um, cômico pois hoje esta palavra perdeu seu sentido ao ponto de vermos um Show no andame a frente da assémbleia, da reunião de homesns e mulheres. Falta críticos ou se de sua preferência for falta Profetas.Quando era um navegante da enorme(não tão grande assim) espaçonave teológica, percebi que havia muitos botões a serem acionados para a decolagem, mas foi fantastico o dia que percebi que o melhor era o que estava de fora da nave, mais preciso ainda aquilo que eu estava deixando fora da viagem. Queriam roubar meu senso de interpretação, minha criticidade, deixo claro, antes que queiram me queimar em praça pública “não sou bruxo”, não cogito a possibilidade de criar novas ceitas ou me aderir a alguma heresia, apenas sou contra o desvio de conduta do tais. Logo teremos muito a ser tratado, isto é uma introdução da Teologia da Aplicabilidade que vai além de meros ensaios televisivos. Tenho saudades de pais, cansado de líderes religiosos.Não nasce neste crepusculo (instantes em que o céu esta próximo ao horizonte no poente ou nascente do astro Sol) homens com o vículo de defesa como os bravos antigos precusores do oriente Justino, o Mártir, Taciano, Teófilo, Aristides e Atenágoras? Silêncio, melhor! Façam um estardalhaço de festa, sinto cheiro de bravura no ar me recordo de Deus me tocar dizendo: estes momentos são únicos e entram para a história e eu pergunto Pai o que é isso? Ele responde: Teólogos com vista a aplicar sua teologiaTeologia da Aplicabilidade. Por Marcelo Marques

O APOIO SOCIAL DAS IGREJAS


Leia, pois isto gera consciência participativa.

Sei que agora quem recebe este texto pode com certeza coloca-lo em prática, pois, são questões de responsabilidade de âmbito geral, não há um só que possa se isentar destas atividades, dizendo que não faz parte de suas “atribuições” o apoio ao próximo e a ajuda humanitária.
Há tempos deixou de se pensar que missão, é algo que externa as fronteiras de nossa pátria, a visão voltou-se para as chamadas “missões urbanas”, porém, o que falta e deixar a pretensão de lado e colocar amor onde de fato este sentimento é o ponto de partida do desenvolvimento e objetivo a ser alcançado. As igrejas precisam deixar de lado seus caprichos, onde o que se pensa é como promover um evento que atraia pessoas para estarem presentes em seus opulentos e magníficos cultos, onde se lê magnífico entenda-se por custo alto sem necessidade alguma, coisas fúteis que apenas aparentam ser, mas, não é o que Cristo nos ordenou para fazermos. O nosso próximo que você o quer longe, esta com fome.
Há uma sociedade próxima a nós que não pode pagar pelos interesses pessoais do clero religioso, falta caráter da igreja (eclesia), é preciso urgentemente voltar o efetivo de missionários nossos para o apoio aos que hora mendigam o pão bem debaixo de nosso nariz, sei o quanto é pesaroso ler e refletir sobre textos como este, pois, isso te traz para a realidade, e que os membros (principalmente os não ativos) de comunidades religiosas não gostam.
Os tempos são de prática, voltadas para um esforço em conjunto de ajuda aos que hora necessitam deste recurso. Tenhamos o esforço de zelo sobre os desprovidos das vantagens que temos, é possível afirmar que enquanto tramitam nas instituições religiosas, documentos para apreciação do crescimento estrutural, existem famílias que não sabem onde dormir, comer, sem nenhuma possibilidade de esperança por parte dos que os rodeiam, precisamos auxiliar nossa sociedade, sem transferência visando culpar os políticos.
Basta olharmos para a esquina de nossas residências e vermos que a política por si só não resolverá, a proporção catastrófica que encontra os desprovidos de nossa nação. Com este texto em hipótese alguma isento os governantes de sua responsabilidade, porém, sei que podemos ajudar de alguma forma. Pense e repasse estas informações aos seus líderes, debatam sobre esta realidade, façam com que chegue aos necessitados a ajuda do meio onde você se encontra que a igreja seja ativa nas câmaras públicas, desempenhando seu papel humanitário. Por Marcelo Marques Marcelo Marques é casado há cinco anos com Andreia Rocha, tem três filhas Laura, Lauany e Luany. É Bacharelado em Teologia pelo Instituto Bíblico das Assembléias de Deus no Triangulo Mineiro, professor de Pentateuco e Livros Históricos no IBADETRIM, Pós-Graduado em Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra, possui aperfeiçoamento ministerial 2008 IMR 1ª Região. Pela misericórdia de Cristo, como ele gosta de frisar é Pastor da Igreja Metodista Renovada. Seu hobby é pensar e debater junto com amigos assuntos pertinentes a Teologia, Filosofia, Sociologia e Política.

Haiti hoje

O terremoto de grau 7 na escala Ritcher que atingiu o Haiti só trouxe, como não poderia deixar de ser, tristeza, desgraça e desconsolo. Perderam-se milhares de vidas, destruíram-se obras de infra-estrutura e instalou-se o caos. Para completar o gosto amargo deste episódio, faleceu Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, além de conselheira no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O Haiti já era um país sofrido. Enfrentava e esta, com conflitos que configuram praticamente uma guerra civil. Por esse motivo tropas da ONU, comandadas pelo Brasil, auxiliam na tentativa de pacificação do local, mas ainda hoje isso é difícil, o que de fato este povo carece é de auxílio espiritual, orações e ações sociais cada vez mais intensas por parte de todos inclusive da igreja.
Justamente por essa proximidade recente com nosso País, sentimos mais ainda pela desgraça que atingiu os haitianos e que, provavelmente, que por hora piorará ainda mais, infelizmente, a situação da nação insular centro-americana, mas atitudes simples como a de chorar em oração pelos dezassolados que lá vivem.
Como se já não bastassem às vidas perdidas – que ultrapassada a centena de milhar -, a destruição de instalações que já eram precárias e o aumento de uma desolação já existente, o mundo perdeu Zilda Arns, uma senhora que poderia com certeza ter vivido, pela situação econômica de sua família, uma vida de conforto e quiçá luxo, mas que preferiu dedicar seus dias ao auxílio do próximo, nos dando um exemplo de amor ao próximo, a saber, que muitos dos midiatitas que ocupam as chamadas e programas televisivos brasileiros não comentam sobre o episódio catastrófico, não há menção de apoio a esta calamidade, ao contrário, um completo esquecimento, então é hora de reflexão e ação simultânea para o enfrentamento da crise que por lá se instalou, ore a Deus pelo amenizar dar dor dos que sobreviveram e pela sua conversão.Há uma forma de sermos participativos nesta causa.

Faça sua parte e ajude os necessitados em todos os aspectos que lá vivem!

VIDEO AMADOR DE JERUSALÉM

Faço das minhas, as palavras dele.

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo. C. S. Lewis

REFLEXÃO

Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?