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sábado, 17 de abril de 2010

Paulo X O Aerópago - Membros da Aristocracia Ateniense


Ruinas do Aerópago de Atenas.
Muito há o que se pensar e analisar do que muita gente inclusive Teólogos dizem quando se referem ao Antigo Testamento, compreendo que muito texto veterotestamentário de fato pela linha exegética não é mais aplicável, pois é algo específico para o período e nação, mas isto não me leva a generalizar. Com base nisto preparei abaixo uma reflexão atual sobre um texto que por alguns já esta defasado observe:


Levítico 16:20-22
“Havendo acabado de fazer expiação pelo santo lugar, pela tenda da congregação e pelo altar, apresentará o bode vivo. 21Porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, a saber, todos os seus pecados. Pô-los-á sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto por mão dum homem que está encarregado disso. 22 O bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e o homem soltará o bode no deserto.”
Sociedade Bíblica Britânica.

Vamos a História, no ano de 430 a.C em Atenas aconteceu um “Tifo Epidêmico” que é coloquialmente referido simplesmente como Tifo, é uma doença epidémica transmitida por piolhos, parasitas comuns no corpo humano, e causado pela bactéria Rickettsia prowazekii. No verão de 430 AC, uma epidemia assolou a cidade grega de Atenas. O historiador Tucidides, que sofreu ele próprio da doença, descreveu na época os sintomas como 'calores na cabeça, inflamação nos olhos, dores na garganta e na língua'. A epidemia ocorreu durante o começo da guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta, e afetou o exército ateniense. De 25% a 35% da população de Atenas morreu vítima da doença.
Segundo o infectologista Stefan Ujvari, o que favoreceu as mortes foi à aglomeração de pessoas nos muros de Atenas por causa da guerra. "Isso funcionou como um caldeirão para a epidemia." Ele conta que a doença que provocou a praga ficou por muitos anos sendo um mistério. "Até que, há cinco anos mais ou menos, uma cova com corpos dessa época foi descoberta e, dentro dos dentes dos cadáveres, foi encontrado o material genético da salmonela” como esta escrito na página 58 do livro História e suas epidemias de Stefan Cunha Ujvari que é médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz - São Paulo. Mestre em doenças infecciosas e especialista em doenças infecciosas e parasitárias pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Quando o apóstolo Paulo falou aos filósofos gregos no Areópago, em Atenas, fez referência ao altar que tinha a inscrição: "Ao Deus Desconhecido" (Atos 17.23). Paulo disse que estava anunciando esse Deus para os atenienses. Na verdade, o altar "ao Deus desconhecido" tinha uma história, de que tanto Paulo quanto aqueles filósofos tinham conhecimento, o mencionar que em Deus "vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17.28), Paulo estava citando o poeta Epimênides de Creta (do sexto século a.C.). Conta-se que Epimênides foi convocado de Knossos, na ilha de Creta, para Atenas, quando os habitantes da cidade enfrentavam uma terrível peste. Nenhum dos deuses de Atenas tinha sido capaz de livrá-los dessa praga e olha que eram muitos deuses e o oráculo de Delfos indicava a existência de um Deus que não estava sendo agradado pelos atenienses.
Epimênides sabia como agradar a esse Deus "ofendido e desconhecido". Quando chegou a Atenas, soltou um rebanho de ovelhas no Areópago, orientando a população a erguer um altar no local onde elas parassem para repousar, o rebanho foi para fora da cidade e parou no ermo, no nada no deserto diante de nenhuma imagem de ídolos pagãos. Quando perguntado ao oráculo a quem deveria ser erguido o altar, houve consenso em ser erigido ao “deus desconhecido” e a praga cessou.
Epimênides talvez seja um exemplo do homem pagão que, mesmo em trevas espirituais, "apalpou" e encontrou o Deus verdadeiro "que não está longe de cada um de nós" (Atos 17.27).
A vida espiritual também é assim. Enquanto os homens não conhecem o Deus de Israel, a vida é sem motivo e sem razão, a esperança no porvir é tão escura como o breu, a existência é uma ilusão doentia e a morte eterna é seu destino final (pois sofrem de um flagelo espiritual). Sem Deus, a humanidade enfrenta uma epidemia espiritual caracterizada pela mortandade.
Não é suficiente ensinar ou pregar com convicção. Como Paulo devemos estar preparados para apresentar a razão da nossa fé. Entender que o Cordeiro Santo que por nós foi sacrificado parou e continua diante de Deus e que Ele nos orienta a cada dia a nos achegarmos diante deste Deus que agora é conhecido, ou pelo menos deveria.
Quanto mais conhecermos a Bíblia, o que ela significa e como aplicar sua verdade à nossa vida, mais convincente nossas palavras serão. O texto de Levítico era algo muito conhecido pelo aluno de Gamaliel e por conhecer o assunto falou com propriedade do por que do “deus desconhecido”
Quando esteve no meio do Areópago (At. 17.22) ele não começou citando a história judaica, como normalmente fazia, por isso não teria sentido para o seu público grego. O Areópago era um venerável concílio que cuidava dos assuntos religiosos em Atenas. Paulo preparou uma argumentação favorável ao verdadeiro Deus; falou de coisas que os gregos entenderiam; mencionou a superstição grega, o altar ao “deus desconhecido” e até versos de um poeta helenista a fim de estabelecer uma base na cultura grega para enfatizar o verdadeiro Deus.

“Toda construção tem uma base a da Teologia é o Pentateuco”. Marcelo Marques

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