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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ORAÇÃO DESTE ORIENTISTA


Deus que eu seja leal, que eu não pegue o mapa da outra categoria, e que isso acontecer que não seja o da categoria H21E (credo, Deus me livre só de pensar).

Que eu não desista e que eu não seja desclassificado, que eu melhore meu tempo, que eu me vença, pois me vencendo estarei próximo de ver vencer os obstáculos, o cansaço, o clima, a vegetação e então superarei.



Que as vacas nelore não me sigam e que se seguir a minha bussola não quebre, que eu não perca o cartão de picote nem muito menos o Sport Ident, que eu ache todos os pontos de controle e que eu não perca tempo bebendo água nos pontos de abastecimento dela, que eu não seja encarneirado e nem encarneire, que não ouça o sou irônico que ora ouço, advindo dos meus adversários “piaaaaauuu”. Que eu não saia do mapa, mas se sair que eu tenha um número de moto taxi impermeabilizado nas mãos e que eu saiba: ‘não devo procurar ajuda na PRF, isso não Deus’.



Que eu não machuque tanto o rosto, que os marimbondos não me peguem, que as cercas de arame farpado desviem de mim, já que eu não me desvio delas!Que eu não caia tanto e que se cair tenha forças pra levantar e saber onde esta o Norte. Que eu não rasgue o mapa e nem o perca. Que não sejam tantos os espinhos... Que suma a minha alergia a aroeirinha e a urtiga não me encontre.

Que meu tênis Sky Race da Lafuma não rasgue, pois anda caro equipar-me para correr, mesmo sabendo que às vezes ganham as provas quem não têm equipamento nenhum.

Dai-me mais vida, quero ir a mais Cigos, Camors, Cambors e etc.



Que a cada dia Ó Senhor eu entenda que a tal da categoria H21E foi feita para quem esta acima da média, pois são extraterrestres. Que eu permaneça onde é meu lugar que é na H21B e que eu não tenha nenhum descendente de Alemão ‘Kunklester’ e nem muito menos de Japonês ‘Yamaoka’ em minha categoria.

Dê-me resistência nas articulações, livrai-me do terreno do Cinqüentão que deveria se chamar ‘elo perdido’! Que no recanto das águas a pista seja em apenas um dos morros, pois nos dois morros “ta puxado”. Que eu corra menos e oriente mais, fazendo uma boa prova e não correndo como um cavalo e orientando como um burro e pior ainda; que eu não corra como um elefante e continue orientando como um burro.

Deus mate os carrapatos, sim estes (Amblyomma cajennense) que ora perturbam o sono de muita gente, que nenhum cachorro perdido me encontre e se me encontar que eu não esteja perdido. E assim eu corra uma boa pista de orientação, ops... Senhor pensando bem... Apenas me proteja, pois se tudo isso que pedi acontecesse não seria Orientação e sim seria um passeio no parque.

E não encerro com um ‘amém’ e sim com o grito de um grande orientista amigo meu.



Noooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrttttttttttttttttttttttttttttttttttteeeeeeeeeee!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PANORAMA DO LIVRO DE JUÍZES




O livro se divide logicamente em três partes. Os dois capítulos iniciais descrevem as condições que existiam naquela época em Israel. Os capítulos 3 a 16 falam das libertações por parte dos 12 juízes.
Obs.: Os principais juízes foram quinze:

1- Otniel (Jz 3.9) – De Judá, livrou a Israel do rei da mesopotâmia;
2- Eúde (Jz 3.15) – Expulsou os amonitas e os moabitas;
3- Sangar (Jz 3.31) – Matou 600 filisteus e salvou a Israel;
4- Débora (Jz 4.5) – Associada a Baraque, guiando a Naftali e Zebulom à vitória contra os cananeus;
5- Gideão (Jz 6.36) – Expulsou os midianitas do território de Israel;
6- Abimeleque (Jz 9.1) – Pseudo libertador sem autoridade divina;
7- Tola (Jz 10.1) – Subjugou os amonitas;
8- Jair (Jz 10.3) – Subjugou os amonitas;
9- Jefté (Jz 11.11) – Subjugou os amonitas;
10- Ibsã (Jz 12.8) – Perseguiu os filisteus;
11- Elom (Jz 12.11) – Perseguiu os filisteus;
12- Abdom (Jz 12.13) – Perseguiu os filisteus;
13- Sansão (jz 16.30) – Perseguiu os filisteus;
14- Eli (1Sm 4.18) – Julgou a Israel como sumo sacerdote;
15- Samuel (1Sm 7.15) – Agiu principalmente como profeta.
Os capítulos 17 a 21 descrevem, em seguida, incidentes das lutas internas em Israel.

Condições em Israel no tempo dos juízes (1:1-2:23). As tribos de Israel são descritas à medida que se dispersam para se estabelecerem nos seus respectivos territórios designados. Mas, em vez de expulsarem totalmente os cananeus, os israelitas submetem muitos desses os trabalhos forçados, permitindo que residam entre eles. Em conseqüência disso, Deus declara: “Eles têm de tornarem-se ciladas para vós, e seus deuses servirão de laço para vós.” (2:3) Assim, quando surge uma nova geração que não conhece a Deus nem as obras realizadas por ele, o povo logo abandona a Deus para servir aos Baalins e a outros deuses. Visto que a mão de Deus está contra ele para calamidade, vem a estar em “sério aperto”. Em virtude de sua obstinação e recusa de ouvir mesmo aos juízes, Deus não expulsa nenhuma das nações que ele deixou para provar Israel. Este fundo histórico nos será de ajuda para entendermos os eventos subseqüentes. — 2:15.

O juiz Otniel (3:1-11). Angustiados por causa de seu cativeiro às mãos dos cananeus, os filhos de Israel começam a invocar a Deus em busca de socorro. Ele suscita primeiro a Otniel qual juiz. Julga Otniel mediante poder e sabedoria humana? Não, pois lemos: “Então veio sobre ele o Espírito de Deus”, para subjugar os inimigos de Israel. “Depois o país teve sossego por quarenta anos.” — 3:10, 11.

O juiz Eúde (3:12-30). Depois de os filhos de Israel ter sido subjugados por 18 anos a Eglom, rei de Moabe, clamam a Deus que ouve outra vez as suas súplicas e suscita o juiz Eúde. Tendo conseguido uma audiência particular com o rei, o canhoto Eúde saca de sua espada caseira escondida na sua vestimenta e crava-a profundamente no ventre gordo de Eglom, matando-o. Israel se junta imediatamente a Eúde na luta contra Moabe, e o país goza outra vez do descanso que Deus lhe concede, por 80 anos.

O juiz Sangar (3:31). Sangar salva a Israel, abatendo 600 filisteus. Que a vitória se deve ao poder de Jeová indica-se mediante a arma que emprega — uma simples aguilhada de gado.

O juiz Baraque (4:1-5:31). Depois, Israel cai sob o jugo do rei cananeu, Jabim, e de Sísera, seu chefe de exército, que se jacta de seus 900 carros munidos de foices de ferro. Israel clama de novo a Deus que o escuta e suscita o juiz Baraque, eficazmente ajudado pela profetisa Débora. Para que Baraque e seu exército não tenham motivo para se jactar, Débora dá a conhecer que a batalha será travada por orientação de Deus, e passa a profetizar: “Será à mão de uma mulher que Deus venderá a Sísera.” (4:9) Baraque convoca os homens de Naftali e de Zebulão ao monte Tabor. Seu exército de 10.000 homens desce então ao combate. Sua firme fé lhes traz a vitória. ‘Deus começa a lançar em confusão tanto a Sísera como a todos os seus carros de guerra e todo o acampamento’, esmagando-os por uma inundação súbita no vale do Quisom. “Não restou nem sequer um.” (4:15, 16) Jael, esposa de Héber, o queneu, para cuja tenda Sísera foge, leva ao clímax a matança, pregando contra o chão a cabeça de Sísera com uma estaca de tenda. “Assim subjugou Deus . . . a Jabim.” (4:23) Débora e Baraque entoam um cântico para a glória do poder invencível de Deus, que fez com que até mesmo as estrelas lutassem desde suas órbitas contra Sísera. É deveras ocasião para ‘bendizer a Deus’! (5:2) Seguem-se 40 anos de paz.

O juiz Gideão (6:1-9:57). De novo fazem os filhos de Israel o que é mau, e o país é devastado pelos midianitas invasores. Deus suscita o juiz Gideão, e o próprio Deus o assegura, com as palavras: “Mostrarei estar contigo.” (6:16) O primeiro ato de coragem de Gideão consiste em destruir o altar de Baal que se acha na sua própria cidade. Os exércitos combinados do inimigo cruzam então em direção de Jezreel, mas ‘o Espírito de Deus envolve Gideão’ ao passo que este convoca Israel para a batalha. (6:34) Mediante a prova de expor um velo de lã ao orvalho no chão da eira, Gideão recebe duplo sinal de que Deus está com ele.

Deus diz a Gideão que seu exército, composto de 32.000 homens, é grande demais, e que o tamanho poderá dar motivo para jactância humana sobre a vitória. Primeiro, os temerosos são enviados para casa, restando apenas 10.000. (Jz. 7:3; Dt. 20:8) Depois, mediante a prova da maneira de beber água, todos, exceto 300 alertas e vigilantes, são eliminados. Gideão faz reconhecimento do acampamento midianita durante a noite e de novo é assegurado do sucesso ao ouvir um homem interpretar um sonho como significando: “isto não é senão a espada de Gideão. . . O verdadeiro Deus lhe entregou na mão a Midiã e a todo o acampamento”. (Juí. 7:14) Gideão presta adoração a Deus e divide seus homens em três grupos em volta do acampamento midianita. O silêncio da noite é subitamente rompido: os 300 homens de Gideão tocam as buzinas, quebram os grandes jarros, acendem as tochas e gritam: “A espada de Deus e de Gideão!” (7:20) O acampamento do inimigo vira um pandemônio. Os midianitas lutam uns contra os outros e põem-se em fuga. Mas Israel os persegue, mata-os, abate também a seus príncipes. Os israelitas pedem então que Gideão domine sobre eles, mas Gideão recusa, dizendo: “Deus é quem dominará sobre vós.” (8:23) Contudo, do despojo da guerra ele faz um éfode, que chega a ser mais tarde objeto de grande veneração, tornando-se assim um laço para Gideão e sua família. O país tem descanso por 40 anos durante o tempo em que Gideão é juiz.

Depois da morte de Gideão, Abimeleque, um de seus filhos, nascido de uma concubina sua, usurpa o poder e assassina seus 70 meios-irmãos. Jotão, o filho mais novo de Gideão, é o único que escapa, e, do cume do monte Gerizim, ele profere uma maldição sobre Abimeleque. Nessa parábola das árvores, ele assemelha a “realeza” de Abimeleque a um modesto espinheiro. Abimeleque vê-se logo envolvido numa luta interna em Siquém, onde sofre a humilhação de ser morto por uma mulher que lhe atira, do alto da torre de Tebes, uma mó certeira, esmagando-lhe o crânio. — Juí. 9:53; 2 Sam. 11:21.

Os juízes Tola e Jair (10:1-5). Estes são os próximos a efetuar libertações pelo poder de Deus, julgando por 23 e 22 anos, respectivamente.

O juiz Jefté (10:6-12:7). Visto que Israel persiste em voltar-se para a idolatria. O povo sofre agora opressão por parte dos amonitas e dos filisteus. Jefté é chamado de volta do exílio para liderar Israel no combate. Mas quem realmente é o juiz nessa controvérsia? As próprias palavras de Jefté fornecem a resposta: “Julgue hoje Deus, o Juiz, entre os filhos de Israel e os filhos de Amom.” (11:27) Ao passo que o Espírito de Deus opera nele, Jefté faz um voto de que, ao retornar de Amom em paz, devotará a Jeová a primeira pessoa que de sua casa sair ao seu encontro. Jefté subjuga Amom com grande matança. Ao voltar para casa, em Mispá, é a sua própria filha que lhe sai primeira ao encontro, correndo, com alegria pela vitória de Deus. Jefté cumpre o seu voto — não, não mediante sacrifício humano, pagão, segundo os ritos do baalismo, mas devotando esta filha única ao serviço exclusivo na casa de Deus, para Seu louvor.

Os efraimitas protestam então que não foram convocados para lutar contra Amom, e ameaçam a Jefté, que se vê obrigado a repeli-los. Ao todo, 42.000 efraimitas são mortos, muitos deles nos vaus do Jordão, onde são reconhecidos por não conseguirem pronunciar corretamente a senha “Xibolete”. Jefté continua a julgar Israel por seis anos. — 12:6.

Os juízes Ibsã, Elom e Abdom (12:8-15). Embora se fale pouco concernente a estes, os períodos em que julgaram são declarados como sendo de sete, dez e oito anos, respectivamente.

O juiz Sansão (13:1-16:31). Mais uma vez Israel cai sob o jugo dos filisteus. Desta vez, Deus suscita a Sansão como juiz. Desde seu nascimento, seus pais o devotam como nazireu, e isto requer que não se lhe passe nunca a navalha sobre a cabeça. Quando cresce, Deus o abençoa, e, ‘com o tempo, o espírito de Deus principia a impeli-lo’. (13:25) O segredo da sua força não está em músculos humanos, mas no poder dado por Deus. É quando ‘o Espírito de Deus se torna ativo nele’ que recebe o poder de matar um leão sem ter nada na mão, e mais tarde de revidar a traição Filistéia, abatendo 30 dentre eles. (14:6, 19) Visto que os filisteus continuam a agir traiçoeiramente em conexão com o casamento que Sansão está para contrair com certa moça Filistéia, ele toma 300 raposas e, virando-as cauda contra cauda, coloca tochas entre as caudas e as envia para incendiarem os campos de cereais, os vinhedos e os olivais dos filisteus. Daí, efetua uma grande matança de filisteus, “empilhando pernas sobre coxas”. (15:8) Os filisteus persuadem seus co-israelitas, homens de Judá, a amarrarem Sansão e o entregarem a eles, mas, de novo ‘o Espírito de Deus se torna ativo nele’, e seus grilhões se derretem, por assim dizer, caindo de suas mãos. Sansão fere mortalmente mil desses filisteus — “um montão, dois montões!” (15:14-16) Que arma de destruição usa ele? A queixada fresca dum jumento. Deus revigora seu servo exausto por fazer surgir miraculosamente uma fonte donde jorra água no local da batalha.

Depois, Sansão pernoita em Gaza, na casa de uma prostituta; os filisteus o cercam em emboscada. Mas, o Espírito de Deus revela estar novamente com ele ao levantar-se à meia-noite e arrancar os batentes da porta da cidade com seus postes, carregando-os de lá para o cume dum monte, defronte de Hebron. Depois disso, ele se enamora da pérfida Dalila. Sendo instrumento fácil nas mãos dos filisteus, ela o atormenta até que ele revela que a sua devoção a Deus como nazireu, simbolizada pelos seus cabelos compridos, é a verdadeira fonte de sua grande força. Enquanto ele está dormindo, ela manda que se lhe cortem os cabelos. Desta vez, é em vão que ele acorda para ir travar o combate, pois “foi Deus quem se retirara dele”. (16:20) Os filisteus o pegam, vazam-lhe os olhos e o fazem virar a mó na prisão, como escravo. Quando chega a época da celebração de uma grande festa em honra de Dagom, deus dos filisteus, estes mandam tirar Sansão de lá para lhes servir de espetáculo. Não dando importância ao fato de que seu cabelo crescia outra vez em abundância, permitem que se coloque entre as duas grandes colunas da casa usada para adoração de Dagom. Sansão invoca a Deus: “Senhor Deus, por favor, lembra-te de mim e fortalece-me só esta vez.” E Deus lembra-se deveras dele. Segurando as colunas, Sansão ‘se encurva com poder’ — com o poder de Deus— ‘e a casa cai, de modo que os mortos, que entrega à morte ao ele mesmo morrer, vêm a ser mais do que os que entregara à morte durante a sua vida’. — 16:28-30.

Chegamos então aos capítulos 17 a 21, que descrevem algumas das lutas internas que infelizmente desgastam a Israel nessa época. Esses eventos ocorrem cedo no período dos juízes, conforme se indica pela menção de Jonatã e Finéias, netos de Moisés e de Arão, provando que estão ainda vivos.

Micá e os danitas (17:1-18:31). Micá, um Efraimita, estabelece seu próprio sistema religioso independente, a idólatra “casa de deuses”, com tudo, imagem esculpida e um sacerdote levita. (17:5) Homens da tribo de Dã passam por lá, a caminho da posse de sua herança no norte. Eles saqueiam Micá, tirando-lhe os acessórios religiosos e o sacerdote, e avançam para o extremo norte, a fim de destruírem a insuspeitosa cidade de Laís. Em seu lugar, edificam a sua própria cidade de Dã, e colocam ali a imagem esculpida que pertencera a Micá. Assim, seguem a religião de sua própria escolha, independente, durante todos os dias em que a casa da verdadeira adoração de Deus continua em Silo.

O pecado de Benjamim em Gibeá (19:1-21:25). O acontecimento escrito a seguir faz Oséias dizer posteriormente estas palavras: “Pecaste desde os dias de Gibeá, ó Israel.” (Os. 10:9) Certo levita de Efraim, voltando para casa com sua concubina, passa a noite na casa de um homem idoso, em Gibeá de Benjamim. Homens imprestáveis dessa cidade cercam a casa, exigindo ter relações sexuais com o levita. Eles aceitam, entretanto, sua concubina em seu lugar, e abusam dela a noite inteira. Pela manhã, ela é encontrada morta na soleira da porta. O levita leva o cadáver para casa, recorta-o em 12 pedaços e envia estes a todo o Israel. As 12 tribos são destarte postas à prova. Castigarão a Gibeá, removendo assim do meio de Israel a imoralidade? Os benjamitas fecham os olhos a esse crime bestial. As outras tribos se congregam perante Deus, em Mispá, onde resolvem decidir por sortes quem lutará contra Benjamim, em Gibeá. Depois de duas derrotas sanguinárias, as outras tribos levam a vitória, colocando uma emboscada, e praticamente aniquilam a tribo de Benjamim, escapando apenas 600 homens que se refugiam no rochedo de Rimom. Mais tarde, Israel lastima que uma tribo foi cortada. Eles procuram então um meio de encontrar esposas para os benjamitas sobreviventes dentre as filhas de Jabes-Gileade e de Silo. Com isto termina a narrativa de lutas e intrigas em Israel. Conforme repetem as palavras concludentes de Juízes:
“Naqueles dias não havia rei em Israel. Cada um costumava fazer o que era direito aos seus próprios olhos.” — Jz. 21:25.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

C. S. Lewis-Cristianismo puro e simples


Estou lendo este mês Mero cristianismo da Editora Quadrante de CLIVER STAPLES LEWIS, ou Jack, com preferia ser chamado. Não li mas já me disseram que é ótimo: Cartas do diabo ao seu aprendiz e O problema do sofrimento (este eu tentei mas dei um tempo para desenvolver meu conhecimento sobre a vida e sobre este autor) Estes títulos tornaram-se clássicos da apologia cristã. Mas nenhum deles fez tanto sucesso quanto Cristianismo puro e simples (obra publicada no Brasil com o titulo Mero cristianismo, pela Editora Quadrante), livro que nasceu a partir de várias mensagens que proferiu na rádio BBC.






Lewis morreu em 1963, mas poucas vezes será tão justo dizer que sua obra está cada vez mais viva.

AULA SOBRE ISAIAS




O PROFETA ISAÍAS- Filho de Amoz que segundo o Talmude Amoz era irmão do rei Uzias portanto Isaías era da família real. Este profeta tem suas profecias no período que vai entre os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). O nome Isaías significa “o Senhor salva”. Isaías é contemporâneo de Amós, de Oséias e de Miquéias,sete séculos e meio antes que o Cristo viesse Isaías vislumbrou sua vinda e seu ministério começou em 740 a.C., ano em que morreu o seu tio o rei Uzias (6). Ele nasceu por volta de 760 e vivido pelo menos até 681 a.C. De família nobre de Judá, Isaías era casado, e tinha no mínimo dois filhos: Sear-Jasube (7.3) e Maer-Shalai-Hash-Baz (8.3). É provável que tenha passado a maior parte de sua vida em Jerusalém, exercendo maior influência no reinado de Ezequias (37.1-20). Para Isaías também é atribuído a composição da história do reinado de Uzias (2 Cr 26-22). Ao que tudo indica historicamente falando o tirano rei Manasses teria serrado Isaías ao meio

Situacionando o livro no período Bíblico- Quando os Assírios estão em profusão este profeta vivenciou suas atrocidades e viu tudo que foi imposto ao seu povo por parte deste cativeiro.E o Norte que também conhecemos por Israel e o Sul que denomina-se Judá tiveram em seu meio a majestade do reino que foi deixado em herança por Davi, Israel governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, haviam aderido ao culto pagão; Judá, no período de Uzias, Jotão e Ezequias permaneceram em conformidade com a aliança mosaica, porém gradualmente, o rigor foi diminuindo causando um sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagão passaram a ser tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e falsos profetas buscavam agradar os homens (5.7-12, 18-23; 22.12-14). Tudo isso deixava claro e patente aos olhos do profeta Isaías que a aliança registrada por Moisés em Deuteronômio 30.11-20, havia sido inteiramente violada, portanto a sentença divina estava proferida, o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como era para Israel. Isaías advertiu Judá de que seus pecados levariam a nação ao cativeiro babilônico. A visita dos enviados do rei da Babilônia a Ezequias armou o cenário para essa predição (39.1-6). Embora a queda de Jerusalém só viesse a ocorrer em 586 a.C., Isaías toma por certo a derrota de Judá e passa a predizer a volta do povo do cativeiro (40.2-3). Deus redimiria seu povo da Babilônia assim como redimiu do Egito. Isaías prediz a ascensão de Ciro, o persa, que uniria os medos e os persas e conquistaria a Babilônia (45.1).

Dois acontecimentos importantes servem de foco para os capítulos 1-39:

1. A invasão de Israel pelo rei assírio Tiglate-Pileser III serve de pano de fundo para os capítulos 7-12. Essa foi a reação militar de Damasco (capital de Arã) e do Reino do Norte, Israel, contra o Reino do Sul, Judá. O motivo da agressão (a guerra siro-eframita, 735-732 a.C.), não é mencionada no texto. Contudo, é evidente que a ação foi considerada uma ameaça real contra a sobrevivência da monarquia davídica. A resposta de Acaz, rei de Judá, foi convocar a Assíria para manter a ordem na região, convite aceito por Tiglate-Pileser. Conseqüentemente, Damasco foi conquistada, seu povo deportado e toda a terra de Arã incorporada ao Império Assírio (732 a.C.). Partes do reino do Norte foram anexadas, e um novo rei colocado no trono. Vários anos depois, Israel rebelou-se novamente e foi totalmente dominada pelo Império Assírio, com a destruição da capital Samaria em 721. Esses acontecimentos, contudo, recebem pouca atenção no livro de Isaías.

2. A invasão de Judá pelo rei assírio Senaqueribe, em 701, resultou no envolvimento de Ezequias na coligação antiassíria. Isso causou a destruição de várias cidades fortificadas de Judá e, finalmente, o cerco de Jerusalém. Ao contrário do pai, Acaz, Ezequias confiou no socorro do Senhor, e o exercito assírio foi destruído.

Era um tempo de medo e incerteza política. Os assírios aterrorizavam a população do Antigo Oriente Médio com um programa agressivo de dominação. O país podia optar por ser vassalo, pagando um tributo anual e fornecendo tropas auxiliares aos assírios. Mas ao menor sinal de deslealdade resultava em reduções territoriais e maior controle assírio do governo, sem mencionar a cobrança mais pesada de impostos. Por trás de tudo isso havia a ameaça de deportação, com a perda da independência política.

COMPOSIÇÃO DO LIVRO- Isaías é visto como o maior profeta do Velho Testamento. O livro é uma coleção de adágios proféticos e oráculos de Isaías, a voz profética predominante na turbulenta segunda metade do século VIII a.C. (740-700). Aqui se encontra parte da literatura hebraica por demais valiosa e conhecida por apresentação direta de fidedignidade e poder soberano do Deus de Israel. Muitas passagens do seu livro estão entre as mais formosas da literatura. Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as. O uso deste método de estudo tem feito com que a beleza e a unidade do livro como as de uma rosa fiquem quase esquecidas, à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas. Aliás, a unidade de Isaías é tema de grande controvérsia. Pelo fato de o profeta ter vivido no século VIII a.C., alguns estudiosos têm dificuldade em aceitar que ele tenha identificado Ciro, o persa, nominalmente nos capítulos 44 e 45, pelo fato de Ciro ter entrado em cena apenas duzentos anos mais tarde. Mesmo para os que estão dispostos a aceitar o fenômeno sobrenatural da previsão do futuro, isso, muitas vezes, parece improvável quando comparado a outros oráculos. No capítulo 44.28, Isaías escreveu: "Que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado".

Em 45.1 "ASSIM diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão“.

O único outro exemplo no Antigo Testamento em que o nome da pessoa é dado antes de seu surgimento é a menção de Josias em 1 Reis 13.2 “E ele clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti”.

Unidade literária- Mesmo por meio de uma leitura descontraída de Isaías, podemos detectar uma grande mudança no capítulo 40. O estilo se torna mais poético e teórico. O tom se torna conciliatório em vez de condenador. Os oráculos de acusação e juízo, que compunham a maior parte dos primeiros 39 capítulos se tornam bem mais raros. A situação histórica parece ter mudado dramaticamente. O povo mencionado está no exílio, não na Judá do século VIII. À luz de tais observações, pode-se entender facilmente por que alguns eruditos não conseguem atribuir o livro inteiro a um único autor do século VIII. É comum os estudiosos insistirem na existência de pelo menos dois autores diferentes para o livro, separados por no mínimo 150 anos. Normalmente fazem referência a um "deutero-Isaías" hipotético e, muitas vezes até três autores nos capítulos 40 a 66, que teriam escrito nos séculos VI e V a.C. Mas apesar de muitos estudiosos duvidarem que Isaías tenha sido o autor de todo o livro que leva seu nome, somente o nome dele está vinculado à obra. O argumento mais forte a favor da unidade do livro de Isaías é a expressão “o Santo de Israel” como título de Deus que ocorre 12 vezes nos capítulos de 1 a 39 e 14 vezes nos capítulos 40 a 66. Fora de Isaías, aparece apenas 6 vezes no Antigo Testamento. Existem outros paralelos verbais notáveis entre os capítulos 1 a 39 e os capítulos de 40 a 66. O testemunho do livro em si certamente insiste na realidade da profecia sobrenatural voltada para o futuro. A justificação da soberania divina em Isaías 40 a 48 se baseia na capacidade do Senhor de prever o que fará e desafiar os ídolos a fazerem o mesmo. Portanto o foco no futuro que permeia essa parte não pode ser facilmente neutralizado. A menção de Ciro se dá no ápice de uma composição poética muito bem estruturada (44.24-28) e não pode ser ingenuamente eliminada como se fosse algo supérfluo. Além disso a evidência de que o livro de Reis, concluído até a metade do exílio, usou o livro completo de Isaías como fonte favorece a data pré-exílica para a composição do livro do profeta. Para quem não aceita as afirmações de Jesus como referências literárias, ou declarações de autoria, o Novo Testamento reivindica que Isaías seja considerado o profeta desses oráculos para Israel, pois é, no mínimo, considerado sua fonte. Isso não implica que Isaías os tenha registrado, mas indica que a composição representa fielmente o que ele declarou.

CONTROVÉRSIAS- Há muitas controvérsias relativas à natureza dos capítulos de 1 a 5, já que a comissão formal de Isaías é narrada no capítulo 6. Alguns alegam que o trecho de 1 a 5 contém oráculos anteriores à visão de Isaías no ano da morte de Uzas. Outros acreditam que os cinco capítulos servem de introdução ao livro pela seleção de oráculos de diversos períodos do ministério do profeta. Quer tenha sido compilado, quer seja antigo, esse material serve de introdução adequada ao livro e a seus temas. Muitos oráculos de acusação provém dessa parte.

CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS- Isaías contém prosa e poesia; a beleza de sua poesia é insuperada no restante do Antigo Testamento. O trecho principal em prosa acha-se nos capítulos 36 a 39, no interlúdio histórico que une as duas partes do livro. O material poético inclui uma série de sentenças nos capítulos 13 a 23. Um cântico de motejo contra o rei da Babilônia acha-se em 14.4-23. Os capítulos 24 a 27 formam uma seção apocalíptica que ressalta os últimos dias. Um poema sapiencial acha-se em 28.23-29. O cântico da vinha (5.1-7) começa com cântico de amor, no qual Isaías retrata o relacionamento entre Deus e Israel. Hinos de louvor aparecem em 12.1-6 e 38.10-20, e temos um lamento nacional em 63.7 - 64.12. A poesia é realmente rica e variada, da mesma forma que o vocabulário do profeta supera qualquer outro escritor do Velho Testamento.Uma das técnicas prediletas de Isaías é a personificação. O sol e a lua sentem vergonha (24.23), ao passo que o deserto e a terra ressequida se regozijam (35.1) e as montanhas e florestas irrompem em cânticos (44.23). As árvores “baterão palmas” (55.12). Uma figura de linguagem predileta é a vinha, que representa Israel (5.7). Pisar o lagar é retrato do juízo (63.3), e beber o cálice da ira de Deus é cambalear debaixo do seu castigo (51.17). Isaías emprega o nome “Rocha” em referencia a Deus (17.10). O poder da linguagem figurada de Isaías vê-se em 30.27-33, e o profeta faz pleno uso da ironia ao condenar os ídolos em 44. 9-20. Exemplos notáveis de jogo de palavras têm como aliteração e assonância em 24.17. A calamidade destruidora de 28.15,18 é no original um exemplo de metáfora mista. Isaías muitas vezes alude a acontecimentos anteriores da história de Israel, sobretudo ao êxodo do Egito. A travessia no mar Vermelho serve de cenário de 11.15 e de 43.2,16, 17, e outras alusões ocorrem em 4.5,6; 31.5 e 37.36. A destruição de Sodoma e Gomorra é mencionada em 1.9, e a vitória de Gideão contra Midiã é mencionada em 9.4 e em 10.26. Várias vezes Isaías aproveita o cântico de Moisés de Dt 32. Isaías da mesma forma que Moisés, conclama a nação ao arrependimento e a fé num Deus santo e Todo-poderoso (49.8). Ao todo, existem em Isaías pelo menos 25 palavras ou formas hebraicas que não aparecem em nenhum outro escrito profético.

TEMAS E TEOLOGIA - Isaías é um livro que desvenda as plenas dimensões do juízo e da salvação divina. Deus é o Santo de Israel que deveria castigar seu povo rebelde, mas posteriormente o remirá. Israel é nação cega e surda (6.9,10; 42.7), vinha que será pisoteada (5.1-7), povo destituído de retidão (5.7; 10.1-2). O juízo terrível que será desencadeado contra Israel e todas as nações que desafiam a Deus é chamado “dia do Senhor”.
Deus, porém, terá compaixão de seu povo (14.1,2) e o livrará da opressão tanto política quanto espiritual. Sua restauração é semelhante a um novo êxodo (43.2,16-19; 52. 10-12) quando Deus o redimir e o salvar. O poderoso Criador de Israel (40.21,22; 48.13) fará ribeiros brotar no deserto (32.2) quando por graça levar o povo de volta a pátria. O tema de uma estrada para a volta dos exilados ganha destaque nas duas partes principais do livro. O Senhor levanta um estandarte para conclamar as nações a trazer Israel para casa.
Isaías serviu a Deus desempenhando o papel de promotor de justiça da aliança. Sua mensagem é constituída de acusações, condenações e julgamentos, pois ele declara a maldição de Deus sobre Israel, Judá e as nações (1.2-31; 13 – 23; 56 – 57; 65). O relato autobiográfico de Isaías do seu chamado para tornar-se um mensageiro da corte celestial do Senhor encontra-se no capítulo 6. Quando Isaías foi convocado a representar a corte celeste junto à corte terrena de Jerusalém, ele descobriu que Deus não o estava enviando para salvar Israel, mas para endurecer seus corações impenitentes (6.9-10). Isaías devia apresentar ao povo a acusação do Senhor de que eles eram infiéis e rebeldes (1.2-3; 31.1-3; 57.3-10). O povo de Deus havia se tornado como as demais nações em seu orgulho, sarcasmo e egoísmo. Eles haviam perdido a perspectiva de justiça, de amor e de paz, características do Reino de Deus e tentaram estabelecer seu próprio reino. O profeta também desempenha o papel de advogado. Ele exorta os piedosos a buscarem ao Senhor, a aguardarem o seu Reino, a experimentarem eles mesmo a paz de Deus e a responderem com fé aos novos atos divinos de redenção. A aliança do Senhor termina com bênçãos sobre Israel, não maldições (Dt30. 1-10). Ao final um remanescente piedoso sobreviverá ao julgamento.
A primeira parte do livro, caps. De 1 a 35, enfoca o julgamento de Deus sobre Israel através da Assíria; a segunda, caps. 40 a 66, o retorno do remanescente do exílio na Babilônia e sua libertação final no futuro distante. A segunda parte com a primeira inicia-se com uma visão da corte celestial. Isaías ouve furtivamente Deus enviando mensageiros para anunciar que o castigo já foi pago e que por isso terá fim (40.1-18). A visão que Isaías tem do Reino de Deus é grandiosa, pois inclui a história da redenção desde os seus dias até alcançar a plenitude da salvação. Ela abarca do exílio, a volta dos judeus do exílio, a missão, o ministério e o Reino de Jesus Cristo, a missão e a esperança da Igreja, o governo atual de Jesus sobre este mundo e a restauração de todas as coisas em santidade e justiça.
Isaías era mestre em sua língua e utilizou imagens e vocabulários muito ricos. Muitas das palavras e expressões de que faz uso não são encontradas em nenhuma outra parte do Antigo Testamento. As imagens retóricas em seu livro mostram que ele conhecia as tragédias da guerra (63.1-6), as injustiças da alta sociedade (3.1-17) e os fracassos da agricultura (5.1-7).
Isaías era um pregador de talento. Através de sua imaginação poética e estilo retórico, ele expôs a loucura de fiar-se nas estruturas humanas em contraste com a sabedoria de confiar no Reino de Deus. Embora os infiéis sejam insensíveis ao Senhor (6.10), os oráculos proféticos de Isaías levam os piedosos a responderem a Deus com reverência e louvor.
Isaías conclama o povo a abandonar a vida de pecado e ao mesmo tempo escapar do julgamento e da punição futura como castigos divinos. Sua mensagem se destina a Judá, Israel e às nações pagãs vizinhas. Contém vários oráculos ou mensagens constituídas de acusações, condenações, julgamentos e também de consolação, e ainda algumas passagens apocalípticas, tudo escrito num estilo nobre e clássico. O profeta foi cauteloso em mostrar que o juízo de Deus revela não sua arbitrariedade, mas sua justiça. Devido a idolatria e a imoralidade, o povo de Deus havia se tornado como as demais nações em seu orgulho e egoísmo. Por outro lado o livro está repleto de promessas de restauração, do advento do Messias, de salvação para todas as nações e do triunfo dos propósitos de Deus.


PARTICULARIDADES DE ISAÍAS - SANTO DE ISRAEL:
O título de Deus usado quase exclusivamente por Isaías no Antigo Testamento é o “Santo de Israel”. Ele não só demonstra a ênfase de Isaías à santidade do Senhor, mas também reflete a preocupação do livro com a gravidade das ofensas de Israel contra Deus. REDENTOR:
Outra característica de Isaías é o fato de Javé ser o Redentor de Israel. Esse título para Javé só é usado quatro vezes em outros livros; todavia, ele é utilizado mais de dez vezes no livro de Isaías.

ESCATOLOGIA- A escatologia (estudo da parte final do programa de Deus) encontrada em Isaías é a escatologia do Reino. Com isso, queremos dizer que a ênfase está no reino futuro de Israel, retratado como o reino centrado em Jerusalém. Paz e prosperidade abundantes, e todo o mundo ria a Jerusalém para se encher de espanto e ser instruído. A adoração adequada e a centralidade da lei são características significativas do reino. Um descendente de Jessé se assentará no trono; esse aspecto do reino, todavia, não é um destaque em Isaías. A ênfase é dada ao fato de que Javé reinará (24.23; 33.22; 43.15; 46.6) e será o orgulho do remanescente de Judá e a glória de Jerusalém.

O MESSIAS- A paz e a segurança marcam a era messiânica. Um rei descendente de Davi reinará com justiça e todas as nações afluíram ao santo monte de Jerusalém (2.2-4). O povo de Deus já não será oprimido por governantes ímpios e Jerusalém será verdadeiramente a “cidade do Senhor” (60.14). O Senhor chama o Rei Messiânico de “meu servo” nos capítulos de 42 a 53, termo também aplicado a Israel como nação (41.8,9; 42.1). É através do sofrimento do Servo que a salvação, em sentido mais pleno, é lavada a efeito. Ciro era o instrumento de Deus para livrar Israel da Babilônia, mas Cristo livrará a humanidade da prisão do pecado (52.13 – 53.12). Tornou-se luz para os gentios (42.6), a fim de que as nações condenadas ao juízo (cap. 13 a 23) pudessem achar a salvação (55.4,5). O Reino do Senhor na terra, com seu Rei justo e seus súditos justos, é o alvo em direção ao qual o livro de Isaías avança com firmeza. A terra restaurada e o povo restaurado passarão, então, a cumprir o ideal divino, e tudo resultará no louvor e na glória do Santo de Israel, por causa do que Ele tem realizado.
ESFERA DE AÇÃO- Tudo indica que ele escreveu seu livro durante os reinado de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, e a parte final do seu livro (capítulos 40 a 66) durante o reinado do tirano Manassés. Portanto, os acontecimentos históricos registrados em Isaías abrangem um período de mais ou menos 60 anos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

FIGURAS DE LINGUAGEM


Assunto próprio da disciplina de Bíbliologia, visto como revisão ou introdução.


Como saber se uma expressão apresenta sentido figurado ou literal?
A palavra está em sentido figurado quando destoa do assunto ou quando difere dos fatos, da experiência ou da observação.
Regras para identificar figuras de linguagem:
1. Adote sempre o sentido literal de uma passagem, a menos que haja boas razões para não fazê-lo (Ap 7.9).
2. O sentido é o figurado se o literal implicar uma impossibilidade (Jr 1.18).
3. O sentido é o figurado se o literal for absurdo (Is 55.2).
4. Adote sentido figurado se o literal sugerir imoralidade (Jo 6.53-58).
5. Repare se uma expressão figurada vem acompanhada de uma explicação literal (1 Ts 4.13-16).
6. Às vezes uma figura é ressaltada por um adjetivo qualificativo (Mt 6.14; Jo 6.32).

A linguagem figurada é o oposto da interpretação literal?
Não, apenas pode-se narrar um fato literal no sentido normal ou no estilo figurado.

Personificação:Atribuição de características ou ações humanas a objetos inanimados, a conceitos ou animais. “O deserto e a terra se alegrarão...” (Is 35.1).
Antropomorfismo:Atribuição de qualidades ou ações humanas a Deus. “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos...” (Sl 8.3)
Antropopatia Atribui emoções humanas a Deus. “...Tenho grandes zelos de Sião” (Zc 8.2).
Zoomorfismo:(não é imagem Conferir:Cânticos 1:9 Atribui características de animais a Deus. [Deus] “Cobrir-te-á com suas penas, sob suas asas estará seguro...” (Sl 91.4).
Hipérbole:Afirmação exagerada em que se diz mais do que o significado iteral com o objetivo de ênfase. “...as cidades são grandes e fortificadas até aos céus...” (Dt 1.28).

Como devemos interpretar as figuras de linguagem?
Descobrir se existe alguma figura de linguagem.
Descobrir a imagem e o objeto na figura de linguagem.
Especificar o elemento de comparação.
Não presumir que a figura sempre signifique a mesma coisa.
Sujeitar as figuras a limites ou controles legítimos por meio dos princípios da lógica e da comunicação.


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ZUCK, Roy B.. A Interpretação Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1994. págs. 167-196.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Deus do indivíduo









Em um panorama histórico vemos que por vezes a influência de Deus na relação com a humanidade e isso é bom, mas daí esta relação chegar a ter minha vida observada pela Trindade é uma distância enorme.



Assim aprouve Deus descrever paulatinamente várias demonstrações de cuidado com o indivíduo.
Parte de um todo, seria dispensável a ação magistral de Deus em cuidar do seu povo e esquecer seus filhos individualmente, assim quando estes eventos ocorrem nas narrativas bíblicas despertam admiração, pois o espanto não é pra menos estamos falando de Deus e quem Ele é; que ao longo da história da humanidade a ideia ou compreensão de Deus assumiu várias concepções em todas as sociedades e grupos já existentes, desde as primitivas formas pré-clássicas das crenças provenientes das tribos da antiguidade até os dogmas das modernas religiões da civilização atual. Deus muitas vezes é expressado como o criador e Senhor do universo.
Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos para concepções de Deus muito diferentes. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência (bondade perfeita), simplicidade divina, zelo, sobrenatural, eternidade e de existência necessária.Como poderia esta personagem parar e ver no homem (individual) a oportunidade do relacionamento, quais são seus interesses e isso gera indagações como a de Jó na Nova Versão Internacional (NVI):
"O homem nascido de mulher vive pouco tempo e passa por muitas dificuldades.Brota como a flor e murcha. Vai-se como a sombra passageira; não dura muito.Fixas o olhar num homem desses? E o trarás à tua presença para julgamento?
JÓ 14:1-3
Qual seria o interesse de Deus na brevidade do homem? Teria Deus vontade de amigar-se com o homem? Esta mensagem comprovará isso.
Quando o Reino unificado perde as forças depois da morte de Salomão, Jeroboão e Roboão dividem o reino em Sul e Norte, este ultimo já vinha vivendo richas entre os sulistas em suma, intigas de discriminação, com o tempo este reino se torna enfraquecido e o Norte é invadido pelos Assírios e estes por sua vez são levados em partes para o exílio, em seu lugar os despotas assírios trazem escravos e senhores de outros territórios e o que antes já era tido como parcialidade passa-se a ser totalmente discriminado.
O reino do sul chega ao ponto de desconsiderar os “irmãos judeus” do norte e passa a chamá-los de Samaritanos. Tentativas e mais tentativas de apaziguar as oposições foram feitas como por exemplo no período do retorno do exílio babilônico que na reconstrução do tempo por parte dos “filhos de Jerusalém” os cooirmãos tentam participar da empreendimento, mas segundo Esdras 4:3
“...Zorobabel, e Jesuá, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que nós e vós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sozinhos a edificaremos ao SENHOR Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia”.

Em partes isso só serviu para acirrar a briga entre os lados opostos, o que ora escrevo acima é no intuito de ser neutor pois há particulariedades que poderiam ocupar várias páginas fazendo defezas e acusações sobre este e mais tantos outros episódios,o tempo passou e com a soma dele o aumento da raiva entre estes dois grupos.
Um dia muito tempo depois quando Cristo iniciou o seu ministério Ele andava fazendo proezas no meio do povo e sinais e manifestações sobrenaturais aconteciam e rogavam para que Jesus fizesse o mesmo que fazia João Batista,batizasse as pessoas, mas segundo João 4:2 Ele não batizava mas sim os seus discipulos, mas este número almentava e com ele a perseguição por parte dos fariseus, assim Jesus deixou a Judeia e voltou para a Galileia, automáticamente Jesus tinha que passar por Samaria e no caminho um dos possos de Jacó fazia ponto de controle desta peregrinação.
Era um encontro do passado com o presente era a resposta das afrontas, era a incerteza do que seria este momento, os discípulos cogitam com Jesus a possibilidade de irem comprar algo para comer o Mestre afirma que melhor fosse eles irem e Ele por ali mesmo ficaria, muito provavelmente os discipulos passam pela persoanegm do início do texto de João capitulo 4. Mas talvez eles ainda tinham motivos para ignorar a mulher que ora estava ali, eles poderiam ter! Mas Deus não tinha, era o encontro do Deus Filho com uma filha de Deus, era o encontro do Deus que cuida da humanidade com o humano que cuidava em buscar a Deus.
Esta busca dela pode ser vista pela sua caracteristica, quem tira água do posso ao meio dia? Só quem está escluso, ignorado, recriminado, chacoteado e etc. Ela não poderia vir com as demais mulheres pela manhã...era extremamente vergonhoso. De longe ela vê um ilustre representante do grupo que desaprova sua vida, está ali bem perto do posso do antepassado Jacó; um homem judeu. Dá pra ouvir seus murmúrios: “ e eu que pensei que iria ficar livre dessa corja”...derrepente uma fala interrompe seus pensamentos: João 4.
“dá-me de beber”
Isso não era plausivel ira indecoroso que isso pudesse acontecer, como pode um judeu falar com um representante Samaritano e mais o que agrava é fato de ser do sexo feminino e para aplacar o atrevimento os dois estavam agora a sós.
Jesus deve ter lembrado naquela hora das desavenças histórias destes grupos e tráz a tona em pensamentos as lutas, as oposições, a ação do homem sem antes consultar a Deus, as alianças fora da aliança de Deus, os casamentos que levaram a idolatria, as adorações que eles (os dois grupos-Judeus e Samaritanos) elevaram a outros deuses. Cristo ficou vendo a curva da estrada onde Ele ficou parado vendo os dois grupos tomarem distância um do outro. E de repente o pedido celestial ecoa o vale onde cavado foi aquele poço, e o que era sede de líquido se torna a pura demosntração do Amor de Deus e o Deus Filho profere os dizeres: João 4:10
“...Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.”
Do que esta falando este homem? Quem tem sede é ele e não eu e Jesus interrope seus maus pensamentos e diz: João 4:14 “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.”
É Ele, é Ele mesmo O Messias Aquele que haveria de vir, é ele mesmo O Apasiguador, é Dele que nossos pais falaram...Ele não vai me acusar, Ele não quer saber das indiferenças. Jesus não se importava e não esta nem ai para as rejeições, preconceitos e intrigas, afinal Ele é o restaurador, Ele é o que zela, sabe onde ficam as cicatrizes que não se apagaram e as dores que não passaram, sabe das noites de aflições onde perderam-se o sono buscando resposta para cenários adiversos, O Cristo sabe das respostas que não vieram quando clamadas e por saber disso a samaritana diz:João 4:15
“... Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.”
Jesus sacia não a sede momentânea mas a que perdurou por anos e mais anos e surpreende a mulher, por mostrar-lhe que sempre esteve por perto, procurando se interessar por tudo que ocorria na vida dela, sabia de seus sucessivos mal sucedidos casamentos e tudo que Ele queria era lhe ajudar.Jesus parou para saber do que aquela mulher sofria, parou para sentir isso e por isso Jesus Cristo está condicionado a saber das dores pessoais que passamos e é apto para noa ajudar.





Jesus é o Deus do individuo.

Graça e Paz





Marcelo Marques- Pastor e Professor
Rua José de Paula Galvão 565-Planalto-Ubelândia-MG
(34) 3216-6400 / 8855-6892

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Morre John Stott, teólogo britânico que ajudou a construir a Igreja contemporânea.

CONFIRA A SEGUIR A NOTÍCIA PUBLICADA PELA CRISTIANISMO HOJE

Livre como um pássaro

Nos últimos anos, o pastor e teólogo britânico John Stott já não podia, em função da idade, praticar uma de suas paixões: a ornitologia. Aficionado pela observação de pássaros, era nos bosques do Reino Unido que ele passava boa parte de suas horas de folga, com binóculo em punho, máquina fotográfica a tiracolo e o inseparável caderninho de anotações. Desavisados poderiam pensar que era apenas mais um idoso preenchendo o ócio da aposentadoria. As aparências enganam. Ali estava um dos gigantes da fé cristã contemporânea, que ajudou a construir a Igreja Evangélica ao longo do século 20. Teólogo brilhante, pastor apaixonado, filantropo convicto, conferencista eloquente, escritor inspirado e idealista de vanguarda, Stott deixou esta vida no dia 27 de julho, em Londres, de causas naturais, aos 90 anos. Livre como os pássaros que ele tanto amava.

No seu último aniversário, em abril, amigos, colaboradores e parentes mais chegados – Stott era solteiro e não tinha filhos – fizeram uma reunião com ele na casa de repouso onde vivia. O encontro teve inegável caráter de despedida. “Já sabíamos o que estava para acontecer. Stott deixou um exemplo impecável para lideres de ministérios em todo o mundo – amor pela Igreja global, paixão pela fidelidade bíblica e amor pelo Salvador”, define Benjamin Homam, presidente de John Stott Ministries, entidade criada pelo pastor para apoiar líderes cristãos ao redor do mundo. A instituição é apenas uma parte do imenso legado espiritual daquele que, segundo David Brooks, colunista do New York Times, seria eleito papa, caso os protestantes tivessem um.


“SIMPLES E COMUM”
Nascido em família abastada, John Robert Walmsley Stott era filho de sir Arnold Stott, médico da Família Real. Criado na Igreja Anglicana com as três irmãs, ele fez sua decisão por Cristo aos 18 anos de idade. A mente privilegiada levou-o à prestigiada Universidade de Cambridge, onde graduou-se em letras. Ali, conheceu a Aliança Bíblia Universitária e sentiu o chamado para o pastorado. Formou-se em teologia no Seminário Ridley Hall e logo assumiu o púlpito da Igreja Anglicana All Souls (“Todas as almas”), onde ministrou durante três décadas, sempre disponível às ovelhas apesar da agenda cada vez mais apertada.

Capelão da Coroa Britânica entre 1959 e 1991, foi neste período que o ministério de Stott atingiu seu maior esplendor. Protagonista do movimento conhecido como Evangelho integral, ele organizou, na companhia do evangelista Billy Graham e outras lideranças, o Congresso Internacional de Evangelização, em Lausanne (Suíça), em 1974. O evento entrou para a história da Igreja Cristã por lançar as bases de uma abordagem da fé inteiramente contextualizada à sociedade, sem, contudo, abrir mão dos princípios basilares do Evangelho, consubstanciada no Pacto de Lausanne. Fundou ainda o London Institute for Contemporary Christianity, em 1982.

John Stott escreveu cerca de 40 livros e percorreu o mundo como convidado especial em cruzadas, congressos e solenidades. Esteve no Brasil duas vezes. Numa delas, reuniu cerca de 2 mil pastores no Congresso Vinde em 1989, com outro tanto do lado de fora por falta de espaço. Em todas estas viagens, sempre recusou hospedagem em hotéis cinco estrelas. Não costumava nem repetir refeições. “Quando comemos um segundo prato, alguém está deixando de comer o primeiro”, dizia. Tudo a ver com alguém que, ao morrer, possuía apenas um sítio e um apartamento e definia dessa maneira o que é ser evangélico: “É ser um cristão simples e comum.”

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Teologia da Aplicabilidade

“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”.
Romanos 16:25

Paulo descreve textos com propriedade de quem sabe do que esta se referindo, na Teologia da aplicabilidade, esta é a parte em que quero me referir ao clímax da imaginação, do pensamento, do “racional sábio”, ou seja, Psiquê (palavra grega que significa mente). Não pleiteio ser Filósofico pois isto não cabe a mim, homem com ressalvas teológicas e tão pouco sou douto em Psicopatologias, o que narro abaixo é sobre as disfunções da Teologia Moderna no campo da nova (inovadora) conceituação que é a Aplicabilidade para esta.
Nossos dias são de uma lógica que leva a crêr que nossos filhos irá se referir como: “os dias da artificialidade”, nota-se que pelo muito falar ganharam os midiatitas o seu público alvo, refiro-me à aqueles que desvincularam o sentido do propósito da Eclesia para os métodos de empreendedorismo ganancioso. Nossos dias são bizarros, existe até seminários onde somente os Pastores entram se forem convidados, e olha que eu amaria estar em um destes, mas o que fazer se não faço parte da Elite Religiosa, não é mesmo Malafaia?
Na aplicabilidade há uma incoerência Cristo-Sacra(Ordem Sagrada Cristã) pois me lembro de ter lido algumas vezes (não contei, mas sei que foi muitas) em que Jesus O Mestre está o tempo todo contra estas coisas do tipo viu e horrendo dos mesquinhos homens que dizem e não são Seus homens (farizeus) casta cativa de uma cadeira não cativa, fracos, abutres das viuvas e dos òrfãos.
Resta-nos entender entre muito o que já se sabe, Deus quer aqueles que conseguem ir onde os demais não foram, como dizia minha Vó (amarrados estãos nos cabelos das pernas) o egocentrismo cresceu ao ponto de não conseguirem avistar mais um farol a sua frente.
Dias de homens de deturpação da Graça, de corrupção Religiosa, falta aplicar o estudo de Deus – Teologia - do grego θεóς, transl. theos = "Deus" + λóγος, logos = "palavra", por extensão, "estudo".Pois não é mais Ele que estudamos e sim o que Ele tem para oferecer aos ouvintes de esboços tirados da Internet minutos antes da homilia - a homilia tem a função de explicitar a fé o significado dos vários elementos litúrgicos, também em relação à situação dos presentes, para que o encontro dialogal com Deus se torne verdadeiramente consciente para todos e cada um, cômico pois hoje esta palavra perdeu seu sentido ao ponto de vermos um Show no andame a frente da assémbleia, da reunião de homesns e mulheres.
Falta críticos ou se de sua preferência for falta Profetas.Quando era um navegante da enorme(não tão grande assim) espaçonave teológica, percebi que havia muitos botões a serem acionados para a decolagem, mas foi fantastico o dia que percebi que o melhor era o que estava de fora da nave, mais preciso ainda aquilo que eu estava deixando fora da viagem. Queriam roubar meu senso de interpretação, minha criticidade, deixo claro, antes que queiram me queimar em praça pública “não sou bruxo”, não cogito a possibilidade de criar novas ceitas ou me aderir a alguma heresia, apenas sou contra o desvio de conduta do tais.
Logo teremos muito a ser tratado, isto é uma introdução da Teologia da Aplicabilidade que vai além de meros ensaios televisivos.
Tenho saudades de pais, cansado de líderes religiosos.Não nasce neste crepusculo
(instantes em que o céu esta próximo ao horizonte no poente ou nascente do astro Sol) homens com o vínculo de defesa como os bravos antigos precusores do oriente Justino o Mártir, Taciano, Teófilo, Aristides e Atenágoras?

Silêncio, melhor! Façam um estardalhaço de festa, sinto cheiro de bravura no ar me recordo de Deus me tocar dizendo: estes momentos são únicos e entram para a história e eu pergunto Pai o que é isso? Ele responde:
Teólogos com vista a aplicar sua teologia



Por Marcelo Marques

Teias do pensamento




Dentro deste múltiplo pensamento desigual contemporâneo, muito tem se falado sobre a qualidade de vida, fala-se das divergentes formas de achar escoras pelas quais se limitam o que deve ser proposto como bom ou ruim, bem ou mal. Sobre isto relembro a proposta da frase emblemática de Chaplin.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Charles Chaplin

Penso sobre identidade, as facetas que muitos se ocupam sem nortear a condição de personalidade, há muitas formas de arbitrar sobre estas implicações, vejamos estes ensaios do âmbito neutro onde o que importa não é tão somente a crítica antes é precedente a análise sobre as vertentes características do indivíduo. Amplamente no cenário global encontramos personagens influentes que trazem pra si a responsabilidade de promulgar a política da “a boa impressão é aquela que fica” dito que por sinal já deveria ter caído diante do amplo aspecto da globalização, onde as mascaras caem e não demoram às mazelas das cicatrizes afloram juntas deixando desprovidos os que não viveram as verídicas condições impostas pelas veredas da verdade da vida.

O gênio estava certo, Charles mais que ninguém poderia falar sobre ensaios experimentações prévias destinadas a verificações de determinados fins. Exames e provas para análise e confirmações nos são dadas pelas condições de certeza que muito pouco nos resta para a aplicação, meu “ego” não permite a soberba do esnobe, nem mesmo para aparelhar minha falsa aparência, quando for tirada a maquiagem logo se verá as rugas da estrada que ora para traz ficou, deixamos rastros por onde passamos, somos como lesmas que soltam seus líquidos viscosos identificando; eis um molusco.

Saber que está no caminho certo sem deixar de atender as orientações dadas por estes que mais parecem vieram com este propósito dirigir nossos passos a caminho da certeza que se terá no fim da linha, quando a cortina se feche e a peça terminar.

Marcelo Marques- Pastor e Professor

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Amizade, isto é nossa vocação...


Amigos...

Nada é mais mortífero do que a introversão ação de se voltar para dentro, prestar mais atenção a si mesmo do que ao mundo exterior, e a ferramenta que conduz a isso é o silêncio, a não comunicação de faz um sujeito egoísta deixando de pensar no acaso do outro, esquecendo as adversidades alheia, nada de entender apenas ser e ter. Estou precisando conversar se possível o quanto antes, a tela do meu computador não me dá incentivos para meus planos ela se cala não me diz que preciso ser sociável ela junto com sua amiguinha, que têm até sobrenome é ela mesma a World Wide Web - "a Web" ou "WWW" para encurtar, teia mundial de computadores ou a rede mundial de computadores. Ela que deveria ser uma companheira insólita é mais usável que deveria ser com isso somos estranhamente cautelosos em amigar-se se demora meses ou até vidas para construção de amizades e o que deveria ser regra é exceção.
Sujeitos alienados na maioria sem escrúpulos que isentam-se da responsabilidade de cultivar apreço amigável, e no caso específico dos religiosos quase de forma generalizada amigam por interesses, mas fique tranqüilo se você é um dos receptores deste breve recado é sinal de ainda dá tempo reveja seus conceitos e pratique mais a amizade.

Recado está dado e me chame quando fizer aquele churrasco e tomar aquele bom vinho...
Abraços

CORPO INTEGRADO DE NOVOS TEÓLOGOS
Marcelo Marques- Pastor e Professor
Rua José de Paula Galvão 565-Planalto-Ubelândia-MG
 (34) 3216-6400 / 8855-6892
www.ciente2011.blogspot.com

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Uma família



Sobre o amor o que se sabe é que nasce pela união, sim não se ama sem estar a dois, isso é impossível. O lar é o lugar sagrado da mais Linda manifestação de amor, por que é ali na área do cotidiano que se de fato descobre o quanto é preciso se entregar por vezes ao sabor de emitir perdão, carinho, afeto... Características que provem do amor, ali é que isso acontece sim se ama de verdade.


Isso é matemática pura, isso mesmo, o perfeito equilíbrio da resolução de uma equação, veja:
Perdão + carinho + afeto = amor e amor esta para a família como a família esta para o amor.
E por mais que queiram desequilibrar a balança da benção familiar sempre vai haver fórmulas, regras e conceitos que restabelecerá o equilíbrio neste lugar de respeito e responsabilidades. De ajustes impera a compreensão advinda do amor recipocro. As mazelas da atualidade nada podem para aniquilar a majestosa dádiva de se viver em família, espinhos cardos e abrolhos contemporâneos, não podem destoar a ternura do Eridu de uma família. Ela é especial e sem ela não existe o rei, o poeta nem ou mesmo o escritor, que afirma: Estou indexado ao gozo de ser pertencente a uma família e que bom que é assim. Marchem valentes, garbos e triunfantes os varonis remanescentes da realeza familiar para preconizar os valores de se estar em um lar que é bem diferente de uma casa, a casa é uma construção humana já o lar é um empregar das mãos de Deus.
Deus, este sim edificou a família, ela por assim dizer é a perfeita obra de suas mãos, o bem estar de um lar é o maior projeto da Sua criação. Disso falou os profetas antigos, os sábios falaram de sua magnífica importância e O Cristo freqüentou muito este ambiente dando prova de que a Divindade esta no seu meio.

Por Marcelo Marques

terça-feira, 4 de janeiro de 2011



EM BUSCA DA IMOTALIDADE


Como é a natureza do homem? Afinal, o homem é mortal ou imortal?
Estive pensando acerca do tema e pesquisei cuidadosamente as Escrituras, encontrei claramente a descrição que Deus criou o homem para conferir-lhe imortalidade, ou, em outras palavras, para viver eternamente.





Este homem como ser moral livre, isto é: dotado de livre-arbítrio, devia demonstrar primeiro a disposição de obedecer ao seu Criador, de viver em harmonia com os santos princípios do governo divino. A imortalidade era, pois, condicional. Narrando os atos de Deus na criação do homem, o autor dos escritos sagrados diz:
"Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar." E lhe deu esta ordem: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres certamente morrerás". Gênesis 2:15 a 17.
Notem: no dia em que comeres do fruto desta árvore morrerás. O fato de que o Criador alertou nossos primeiros pais sobre a morte revela que eles não eram imortais. Obedecer a Deus naquele ponto - uma pequena exigência - era, pois o ponto de prova. Adão e Eva não obedeceram e ficaram sujeitos à morte, mal que passou a todos nós, seus descendentes. O que o livro de Gênesis relata sobre a criação do homem confirma o que estou dizendo. Lemos em Gênesis 2:7:
"Então formou o Senhor ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente".
Como vemos, Deus empregou dois elementos: o pó da terra e o fôlego da vida. Ambos foram necessários para que o homem existisse. Podemos imaginar o corpo de Adão formado pelas mãos divinas: perfeito em cada detalhe. Os órgãos internos e o cérebro, todos prontos para funcionar. Mas faltava vida. Então Deus soprou nas narinas do homem "o fôlego da vida". E o resultado da união do corpo com o fôlego da vida foi, diz o texto, que:
"o homem passou a ser alma vivente"
A tradução brasileira diz:
"...e o homem tornou-se um ser vivente".
A união do corpo com o fôlego da vida é que resultou numa alma, ou ser vivente. Assim, a alma vivente inclui o corpo. Várias vezes o Sagrado Livro refere-se ao homem como mortal. No livro de Jó lemos:
"Seria porventura o mortal justo diante de Deus?" Capítulo 4:17.
O salmista escreveu:
"... saibam as nações que não passam de mortais". Salmo 9:20.
A única vez que a palavra imortal é usada nas Escrituras é em referência a Deus. Se somente Deus possui imortalidade, segue-se que nós homens não a possuímos. Somos mortais.
No original hebraico o Antigo Testamento emprega a palavra nephesh (alma, ser vivente) 752 vezes, e a palavra ruach (espírito), 400 vezes. No original grego o Novo Testamento emprega a palavra pneuma (espírito) 385 vezes, a palavra pshuche (alma, ser vivente), 105 vezes, ou um total, para as quatro palavras, de 1642. Em todos esses casos nenhuma dessas palavras é acompanhada da expressão imortal. Isso seria estranho se de fato a alma, ou o espírito fosse imortal.
Se as Escrituras não ensinam a imortalidade do homem, de onde veio à crença nela? A imortalidade vem de conceitos das religiões étnicas da índia, da Pérsia e do Egito. Esses conceitos foram abraçados por poetas da antiga Grécia, adeptos de variados cultos e religiões de mistério. Por fim eles foram fundidos por Platão, considerado o maior dos filósofos gregos numa complexa doutrina da imortalidade da alma, com distinção entre alma e corpo, e identificação da alma com a mente.
Cerca de 150 anos antes de Cristo o postulado da imortalidade penetrou no judaísmo através de Filo, judeu filósofo de Alexandria que alegorizando o Antigo Testamento, fundiu as idéias de Platão com doutrinas do judaísmo. E cerca de 180 de nossa era, a crença na imortalidade da alma penetrou na cristandade, sendo Antenágoras, filósofo grego que abraçou o cristianismo e exercia certas funções em Alexandria, o primeiro escritor cristão a esposar a doutrina platônica da imortalidade da alma. Essa crença passou depois a influenciar cristãos do norte da África, entre eles Tertuliano, de Cartágo; Orígenes, de Alexandria; e Agostinho, de Hipona. Por volta do ano 600 da nossa era a crença na imortalidade do homem provinda de Platão, havia se propagado entre os cristãos. Porém a Bíblia ensina que o homem é mortal, candidato á imortalidade. O que quer dizer que a imortalidade é condicional. Se a imortalidade é condicional, que devemos fazer para alcançá-la? O precioso bem, perdido pelo pecado, é posto ao nosso alcance mediante o Salvador do pecado - o Senhor Jesus Cristo. A Escritura diz:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16.
Se crermos em Cristo, se O aceitamos como nosso Salvador pessoal, somos perdoados e libertos do poder do pecado. Então, no dia final, ao voltar o Senhor para receber os vencedores, seremos vestidos da imortalidade. São do apóstolo Paulo as palavras:
"Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar a última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória". I Coríntios 15:51 a 54.


Aí está: O vencedor do pecado receberá imortalidade quando Jesus voltar. Você deseja aceitar Jesus como Salvador e receber também a imortalidade? Abra então o seu coração e deixe Jesus habitar em você.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Crime e Castigo de Fiódor Dostoiésvsky

Veja do lado direito desta página minha
recomendação deste fascínio literário.





quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SOU UM NADA


Às vezes canso, ao ponto de que escrever se torna um martírio, ao ponto de ler é uma exceção ao ponto de que me esforçar é uma tortura. Imagino que isso ocorra não por causa de terceiros, pois seria hipócrita em não assumir meus erros, não porque vivo acusando os interferentes por que isso seria irresponsabilidade, não porque não repondo pelo que faço ou deixo de fazer, é simplesmente uma inércia. Acontece comigo, com meu visinho e até com você caro leitor, é dia da improdutividade, saímos do nada e chegamos a lugar nenhum.

Seria muito bom se isso fosse apenas uma vez ou outra, mas o pior é que não, isso é muito comum tanto que os parlamentares do nosso país e de tantos outros, vivem este mal continuamente, deve ser pelo motivo processual da profissão, algo do tipo: Hoje é praia.
Não, não é o mal da religiosidade, não é o mal da rotina e outros males da vida é simplesmente uma inércia e algum “espiritual” lendo poderia dizer: “mente vazia, oficina do diabo” calma eu esclareço minha mente esta fervilhando de pensamentos, mas a prática vai mal, e bom seria se mais gente aderisse a minha causa, reconhecendo o lado frágil de não praticar o desejado, de não ir para as ruas e dizer o porquê de nossa existência e expressar a finalidade de nossa breve passagem por aqui. Hoje é dia de praia, parei de ler, escrevendo o que deveria fazer, mas apenas estou na teoria, deve ser a agonia da caminhada, os calos do processo, a dor da burocracia, a tristeza da rotina, o vazio do Supremo, não porque me deixou, antes porque não o procuro. Deve ser inveja dos anjos, deve ser fracasso das tentativas de acertar, deve ser a alma que grita pela cidade chamada imaginação, onde se houve passos que de solitários aprenderam ire vir sem nada encontrar, há dias que não há bons livros para se ler, imagino que seja a inércia dos escritores, puramente não penso em nada, pois só de parar de pensar me canso.
É como saber o que pode ser dito sem saber o que dizer, é como querer ler sem ter palavras que foram escritas, é assim nada de nada, no vazio do pensamento vago, na varanda do ermo, nos escombros do deserto, é nada mesmo. Mas acho que poderei um dia isso entender, mas a inércia não me deixa imaginar o futuro, pois estou limitado ao presente, lamentável temporalidade, antes fosse eterno como é o Eterno, mas sou um nada que reconhece que Ele é tudo, e que isso basta, e que isso é tudo, e que mais que isso é muito, pois me dou por satisfeito de ser nada que tem O Tudo dentro do meu nada.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010



























VIDEO AMADOR DE JERUSALÉM

Faço das minhas, as palavras dele.

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo. C. S. Lewis

REFLEXÃO

Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?