AULAS DE GÊNESIS ATÉ CANTARES DE SALOMÃO POSTADAS ABAIXO

IV CIENTE AGORA NO CENTRO DE CONVENÇÕES HOTEL PRESIDENTE, INSCREVA-SE: 34-8855-6892

quarta-feira, 12 de maio de 2010

É preciso que a igreja mude, para que os Jovens não se mudem?



No dia 25/06/2008 saiu uma matéria veiculada pela Revista Isto É sob o título “A fé da juventude“, que reuniu alguns estudos feitos no Brasil sobre o perfil religioso de nossos jovens, é mais uma comprovação de que a religiosidade, compreendida como a ligação entre o físico e o metafísico, esta indo de mal a pior. Com uma relatividade sem antecedente onde tudo é valorizado se não proibir o prazer.
Esta pesquisa não aborda a abrangente complexidade dos efeitos colaterais do afastamento dos jovens em muitas igrejas, sem falar do desinteresse destes por práticas que sempre nortearam o compromisso básico dos cristãos, porém, e apesar disso, é possível perceber nitidamente algumas características comuns implícitas ao pensamento global, servindo como alerta ao jovem cristão inserido nesse contexto.
Observe atentamente algumas características do perfil do jovem religioso brasileiro constatado pela pesquisa:
§ O jovem escolhe professar uma determinada religião por iniciativa própria, não por orientação familiar ou costume;
§ Crescimento dos crentes sem religião (ou crentes sem igreja);
§ A fé é mais antropológica do que teologal;
§ A religião é escolhida por uma questão de gosto;
§ Aversão às instituições religiosas formais;
§ Prática ecumênica;
§ Ausência de valores morais;
§ Ausência de compromisso.
É possível a apartir disso ver claramente, que a religião é considerada mais como uma questão de “conveniência do que de Verdade”, os jovens permanecem professando “fidelidade eclesiástica” se isso lhe convir, e há uma aversão as formalidades religiosas, consideradas por estes, métodos ultrapassados de conduta.
Estas análises levaram o pastor, jornalista, chefe de Jornalismo da CPAD e escritor Silas Daniel, a escrever em seu premiado livro pela Associação de Editores Cristãos (Asec) como Melhor Obra de Apologética Cristã no Brasil em 2008 A Sedução das Novas Teologias (CPAD), dizer que esse fato de “demandas” da pós-modernidade, com os seguintes aspectos:
(1) a “necessidade” de relativar os dogmas
(2) a “necessidade” de romper com as instituições
(3) a “necessidade” de desconstruir sistemas
(4) a “necessidade” do prazer como sentido da vida.
Ele continua dizendo que:
“Entorpecidos por essas falsas necessidades que nos são impostas, muitos cristãos no Ocidente estão relativisando sua fé, mudando sua mentalidade em relação à Bíblia, à Igreja e a Deus” e isso, infelizmente, já está acontecendo também no Brasil.
Esses típicos jovens cristãos, cujo número cresce cada vez mais, são os seguidores do que denominamos teologias pós-modernas, que nada mais são do que tentativas de adaptar o evangelho a essas ditas “demandas”, ou seja, aos princípios da pós-modernidade. Outro ponto abordado por Silas Daniel no livro acima mencionado e que ficou evidente nas pesquisas é a aversão de alguns religiosos às instituições formais, não obstante à suas práticas de vivência teológicas ou se preferir dogmáticas, fato esse compreendido pela teologia como “Igreja Emergente”.

Como escreve Silas Igreja Emergente ou Igreja Pós-moderna, como também é chamada, é um movimento nascido no meio evangélico e que procura atrair cristãos influenciados pela pós-modernidade, principalmente aqueles cristãos sem igreja ou que se definem como desiludidos ou insatisfeitos com suas igrejas ou com todas as igrejas. Gente que se diz cansada ou frustrada com a organização e a tradição de suas denominações (o que chamam invariavelmente de “legalismo”, termo que também tem outros sentidos para os emergentes) e com o “sistema” e “jeito de ser” do meio evangélico.
Basicamente, vislumbra-se a tentativa de uma libertação do “homem religioso” para que esse professe sua fé de acordo que aquilo que acha melhor para a sua vida “espiritual”, afastando-se dia-após-dia dos dogmas da religião e do compromisso, elevando a demanda de novos conceitos sobre os jovens na pós-modernidade, acentuando a diversificação das formas ativas da “fé” dos tempos modernos.
Se fosse necessário escreveríamos livros e mais livros sobre técnicas e articulações para o devido condicionamento destes jovens em nossas instituições, ao que não me dou ao trabalho por assim crer que as formas são variáveis, mas o apego a Deus e a Sua palavra são insubstituíveis e de extrema importância em horas como esta.
Por Marcelo Marques

4 comentários:

  1. A situação é crítica.
    Ouvimos todos os dias que os jovens são a igreja do amanhã,e me preocupo com que tipo de pastores os meus filhos terão convívio.
    Vivemos dias onde é normal o que era repugnável a alguns anos atrás,e hoje aquilo que achamos absurdo pode ser vivido pelas gerações futuras como se fosse algo normal(casamentos homossexuais,igrejas de nudistas,tatame de vale tudo nos púlpitos).
    Não sou saudosista,porém tenho saudades o que é diferente.
    Resta-me orar como orou o profeta:Renova nossos dias como dantes.

    Daniel Dantas

    ResponderExcluir
  2. Parabéns! Lendo esse texto, lembrei-me de um versículo que procuro sempre ter na minha mente “E também todos que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12) Muitos “cristãos” e jovens principalmente, quando começam a sofrer perseguições, procuram correr do evangelho que é “vivo” na vida deles somente a partir das renúncias, buscam aquilo que os agradam e não agradam a cristo, egocentrismo é a palavra certa.

    Se essa geração é a igreja de amanhã, estamos perdidos!

    ResponderExcluir
  3. Sim, concordo mas percebo que é vendo ambos os lados da face que conceguiremos ter ampla abordagem do que pode ser feito. M.M.C

    ResponderExcluir
  4. Olá,
    Tive contato com o teu blog no da Sociologia.
    Agora vim conhecê-lo e seguí-lo.
    Desde já és convidado a visitar o meu.
    Quanto às igrejas, notadamente, as tradicionais e grandes, sempre andaram de mãos dadas com o poder político e econômico. Haja vista que inserem-se entre as instituições bilionárias do mundo. As corporações não religiosas explorando mão de obra e as religiosas servindo de para-choque entre exploradores e a desesperança dos explorados.
    Para as igrejas vale aquilo que vale para os políticos, ou se alinham de fato com o povo ou terão dificuldades de sobrevivência ao longo do tempo. Aí terão que adotar a prática daqueles que vivem trocando de partido.
    Quanto aos jovens, por que cada vez mais cedo e em maior volume consomem bebidas alcoólicas?
    Falta de esperança num porvir digno, seguramente, é a causa primeira. As igrejas podem contribuir e muito, mas faz-se necessário que emparelhem discurso com prática.
    Saúde e felicidade.
    João Pedro Metz

    ResponderExcluir

Seja um crítico, comente aqui sua opnião. Eu responderei assim que possível.

VIDEO AMADOR DE JERUSALÉM

Faço das minhas, as palavras dele.

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo. C. S. Lewis

REFLEXÃO

Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?