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segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Deus que não dá brinquedos


Tanto para a boa quanto para a má formação do pensamento, há momentos que são cruciais, e diferenciam no processo de soma daquilo que defina nossas vontades.
Em minha infância me recordo de meu pai, que faleceu no ano de 1986, eu aos 6 anos de idade, consegui acumular informações sobre a pessoa austera que foi papai. Minha mente registra aspéctos superficiais daquele que de fato o conheço não por aquilo que detudo me lembro, antes por aquilo que as pessoas dizem a seu respeito.
Comparando é mesmo que ocorre com quem não teve nenhuma experiência com Cristo, epor assim ser nunca se arregimentará para viver suas própias convicções, antes, terão o dissabor de viver segundo as experiências de terceiros. São imitadores e não calculam o que estão perdendo, pois assitem a arquitetos testemunhos televisivos, enquanto poderia sentir a plenitude de Deus em mesmas.
Em meados da década de 80, em uma tarde gostosa de domingo no interior de Goiás típica tarde desertíca nas ruas de uma cidadezinha onde o que de fato esperávamos era começar o telejornal para que, lá se fosse mais um final de semana, mamãe e eu aguardavamos para que só então fossemos dormir.
Mara minha irmã tinha 9 meses de vida e incrivelmente dormia por horas seguidas descansando nos braços de nossa mãe, era tudo muito simples, e me admiro como recordo de muitos detalhes, a viela onde morávamos chamava-se: Tira Dentes, em homenagem ao ativista político que representa a inonfidência mineira, brincávamos enquanto havia folego, ali tinhamos a possibilidade de vivênciar nossas primeiras espectativas e formava-se ali nossas extruturas do pensamento.
A maneira como era forjado o comportamento durante as brincadeiras, a maneira como lidávamos com as nossas frustações, o interesse pelo primeiro processo de trabalho em grupo, era solo para o plantio do aprendizado.
Matizes de cores, de cheiros, de tatos me recordo da primeira vez que minha vó Divina (Vó Zica) como todos a chamavam nos deixouentrar em sua horta, tinha pés de couve, alfaces, repolhos que creciam à pouca sombra de um coqueiro. Nas manhãs antes de sair a escola gostava de me dirigir até ali para ver as borboletas, eram lindas, descançavam sob as plantas, haviam abelhas que o zumbido uniforme vinha de uma Dama da noite bela e arbustiva com um aroma inebriante de suas flores, ela tinha mais ou menos 2 metros de altura, tinha folhas perenes, ovais e brilhantes e naquela primavera estava carregada de numerosas flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, que exalavam um intenso perfume, principalmente à noite mas que pela manhã ainda era inconfundível.
Em nossa humilde casa, já estava acostumado a ouvir os pedais da bicicleta de meu pai esbarrando no muro feito de taipas, mista com paredes de barro e uma pequena parte feita de lonas plásticas que estendia-se pela lateral e formava o restante da casa. Naquela tarde como já acostumado corri para ver meu pai, um homem que sempre o vi como alguém superior, alto, forte, estável, alguém que sempre foi um referêncial de refúgio. Mas que hoje percebo que não desfrutei como podia deste deste abrigo. É assim na maioria dos casos de pessoas que vivem no saudozismo o que é um grande mal.
Meu pai era a imagem de alguém que era demasiadamente austero, seus grandes braços vestido por uma camisa de seda, que fazia sucesso para aquela época, era como duas pilastras estêndidas ao sabor do movimento em perfeita sintonia com as também longas pernas.
Me acostumei a ver estas pilastras se dirigindo a mim com um pequeno e importantíssimo brinquedinho em mãos, me entregando eu o colocava em uma caixa de papelão junto mais um turbilhão de outros pequenos brinquedos.

Papai obviamente não sabia mais aquilo era o que mais tarde me lançaria em um onda deprimente de fruastação. Aos seis anos ele faleceu, e com ele foi todo o equilíbrio que poderia ter nossa família, minha mãe dona de um problema cardiovascular, foi uma guerreira mas não conseguiu muito para melhorar nossa qualidade de vida, vivíamos com apenas o salário mínimo da aposentadoria pela indenização da morte de meu pai.
Brinquedinhos eu não tive mais, e minha pegunta era sempre a mesma: porque não posso ter mais brinquedos.
Por vezes sei que muitos também fazem a mesma pergunta, frustados pela ausencia do Pai ficam sem brinquedos, mas o que dizer de tantas outras estruturas que nos dão a vida.
Esta presença por diversos fatores pode ser ausente e não olhamos para ver que o Pai esta do nosso lado perto e caminhando junto conosco, sendo o de sempre: O guerreiro, O mestre, O forte, O seguro e perfeito. E ainda não lhe respondi: porque não tenho mais meus “brinquedinhos” , pelo simples e obivio motivo que você cresceu, e sua mãe, a vida, quer lhe apresentar uma outra realidade.
Pergunte-se, e responda, você já não tem muitos brinquedos? sei que assim como eu em minha infância você deve ter inúmeros espalhados pelos carpetes que escodem as bases dos mais importantes pisos da vida, é preciso ver que o mais importante não são os brinquedos e sim o ato de amor.O que falta é a compreensão, Deus não quer lhe dar brinquedinhos e sim experiências.

“Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros.”
Kung-Fu-Tse Confúcio

Os humanos têm uma falicidade gigante em consumir, diga-se de passagem que somos todos iguais, alguns em larga e outros em menor escala, sabendo que os ocidentias são os mais gastadores e o Braisl perde apenas para os estados Unidos da América em matéria de produção de lixo, aquilo que é execesso nós não usamos, porém conseguimos fazer com que isso seja um mal para todas as esacalas socias.

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