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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O prazer de ensinar


A evolução do ensino:

A escola sempre se refere ao livro como algo positivo na educação de seus alunos, não poderia ser diferente, afinal as instituições de ensino se sustentam em textos impressos para educá-los. Seus professores foram formados nessa cultura e nada mais natural do que passar essa maneira de aprender para as novas gerações. Mas vejo uma oportunidade de rever todos os nossos conceitos de ensino alcançar algo ainda não feito, fazer nossos alunos apaixonar-se pelo ensino, me lembro de dois exemplos pessoais, no que diz respeito a metodologia de ensino, são eles:

-Na quase extinta pré-escola, tive uma professora encantadora, Maria Aparecida, seu forte era exposição, ela nos vestiu a caráter de índios, com isso nunca me esqueci do dia 19 de Abril que é o dia deste admirado povo, bem como os seus hábitos e etc. Ela soube que para nos envolvermos nesta causa era necessário passarmos por uma transformação da realidade deles.

-E na faculdade tive um outro professor Leandro Viana, ele nos levou a ser críticos, falava coisas que chegava próximo a barreira do insuportável, pois o que depois disso fosse dito seria loucura inimaginável, com isso surgiu os confrontos e isso era empolgante, pois nos levava ao questionamento e não ao balançar de cabeças em gesto de concordância que nunca entenderam ao certo muito do que até ali depois de anos de estudo foi falado. Críticos, ele nos mostrou como se tornar um.

Com isso cheguei à conclusão lógica que muito do passado e também do atual pode e deve ser usado para aprimorar a aula, enriquecer nossa didática para o empenho da nova geração de formadores de opinião que espero sejam muito felizes e alcancem êxito.
Mas posso observar que o que perdura é o apego aos arcaicos e retrógrados métodos de ensino como o excesso de apego ao livro sem o exercício da imaginação, uma ampla pesquisa da NEA (National Endowment for the Arts), uma agência do governo norte-americano para o acompanhamento do desenvolvimento das artes no país, apontou tendências nada reconfortantes para os defensores do livro como principal instrumento de formação escolar. Entre 1984 e 2004, o número de adolescentes de 13 anos que nunca leram um livro aumentou de 8% para 13%, enquanto o dos que lêem diariamente baixou de 35% para 30%. Pode não parecer catastrófico, mas o problema aumenta consideravelmente conforme a faixa etária: entre os jovens de 19 anos, ou seja, entre aqueles que estão deixando a escola, esses números passaram de 9% para 19% entre os que nunca leram e de 31% para 22% entre os que se dedicam todos os dias aos livros.Os dados são mais reveladores quando notamos que nesses 20 anos o número de crianças que lêem diariamente por prazer permaneceu praticamente inalterado (de 53% para 54%), mas esse hábito cai vertiginosamente com o avançar dos anos: entre os adolescentes de 17 anos a porcentagem era de 31%, em 1984, de 25%, em 1999, e chegou a 22% em 2004. Ou seja, se o objetivo da escola nos Estados Unidos é formar leitores, ela fracassa.

Outros Tempos:
A sociedade deve modificar suas formas de ler e de lidar com textos sim, o mesmo não se pode dizer da sala de aula. "A escola anda de patinete e a sociedade, de avião", brinca Regina Zilberman, da UFRGS. Ela desconfia que o ambiente escolar corra o risco de se tornar dispensável caso não se prepare para abarcar outras formas de leitura amplamente disseminadas pela mídia e cada vez mais acessíveis a todos os grupos da população.
A escola precisa se atualizar, hoje ela é uma instituição entre tantas outras e que precisa descobrir como vai se especializar no trato do conhecimento. O grande objetivo da escola deve ser atrair seus alunos ao âmago do ensino, com prazer de quem vê o estudo como algo encantador.
O professor deve usar bom senso e criatividade na preparação de suas aulas, fazendo uso das mais diversas formas de mídias no seu planejamento de ensino e nas suas metodologias.
De qualquer modo, são poucas as instituições de ensino e os professores preparados para trabalhar com outras linguagens e, quando se sentem ameaçados por suportes que não dominam, tendem a refutá-los. Eu não vejo as linguagens como coisas estanques, mas dinamicamente numa sociedade. Por isso mesmo, nenhum meio deve ser excluído mesmo porque são conquistas culturais que provaram ao longo dos anos que servem para o enriquecimento da comunicação humana. O que importa é fazer com que tudo seja válido para todos.
Por Marcelo Marques

3 comentários:

  1. Concordo com o seu texto, pra falar a verdade, acho que realmente falta amor por parte de alguns professores, que por sua maioria, se atentam piamente no conteúdo do livro, é quase que como o cavalo, com aquele negócio nos olhos, só existe uma visão a seguir. Louvo a Deus pela oportunidade de tê-lo como professor, gosto de sua didática e principalmente quando nos apresenta os vários caminhos e ou pensamentos a cerca de algun assunto e logo em seguida nos apresenta o que você defende, isso sim é um ato de amor ao ensino.
    Em cristo, Jeovanir

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  2. Gostaria de saber sua opinião sobre a atual greve de professores de Uberlândia. O que falta? Dinheiro? Os olhos atentos do governo? Ou será que falta somente "O prazer de ensinar".
    Jeovanir.

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  3. Jeovanir agradeço a pergunta, percebo erros por parte da administração pública.Atualmente o insentivo ao piso salarial de professores de nossa região é muito pouco relevante, e isso é o que faz 60% da categoria estar de braços cruzados.

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Faço das minhas, as palavras dele.

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo. C. S. Lewis

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Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?